Divulga a cultura e a linguagem da cidade, além de produção textual como contos, crônicas, poesias. Comento os fatos, conto histórias. Vez por outra posto notícias.
quinta-feira, 30 de novembro de 2023
quarta-feira, 29 de novembro de 2023
DIFERENÇA ENTRE PSEUDÔNIMO E HETERÔNIMO
Pseudônimo é apenas um "nome falso", inventado por alguém para ser usado no lugar de seu nome verdadeiro.
Heterônimo, porém, tem outro sentido. Veja como esse substantivo vem explicado no Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa:
Nome imaginário que um criador identifica como o autor de obras suas e que, à diferença do pseudônimo, designa alguém com qualidades e tendências marcadamente diferentes das desse criador. (Do volume 3 do livro Português de Leila Lauar Sarmento e Douglas Tufano, editora Moderna)
SERENIDADE
terça-feira, 28 de novembro de 2023
LEMBRANÇAS DO PADRE SÁTIRO
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
domingo, 26 de novembro de 2023
DOMINGO
sábado, 25 de novembro de 2023
QUE PALAVRA!
Fazenda
Conjunto de bens; haveres. Propriedade rural, de lavoura ou de criação de gado. Pano, tecido. As finanças públicas. (Aurélio)
Do latim, facienda. Bens, riquezas, cabedal. Propriedade agrícola. Pano que é vendido aos metros; tecido. (Silveira Bueno, com etimologia).
A palavra fazenda com a acepção de tecido é praticamente desconhecido da juventude, que muitas vezes não lê literatura antiga, somado ao fato de ser uma palavra pouco pronunciada e pouco escrita.
Nossos antepassados iam à loja comprar uma fazenda, ou seja, um pano para fazer ou mandar a costureira costurar um vestido, uma calça comprida.
ARTE VERBAL
sexta-feira, 24 de novembro de 2023
EM VÃO
quinta-feira, 23 de novembro de 2023
QUESTÃO DE VESTIBULAR
quarta-feira, 22 de novembro de 2023
NATUREZA COMPENSATÓRIA
DÍVIDA
A passagem da Escritura "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei" é eloquente acerca de quem contrai dívidas a todo instante.
A passagem, obviamente, é da esfera espiritual, mas os devedores de toda espécie não escapam dessa mensagem.
terça-feira, 21 de novembro de 2023
TÉDIO
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
EXPERIÊNCIAS
domingo, 19 de novembro de 2023
DOMINGO
sábado, 18 de novembro de 2023
QUE PALAVRA!
sexta-feira, 17 de novembro de 2023
GUERRA
FERIADOS
quinta-feira, 16 de novembro de 2023
APERITIVO
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
terça-feira, 14 de novembro de 2023
POPULAÇÃO
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
AMANHÃ DE MANHÃ
domingo, 12 de novembro de 2023
DOMINGO
Todo mundo já foi derrotado algumas vezes. Mas isso não significa o fim.
Se há algo bom nas derrotas é que a gente aprende muitas coisas. Uma delas é que somos humanos mesmo. Humanos, porque tem gente que não liga para essas coisas de Deus existir, mas acham-se um deus.
Uma derrotinha aqui, outra ali poderá fazer um bem danado para voltar a acreditar que é um ser humano. E ser humano perde, cai, erra, faz feio, mas também ganha, levanta-se, acerta e pode fazer bonito. Bonitíssimo.
GRAMÁTICA
Há tempos que percebi que muitos intelequituais trabalham sem cessar em desfavor da gramática. Acreditam que ela é dispensável quando se trata de linguagem. "Falar e escrever bem não precisa de gramática".
Concordamos que o puro conhecimento das regras não faz um bom redator. Também concordamos que o bom redator será melhor se seguir as normas da gramática. Elas servem para aprumar algumas frases e ideias. Funcionam mais ou menos como numa estrada: conhecer as normas do trânsito é ingrediente a mais para uma boa dirigida.
SÓ FALTA UMA CUIA
Fulano só falta uma cuia pra pedir esmola. É uma das nossas expressões em forma de provérbio popular.
POR CAUSA DE VOCÊ
Fiz tal curso ou segui tal carreira por causa de você. É uma frase que deixa o causador de tal peripécia muito pra frente.
VOCÊ GOSTA DE LER?
Leitura de mundo.
sábado, 11 de novembro de 2023
QUE PALAVRA!
sexta-feira, 10 de novembro de 2023
quinta-feira, 9 de novembro de 2023
quarta-feira, 8 de novembro de 2023
A SAUDADE QUE VAI CHEGAR
A saudade é um troço pra lá de esquisito.
É algo muito legal, mas ao mesmo tempo machucante. Ela aparece de repente no tempo o do lado que menos esperamos.
Uma música que escutamos há muitos anos ou um pequeno evento lá não sei quando podem vir à tona na nossa cabeça que pode cozinhar o nosso juízo por alguns instantes. Quando nos damos conta, estamos de braços dados com a malvada saudade.
A saudade por pode bater forte alguns meses ou anos depois de deixarmos a escola.
Que saudade daquele tempo!
