quarta-feira, 31 de maio de 2017

LIXO-LIXO

Quão difícil é transformar o lixo em algo usável.

O inverso é fácil de praticar.

Essa assertiva vale tanto para o lixo-lixo quanto o lixo-gente.

terça-feira, 30 de maio de 2017

PLANTAR

Parece fácil, mas plantar para o futuro não é.

Plantar
Semear sementes
Do bem
Do bom.

Plantar sonhos
Daqueles acordados.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

FÉ E ESPERANÇA

Se não tivermos fé, pelo menos tenhamos esperança.

Não podemos perder a esperança por dias melhores.

domingo, 28 de maio de 2017

QUEM SE LEMBRA?

"Grande instrutora"

É raro hoje ver-se alguém fazer essa declaração feita pelo doutor Milton Marques que Dona Neri, sua professora, fora sua grande instrutora.

Na verdade, os tempos mudaram e as ideologias tortas semearam seu evangelho por todo mundo e a toda criatura, segundo o qual, ninguém ensina ninguém, mas de repente o que era chamado de professor, aprende tanto ou menos que ensina.

Dessa forma, o joio foi semeado e bem espalhado.

Quem se lembra quando o professor instruía e disso os alunos se orgulhavam?

MILTON MARQUES ENTREVISTADO NO JORNAL DE UPANEMA

Continuação de domingo passado

JU: Como era a educação na época?

MM: Em torno de 50, quando Dix-sept foi eleito governador, Upanema tinha uma pequena escola, mas as professoras tinham votado em Zé Varela. E naquele tempo as coisas eram políticas, acho que muito mais que hoje.
E essas professoras foram transferidas, ficando a cidade sem escola. Até que um cidadão chamado João Melo, de Macau, que tinha uma fazenda em Upanema, trouxe essa coisa boa para Upanema.Contratou Dona Neri Gonçalves e outra professora que não lembro o nome...
Tem Toinha Bezerra também. (Nota do blog: Toinha é Tonhita de Venceslau). Naquela época Neri Gonçalves foi a minha grande instrutora.
A escola era nada mais que a mesa de sua casa, um grupinho de 13 ou 15 , e íamos todo dia para lá. Ali a gente aprendeu bem até voltar à escola Professor Alfredo Simonetti, onde fizemos até o quarto ano primário, que era o máximo que se podia fazer em Upanema. O quinto ano tinha que ser feito em Mossoró ou parar. Foi nesse limite que muitos de nossa época pararam.
Eu vim estudar em Mossoró. Vim para a casa se Seu Né Bezerra, que era primo de meu pai. Ele me aceitou aqui. Naquele tempo era assim: os estudantes iam para a casa de familiares.
JU: O senhor veio sozinho?

MM: Eu vim sozinho. Somente eu que vim. Eu achei tão ruim vir porque na época Mossoró era muito distante. Era uma viagem longa. Não tinha estrada. Na época de chuva ficava interrompido. Tinha aquela chamada Serra Mossoró que era muito perigoso. Todas as vezes que passava-se lá, tinha-se muito medo, aquela serra do Carão que fica depois do Poré. Hoje é daquela maneira, imagine antes, subindo com os mistos (caminhões que faziam a linha para Mossoró).
Então eu vim para Mossoró e só tinha dois caminhos: ou estudava muito para passar no Exame de Admissão ou voltava pra casa em Upanema para fazer o que eu fazia antes que era carregar água no ombro para casa e dar água ao gado. O Exame de Admissão era uma espécie de minivestibular que tinha que se fazer para estudar a quinta série. Era muito difícil. Chorei muitas vezes com saudade de Upanema, porque era uma vida alegre, uma vida muito boa, jovem, sadio, com vários amigos, correndo na rua de um lado para outro, brincando, rodeando a Igreja com uns carrinhos de rolimã. Mas a verdade é que eu passei no Exame de Admissão e fiz o Ginásio em Mossoró, o primeiro científico no Diocesano Santa Luzia, porque só tinha em Mossoró o primeiro lá. No segundo ano eu fui para João pessoa no mesmo processo. Uma família boa, conhecida nossa.

(Continua)


NUBLADAS

Entre a manhã e meados da tarde a cidade está nublada e com sinais visíveis de chuva.

MENINO FEIO TOCADOR DE BERIMBAU

"Menino feio
Tocador de berimbau
Toma a coruja
E o pinica-pau
Eu vi um ninho
Lá no olho da jurema
Aquilo tudo é astúcia
Da cumade sariema."

Os versos acima era musicado por nós meninos acompanhado pelo berimbau.

Éramos felizes e sabíamos.


sábado, 27 de maio de 2017

AINDAS

A água ainda é um dos bens mais indispensáveis do ser humano.

O transporte de água pelo carro-pipa para abastecer comunidades sedentas ainda é necessário no nosso meio, em plena era da informação avançada.

Fim dos anos 60 e entrada dos 70 havia esse mesmo quadro quase dantesco: carros-pipa na estrada para abastecer as casas sedentas. Onde eu morava na zona rural as pessoas esperavam pela manhã pela preciosa, cada família munida de baldes grandes ou pequenos e até potes de barro.

E projeto de mudança que é bom, nunca chega.

CONCENTRAÇÃO NUM MUNDO BARULHENTO

O mundo está a cada era mais barulhento.

O barulho dos carros e outros veículos, somado ao som estridente dos paredões e paredinhas tornam o mundo mais barulhento.

Assim, não podemos nos concentrar com eficiência num quadro desse.

Mudar é palavra proibida, pois o número de carros e sons aumenta. O problema tende a agravar-se.

QUE PALAVRA!

Bafo: sm. Ar exalado dos pulmões. Gíria: Conversa fiada. (Minidicionário Aurélio).

Calor, mormaço. Fig. Aconchego, abrigo. (Minidicionário Escolar Dermival Ribeiro Rios).

As definições acima não se contradizem, mas se complementam.
Vale lembrar que entre nós, a palavra bafo não é usada como conversa fiada ou aconchego.


Provavelmente sejam utilizadas noutras regiões do país.


sexta-feira, 26 de maio de 2017

NOVE DE JUNHO

Nove de junho é a nova data para o término da campanha de vacinação contra a gripe.

Há muita gente que está dentro do alvo que ainda não se vacinou. A meta é noventa por cento.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

BAFO

Entre a tarde e entrada da noite tivemos uma ligeira neblina, que produziu um bafo de chuva daqueles.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

IMUNES

A campanha de vacinação contra a gripe está na reta final. Findará no próximo dia 26, sexta-feira.

Funcionários da saúde é um dos alvos da campanha.

terça-feira, 23 de maio de 2017

PRIVATIZAÇÃO

Corre a notícia na imprensa do Rio Grande do Norte que a Companhia de Água e Esgoto do Rio Grande do Norte pode ser privatizada. Ainda está em estudos.

O assunto deve voltar à tona, tudo porque não se privatiza de um dia pra outro.

A CAERN expandiu-se no estado do RN, vindo pra Upanema em 1978, no governo Lavoisier Maia.

Estava presente na praça Padre Adelino no dia da inauguração.

A cidade recebeu com alívio o serviço, pois a maioria da população só tinha as cacimbas como fonte de água e o ombro pra carregá-la até a casa. Raramente uma pessoa tinha um animal pra esse serviço.

Com a chegada da empresa, muita gente ainda continuou no sofrimento, seja porque não tinha condições de ter o serviço, seja porque a água era pouca e consequentemente o serviço não era bom. Traduzindo: a água não chegava nas torneiras.

Sua privatização poderá melhorar os serviços. Ou não, diria Caetano.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

TRÊS VEZES

Durante os meus cinquenta e um anos de existência, vi, através da imprensa, três pedidos de impeachment pela OAB contra presidentes do país.

Primeiro foi com Collor. Depois Dilma.

Agora é a vez de Temer. Já há alguns pedidos formalizados.

Os dois primeiros já viraram história. O último também já está na mente das pessoas e será registrado nos livros históricos.

domingo, 21 de maio de 2017

MILTON MARQUES ENTREVISTADO NO JORNAL DE UPANEMA.