Não adianta porque não tem mais jeito.
terça-feira, 7 de novembro de 2023
NORMAS DA LÍNGUA
OLHO NO OLHO
segunda-feira, 6 de novembro de 2023
NÃO RECLAMA: VOCÊ AINDA OS TEM
Sobre cabelos e outras coisas
Num programa desses que assistimos na mídia, um apresentador reclamava de seu cabelo que não colaborava, pois a cada instante ele caía sobre os olhos.
Foi aí que o colega retrucou:
Não reclama porque você ainda tem.
Mãe, cabelos, fôlego, emprego. São exemplos de bens valiosos.
domingo, 5 de novembro de 2023
DOMINGO
sábado, 4 de novembro de 2023
LÍNGUA CERTA
QUESTÃO DE CONCURSO
QUE PALAVRA!
sexta-feira, 3 de novembro de 2023
SEM A PRECIOSA
Passamos aqui mais de uma hora sem a preciosa.
Outrora era principalmente a preciosa luz. Hoje é a preciosa força que puxa muitos motores, muitos aparelhos domésticos e fornece força para torres de telefones. Estes, ligados à grande rede, prestam grande serviço à população. Sem a preciosa, nada funciona para a maioria da população.
QUESTÃO DE ENEM
É água que não acaba mais
Dados preliminares divulgados por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPA) apontaram o Aquífero Alter do Chão como o maior depósito de água potável do planeta. Com volume estimado em 86.000 quilômetros cúbicos de água doce, a reserva subterrânea está localizada sob os estados de Amazonas, Pará e Amapá. "Essa quantidade de água seria suficiente para abastecer a população mundial durante 500 anos", diz Milton Matta, geólogo da UFPA. Em termos comparativos, Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água do Aquífero Guarani (com 45.000 quilômetros cúbicos). Até então, Guarani era a maior reserva subterrânea do mundo, distribuída por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Época, n° 623, 26 abr. 2010.
Essa notícia publicada em uma revista de grande circulação, apresenta resultados de uma pesquisa científica realizada por uma universidade brasileira. Nessa situação específica de comunicação, a função referencial da linguagem predomina, porque o autor do texto prioriza:
DICIONÁRIO POPULAR
Relação entre o vocabulário da Amazônia, do Norte e daqui
A gente encontra muitas e muitas palavras e expressões que são faladas na no Norte do Brasil e também em muitos lugares do Nordeste. Entre elas está o "abancar" ou "abancar-se":
Abancar: 1. Sentar-se. 2. Ficar à vontade.1. "Abanque-se, compadre!"2. "Vá se abancando!"3. "Não se acanhou, foi logo se abancando." Do Dicionário da Língua Popular da Amazônia, publicado em 1985. Autor: Paulo Jacob.
Pelo seu dicionário podemos notar que grande parte das palavras usadas pelo povo de lá são as mesmas do povo nordestino. Pude ver isso claramente quando assisti a alguns capítulos do seriado "Amazônia". A palavra "abancar" é uma delas.
Vicente Chermont de Miranda pôs em seu "Glossário Paraense" algo similar:
Abancar-se: v. Sentar-se. Ex: "Aqui tem uma rede, abanque-se por favor".
quinta-feira, 2 de novembro de 2023
LEMBRANÇA DOS CANTORES
CRENÇAS SOBRE A ALMA E SOBRE A MORTE
Até o apagar das luzes da história da Grécia e de Roma, presenciamos a permanência, entre os homens do povo, de certo conjunto de pensamentos e de hábitos com certeza oriundos de época muito remota, mas no qual já se pode reconhecer o ideário original concebido pelo homem a respeito de sua própria natureza, de sua alma e do mistério da morte.
Até onde nos é dado remontar na história da raça indo-europeia, de onde se originaram as populações gregas e italianas, observamos que essa raça jamais acreditou que, depois desta curta existência, tudo terminasse com a morte do homem. As gerações mais antigas, bem antes que existissem filósofos, já acreditavam em uma segunda existência para além desta nossa vida terrena. Encaravam a morte não como uma aniquilação do ser, mas como simples mudança de vida.
Onde, porém, e de que modo seria vivida essa outra existência? Acreditava-se que o espírito imortal, uma vez liberto do corpo, animaria outro corpo? Não, pois a crença na metempsicose nunca se arraigou no espírito das populações greco-italianas; tampouco era essa a crença dos antigos árias do Oriente, pois que os hinos védicos se lhe opunham. Acreditava-se então que o espírito subisse ao céu, para a região da luz? Também não, visto que a ideia das almas entrarem na morada celeste é relativamente moderna no Ocidente; o céu só era tido como recompensa merecida por alguns grandes homens e benfeitores da humanidade. Consoante às mais antigas crenças dos povos itálicos e gregos, não seria em outro mundo que a alma viveria essa sua outra existência, ficaria perto dos homens, continuando a viver na terra, junto deles. (Do livro "A cidade antiga", de Fustel de Coulanges)
A bíblia é outro livro que expõe claramente sobre o destino da alma dos seres humanos. E vai mais além: depois da morte, a alma sofre um processo gradual até um dia chegar à ressurreição.