A seguir, alguns trechos da entrevista que o Dr. Milton Marques concedeu ao JU, edição de 29 de maio de 2004.

Dr Milton faleceu no dia 22 de abril do ano em curso.

Jornal de Upanema: O senhor nasceu em Upanema?
Milton Marques: Eu nasci em Upanema em frente a igrejinha de Nossa Senhora da Conceição. Por sinal, a casa ainda existe. Foi modificada um pouquinho a frente e as portas.(Nota do blog: provavelmente é a casa onde mora hoje o senhor Manoel Bacurim).
Quando estava com quatro anos de idade, meu pai faleceu. Foi o primeiro tabelião de Upanema e chamava-se Francisco Marques de Medeiros. Tem, inclusive, uma rua com seu nome. (Nota do blog: a rua onde funciona o sindicato rural, farmácia de Nelson, etc.)
Eram três filhos: Manuel, Mário e eu. O cartório passou para José Calazans Freire, que é meu tio.
Lembro quando chegou a energia elétrica. A amplificadora, que era um pequeno serviço de som colocado na torre do mercado.

JU: O senhor lembra os colegas de infância?

MM: Lembro de Josafá, bom de bola. A gente queria sempre que ele jogasse no nosso time. As bolas eram de meia ainda. Arlindo Oliveira, Zé Cabral e Valter foram meus conterrâneos também.

(Continua)

QUEM SE LEMBRA?

Naqueles tempos de menino, o cavalo de talo era um dos nossos passa-tempos preferidos.

Como se fosse um pegasus, montávamos como fôssemos voar.

Na verdade, voávamos baixo, juntamente com outros da nossa idade.

Não consta na nossa memória essa prática saudável entre meninas.

Éramos guerreiros, mas nunca meninos que pensavam em fazer mal aos outros.

Quem se lembra disso?

sábado, 20 de maio de 2017

QUE PALAVRA!

Badameco:sm. João-ninguém.
João-ninguém: indivíduo sem importância.

Badameco é uma das muitas palavras da língua desconhecida pelos usuários da língua.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

NO PREGO

A água não está chegando nas torneiras.

Parece haver problemas nos canos ou "pregos" no motor.

Eis a dúvida de nós consumidores. Enquanto isso, a gente se vira como pode.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

DISCIPLINA É FUNDAMENTAL

A disciplina é fundamental em todos os quadrantes da vida.

E quando se trata de algo relacionado com aprendizagem, ela não perdoa. Um indisciplinado não aprende a tocar um instrumento sem a disciplina.

Assim, muitos que dizem sonhar em ser isso ou aquilo mas não abrem mão da indisciplina, o sonho vai virar pesadelo.

INSCRIÇÕES NO ENEM

O prazo para inscrever-se no ENEM finda na próxima sexta, 19.


quarta-feira, 17 de maio de 2017

MAIS UMA VEZ, O FRIO

O friozinho que tem o mês de junho o ponto máximo, já chegou.

Uns reclamam do calor, mas também reclamam do frio entre a madrugada e manhã.

Vá entender o povo!

terça-feira, 16 de maio de 2017

EM BUSCA DA PERFEIÇÃO II

Assim, qualquer profissional precisa buscar a perfeição em tudo o que faz.

Um fabricante de móveis não pode contentar-se em fazer uma cadeira bem feita. Quanto mais bem feita, melhor.

Com os prestadores de serviço é e deve ser assim.

No serviço público não é, mas deveria.

EM BUSCA DA PERFEIÇÃO

Nosso alvo é a perfeição em tudo que fazemos, mesmos que cometamos muitos erros por sermos imperfeitos.

Esse pensamento serve para todas as pessoas.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

CELULAR E LIVRO

Na labuta diária na escola, constatamos quão viciados estão os alunos no celular.

Parece moralismo barato, mas não é. Constata-se que a pesquisa escolar é coisa rara. "Todos estão surdos" e não conseguem entender o valor da pesquisa. As redes sociais de bate-papos fazem deles leitores, mas deficientes e só os empurram de ladeira abaixo.

Enquanto isso, a leitura dos livros é deixada pra trás. Fica o alerta.

domingo, 14 de maio de 2017

QUEM SE LEMBRA?

Quem se lembra das tevês antigas?

Das tevês antigas a mais lembrada pela geração dos cinquentões, mesmo dos que não a possuíam, é a telefunken.

A Philco e Phillips também são lembradas.

Tinha a marca Colorado, mas só lembrada por pessoas um pouco mais velhas.

Os que se lembram desses primeiros aparelhos não se esquecem dos malabarismos que faziam para assistir a um futebol, filme ou novela.

Os mais conhecidos eram o subimento na casa para posicionar melhor a antena ou botar um pedaço de bombril nela.

Nada disso fizemos lá em casa, pois esse aparelho era artigo de luxo.


POR CAUSA DE UM MAXIXE, FILHO LEMBRA DA MÃE

Nos tempos difíceis, as pessoas comiam maxixe no café da manhã, no almoço e no jantar, se fosse o caso.

Num desses banquetes de maxixe, um cara bastante faminto sacudiu um na boca sem imaginar o quanto estava quente. O bicho tava fervendo feito o sapirico.

O cara com vergonha de botar pra fora na presença de todos, resolveu aguentá-lo na boca até ele esfriar.

Depois de alguns segundos, uma lágrima começou a escorrer. Um dos presentes perguntou curioso:

- O que foi? Tá chorando por quê?

O homem não se enrolou e respondeu:

- É que hoje está fazendo vinte anos que minha mãezinha morreu!




sábado, 13 de maio de 2017

QUE PALAVRA!

Badalo: sm. Peça de metal pendurada no interior do sino, chocalho, etc., para fazê-los soar. (Mini dicionário Aurélio).

Boca de badalo refere-se a alguém que fala demais.


sexta-feira, 12 de maio de 2017

TEMPO DE LER E ESCREVER

A leitura é chave que abre portas. No campo do conhecimento, especialmente na escola, o aluno que muito ler tem muita chance de vencer nos exames que participar.

O ENEM está às portas para testar a capacidade ou o fracasso dos alunos.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

O VALOR DAS COMPARANÇAS

A comparação é importante para que vejamos que caminho devemos tomar, seja no particular ou público.

Na escola, o aluno que sabe comparar sai ganhando. Ao redigir um texto, a comparação entre dois fatos, duas sentenças, é importante, pois enriquece-o.

Quem sabe comparar preços, economiza.

Só não devemos comparar nossas vidas com as outros, porque vida boa não é a os outros, mas a nossa.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

PRIMEIRAS PREVISÕES

As primeiras previsões apontavam chuvas para o mês de maio com intensidade.

Por aqui essas previsões não se confirmaram.

terça-feira, 9 de maio de 2017

CONTRA A CORRENTE

Há momentos que até parece que estamos lutando contra a corrente ou como o personagem Dom Quixote, de Cervantes, contra moinhos de vento.

Aquilo que defendemos com convicção é atropelado pelos outros.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

ENEM

Começam hoje as inscrições para o ENEM 2017.
Uma das novidades é as provas em dois tempos: 5 e 12 de novembro.

domingo, 7 de maio de 2017

MILTON MARQUES NO JORNAL DE UPANEMA

A primeira edição do Jornal de Upanema, dia 26 de outubro de 2003, publicou um texto produzido pelo doutor Milton Marques de Medeiros, falecido no dia 22 de abril deste ano. Ele recorda fatos do passado e do presente da nossa cidade.

Eis o texto na íntegra:

Upanema de todos os tempos

No início dos anos 50, assumiu o governo do Estado do Rio G. do Norte, o senhor Dix-Sept Rosado. Era praxe, na época, quando um município não oferecia maioria ao governador recém-eleito, logo surgir naquela cidade uma espécie de punição ao seu povo, desferida pelo novo mandatário, quase sempre acobertada pelo rancor e ódio dos conterrâneos frustrados pela recente e mal absolvida derrota eleitoral. Na grande vila de Upanema existia uma única escola primária, Grupo Escolar Prof. Alfredo Simonetti. O educandário, embora pequeno com apenas duas classes de aula, cumpria condignamente sua função de bem formar e educar gerações seguidas. Contribuiu muito para o ensino da terrinha. Quando os estudantes atingiam o quarto ano primário, paravam de estudar. Alguns que dispunham de parentes a distância ou situação financeira favorável, eram deslocados para outras cidades maiores, como Mossoró e Assu, objetivando fazer o quinto ano e a seguir, submetiam-se ao "Exame de Admissão", espécie de vestibular onde poucos eram os aprovados e por conseguinte, continuavam seus cursos ginasial e depois científico.