VIDA
Para os humoristas, a Vida não passa de uma boa piada.
L.C.F., alfaiate:
→ A Vida só dá pano pra manga. É a maior rasgação de seda que existe. Um dia tudo vai bem, no outro ela te bate o brim. Procurar um lugar ao sol é procurar uma agulha no palheiro. A vida não dá camisa a ninguém, amigo. Te deixa com as calças na mão anos a fio e no fim ainda te abotoa o paletó.
B.G.R., padeiro:
→ Que Vida, meu chapa! Estou aqui suando e comendo o pão que o Diabo amassou e você vem me falar de Vida? A Vida me deu um bolo quando eu nasci brasileiro. Agora tenho que sustentar o burro a pão–de-ló, lá em Brasília. E sem me queixar senão levo bolacha na cara. A Vida não é biscoito, meu chapa.
C.E.P. horticultor:
→ Ah, a Vida... É um tal de descascar um abacaxi atrás do outro... Gente nos mandando às favas por culpa do intermediário... O ICM te espinafrando... A mulher, que antes era uma uva, uma pele de pêssego, agora tá feia e me manda plantar batatas todas às noites... Ah, a Vida... Já foi um chuchu, mas embananaram tudo...
O.D.E., ferramenteiro:
→ Dá pá virada, moço, dá pá virada. É isso que a Vida tá. Parece que o mundo tem um parafuso frouxo. A gente senta pua no trabalho decente e não há recompensa. Tenta a boa fé e lá vem picaretagem. Em pouco tempo tá no prego, não é?
H.S., ourives:
→ Hum, a Vida... Olha eu acho que não adianta nascer em berço de ouro. Às vezes, a Vida te dá um caráter que não vale um níquel, e aí? Termina o senhor com um testa de ferro qualquer. Pra levar a Vida tá, não há prata da casa que aguente. Até seria joia se acabasse mais cedo.
J.I.T., marceneiro:
→ Bom, com um cara de pau a Vida está salva. Claro, você pode ser honesto, ser pau para toda obra, etc. Só que tem um detalhe: os cavacos do ofício. Eles atrapalham a sua Vida de um jeito que não tem solução e você é obrigado a botar o pé na tábua. Ou baixar a lenha corajosamente. E te dou um conselho: quando vier de sarrafo, te manda. Resistir acaba em pijama de madeira.
W.V.N., bancário:
→ Vida com V maiúsculo? Não vale um tostão furado. É um cheque sem fundos. E tem mais: não tem compensação nunca, sabe? Faz cada uma que você tem que pagar na mesma moeda. Quanto mais sujeira te faz, mais você tem de dar o troco. O resto é saldo negativo.
S.R.S., fiscal do Instituto Nacional de Pesos e medidas:
→ A Vida ficou ruim pra mais de metro. Nunca dá um quilo certo! Todo mundo sabe que ela tem dois pesos e duas medidas, com a justiça, pode?
B.K.L., escritor:
→ Se a Vida não escrevesse certo por linhas tortas, até que gostaria falar dela. Ao pé da letra, a Vida não é mais do que um rascunho, um esboço. Vida, vírgula! É sempre bem concebida e, depois mal acabada. Roteiros, mesmo assim, eu desejaria uma reedição da Vida. Porque essa que estamos vivendo é apenas sinopse. E ponto final.
E.E., artista de circo:
→ Não fossem as acrobacias, a vida seria uma boa, não é? Mas não tem fim essa corda bamba. É tanta zebra, tanto amigo urso, que você banca o palhaço e tem que fazer mágica para manter o show. Tenho esperança de que a coisa mude, pois na lona não pode ficar.
U.S.D., consultor sentimental:
→ Estou de coração ferido com a Vida. Tenho a alma em pedaços. Meu orgulho está ferido.
M.Z.I., mestre-de-obras:
→ A Vida faz o que lhe dá na telha. Encosta todos contra a parede. Tira o colchão embaixo dos teus pés. E entra areia, não é?
J.L.O., farmacêutico:
→ Sim, eu acho a Vida uma droga mesmo dourando a pílula, não se pode engolir. É dose. Receita para melhorá-la? Se eu tivesse, seria uma injeção de ânimo em mim. Acredito que a Vida não passe de uma amostra grátis. O negócio é encontrar uma fórmula de ir levando, já que ela não tem remédio. Mas vamos parar com essa entrevista sobre a Vida que tá ficando xarope, tá?
Aí desisti: com pessimismo profissional não é possível.
quarta-feira, 1 de novembro de 2023
PROVÉRBIO
A parvos, aborrecem-lhes discretos.
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A expressão acima serve para ilustrar momentos em que as coisas vão arrochar, complicar-se, chegou a hora da onça beber água e outras expre...
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A história de Camonge que segue foi enviado pela leitora Alaine Vidal: Meu pai me contava, e conta até hoje, as histórias de Camonge que são...
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As aulas da restauração Aprendemos dos nossos pais desde crianças que o nosso mundo algum dia, de alguma maneira terá fim. Eles nos ensinara...