Pois bem. Naquele ano, Upanema perdeu duas professoras, transferidas para Patu, ficando as crianças sem aulas e sem nenhuma informação de quando o problema seria resolvido. Após vários meses sem aula, o industrial João Melo, residente em Macau, e que tinha em Upanema transações comerciais no mercado de algodão, se sensibilizou sobre o assunto e contratou(pagando do seu bolso), uma professora, dona Neri Gonçalves para ensinar as crianças pobres da cidade em sua própria residência. A classe de aula ficava na classe da frente ou sala de visita de dona Neri. As crianças se distribuíam em torno de uma única mesa grande e se sentavam em tamboretes de madeira sem encosto, dispostas em círculo, tendo como eixo central a palmatória afiada para ser usada na hora precisa, momento da cobrança da impiedosa tabuada que não podia faltar para aqueles que quisessem aprendê-la. Era a metodologia da época. Seu uso não simbolizava castigo ou menosprezo, mas simples ritual pedagógico plenamente aceito por todos, melindres e acusações, até porque todos da turma acertavam  e erravam dando ou recebendo "bolos" nas palmas das mãos sem qualquer sensura. Tudo muito natural. Não havia a visão de ninguém maltratar ninguém. Hoje contemplamos 53 anos de história. Dá gosto comparar e ver quanto evoluímos. Ontem recebi aqui na TCM - TV Cabo Mossoró a visita de um grupo conterrâneo que está heroicamente lançando um jornal escrito em Upanema. Veio apresentado pelo professor José Mário Bezerra. E como gostei em saber que pretendem levar o projeto para edições mensais falando sobre cultura, costumes e conquitas da nossa sociedade upanemense. Bravos jovens. Parabéns. Que Nossa Senhora da Conceição, padroeira de todos nós, lhes abençoem em todos o mesmo entusiasmo por longos anos de aproveitamento e vitórias sucessivas. A Upanema, que um dia ficou sem uma única escola para ensinar seus filhos, deu a volta por cima, e hoje regozija-se em assistir o lançamento de seu primeiro jornal escrito, fruto da coragem e determinação dos novos professores, nossos irmãos, agentes das letras, as mesmas letras que, conforme a história, um dia nos subtraíram e nos negaram. Sinto-me honrado em fazer parte dessa nova história, a história do primeiro Jornal de Upanema. Sucesso.

QUEM SE LEMBRA?

Quem se lembra em quê sentavam os alunos do passado?

Dependendo do passado, se remoto ou mais próximo, sentava-se até no chão, em tamboretes ou cadeiras duplas.

A escola que frequentei antes da oficial, estatal, sentávamos em cadeiras duplas, um ao lado outro. Tinha o espaço embaixo para botarmos o material escolar.

A escola de "desarnar" não oferecia conforto nenhum. A cadeira era um tamborete. Se não tivesse suficiente, o chão era a cadeira.

Quem se lembra disso?'

SAUDADE

Meu coração bate forte de saudade
Quando visito velhos cantos da infância
Me dá vontade de voltar àquele tempo
Que coisa impossível!

Sinto ânsia
De chorar
De gritar
Mas me contenho
Me conformo com meu mundo
E com o que tenho.

sábado, 6 de maio de 2017

SÊ FORTE

Diante de um problema sempre temos de fazer uma escolha.

O problema está na coragem ou possibilidade de fazermos a escolha.

Ser forte ou entregar-se ao problema;
Dizer que vai dar certo ou ficar se lamentando.

Eis a chave do problema.

Isso que expus são somente palavras. Na hora agar a coisa é outra.

Se tudo é questão de palavras, elas têm muito poder. Então, que tal usarmos para o lado positivo?

QUE PALAVRA!

Bacurau sm. Zool. Nome comum a várias aves caprimulgídeas. (Mini Aurélio).
Certa ave noturna, também chamada curiango e noitibó. O bacurau pia (Novíssimo dicionário escolar Antenor Nascentes).

O nome dessa ave deve ser escrita desse jeito mesmo, e não como grafam algumas pessoas. Se escrevesse com l, o plural seria bacurais.

O plural de bacurau é simplesmente bacuraus.

Curioso é que em época eleitoral muitas pessoas preferem e até se orgulham de serem chamadas e identificadas pelo nome dessa ave. São eleitores-bacuraus. Outros preferem ser chamados pelo nome de outro bichinho: o bicudo.

"Ele é como cardeiro: não dá sombra nem escora." (Dicionário upanemês).

CIDADE

Pintaremos a cidade
Da maneira que a olhamos
Do ponto em que estamos.

Pintaremos a cidade
Do jeito do nosso olhar
Do olhar que não quer enxergar
O óbvio
O erro
A incompetência
O engano
A pseudo-demência.

Pintaremos a cidade
Não do jeito que a queremos
Mas de acordo com nossas conveniências.

"Devagar com o andor, porque o santo é de barro." (Dicionário upanemês)

sexta-feira, 5 de maio de 2017

LUA DE SEXTA-FEIRA

O que a lua de hoje está querendo nos dizer?

Isolada no céu, com um brilho ofuscado e parecendo muito, muito mais distante das estrelas que de costume.

Dize-me, tu que estás mais alta que todos nós, aquilo que todo mundo que saber.

Revela o que está escondido no escuro das consciências entorpecidas pelo erro, pelo auto-engano, pelo pose, pela incompetência travestida de competência.

Revela-nos, se é que podes!

"Direto como cantiga de grilo". (Dicionário upanemês).

quinta-feira, 4 de maio de 2017

HÁ CEM ANOS

O Nordeste do Brasil vive a pior seca dos últimos cem anos.

Foi o que relatou o "Profissão repórter", na quarta, 3, programa da rede Globo.

Já vivi alguns períodos de seca, como a de 70 e a de 79 a 83. Para mim, este ano não dar para comparar. Agora as chuvas são constantes.

Talvez a reportagem tenha analisado o problema de forma global em todo o Nordeste, porque Pernambuco está sofrendo muito com a seca.

PREVISÃO

Podem ocorrer pancadas de chuva hoje em Upanema.

É o que diz o Clima tempo.


quarta-feira, 3 de maio de 2017

ANTES DE TUDO, UM FORTE

"O sertanejo é, antes de tudo, um forte". 

A frase acima imortalizou-se pela pena de Euclides da Cunha em seu "Os sertões", uma obra literária mas com estilo jornalístico, da parte de um jornalista que era Euclides.

A frase escrita ainda na virada do século XIX ao XX, ainda é lembrada pela sua força de expressão.

Hoje é o dia do sertanejo. Ele, um forte que resiste a todas as dificuldades para sobreviver. Para plantar, muitas vezes fica a mercê de um corte de terra oferecido pelo poder público e das chuvas irregulares. O solo fértil e o subsolo rico de água não torna o sertanejo uma pessoa digna no sentido exato da palavra.


terça-feira, 2 de maio de 2017

PROBLEMÁTICO

O ser humano não se entende. Cria leis que não vão cumprir, seja porque não querem ou por inconpetência.

Fazem promessas que já sabem previamente que não cumprirão.

Eis o homem moderno!

segunda-feira, 1 de maio de 2017

O QUE O PEIXE FAZ

Como servidores públicos, os trabalhadores hoje fazem o que o peixe faz.

É mais um dia de descanso, por direito e força de lei.

"Desculpa de bêbado é barroca."  (Dicionário upanemês)

POESIA

O que disse o luar Ao contemplar o luar Naquelas alturas Indaguei-o sério Sobre o que fazia Naquela longe lonjura. Apenas continuou Naquela ...