Divulga a cultura e a linguagem da cidade, além de produção textual como contos, crônicas, poesias. Comento os fatos, conto histórias. Vez por outra posto notícias.
segunda-feira, 31 de maio de 2021
domingo, 30 de maio de 2021
ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO
Peço vênia ao autor de "Upanema, de povoado a vila", professor Josafá Inácio, para reproduzir o prefácio, ipsis litteris, escrito por Anaximandro Eudson:
PREFÁCIO DO LIVRO "UPANEMA, DE POVOADO A VILA", DE JOSAFÁ INÁCIO DA COSTA
Emitir uma opinião sobre um fato traduz-se numa responsabilidade muito grande. A opinião quando dita, falada, ecoa pelo ar; quando ela é escrita, ela fica registrada para sempre. Portanto, considerei um desafio atender ao pedido do Professor Josafá Inácio da Costa de prefaciar a maior obra literária já escrita sobre Upanema. Especialmente, comentar um livro que conta histórias de uma época que não vivenciei.
O livro "Upanema, de povoado a vila" soou inicialmente como uma grande aula da História de Upanema. Na verdade é, mas, é mais! O livro com sua linguagem simples e direta, passeia pela genealogia upanemense, sendo muitas vezes didático com os enlaces familiares que nos transformaram no que somos hoje. Para mim, o livro já valeria pela grande pesquisa desenvolvida pelo autor, que buscou informações nas mais diversas esferas históricas sobre os primeiros habitantes de nossa terra. Obstinado pela história de nosso povo, o professor Josafá avançou e revela com riqueza de detalhes a vida econômica e social; a arquitetura, a política, a religiosidade, o transporte, a educação, o comércio e fatos pitorescos da vida cotidiana dos nossos ascendentes.
Os leitores não precisam ser especialistas ou conhecerem de forma aprofundada a nossa história. O livro está organizado em seções, para facilitar a leitura, sendo muitas vezes citados capítulos anteriores, com a finalidade da compreensão dos fatos. Os primeiros capítulos são extremamente necessários para o entendimento do livro. O autor fez questão e detalhar o parentesco e a afinidade dos primeiros habitantes do povoado, para que na continuação do livro, os leitores pudessem enxergar a importância de seus antepassados na construção de nossa sociedade.
Apaixonado e orgulhoso de sua família, o autor também destaca a participação de familiares na vida social upanemense, citando muitas vezes seu pai e sua mãe, sem esquecer também a sua grande contribuição para a mesma. Em vários momentos o autor passa para o pronome da primeira pessoa singular, patenteando sua marca na história local.
Impressiona a capacidade do autor em descrever momentos e lugares da década de 1930, 40 e 50. É um verdadeiro exercício de imaginação para aqueles que, como eu, jamais viram certos prédios ou lugares de nossa cidade. O centro da cidade é descrito com muita precisão, citando até mesmo espaços vazios que, hoje, são ocupados pelo comércio local. As fotos antigas servem para ilustrar aqueles lugares e nos levam a imaginar como era a vida na época.
Inicialmente o livro poderá ser interpretado como saudosista. Acredito que não, porque o que nos rodeia hoje é, em grande parte, o legado dos nossos ancestrais. Devemos aos nossos pais, avós e bisavós o próprio fato de estarmos vivos. Retratar de forma séria, através de uma pesquisa ampliada durante anos, nada mais é do que reconhecer o trabalho desenvolvido por nosso sangue.
Um escritor disse: fazer história é melhor que escrever sobre ela. Por isso, a contribuição histórica do professor Josafá, com a publicação deste livro, já o emoldura nas mais belas páginas de nossa história. O livro "Upanema, de povoado a vila" nos lembra que nossas semelhanças são maiores que nossas diferenças. Um livro para se ler, refletir, imaginar e guardar para as próximas gerações.
Anaximandro Eudson de Oliveira Barbosa e Silva
Secretário Municipal da Prefeitura de Upanema
DIA DO LANÇAMENTO DO LIVRO DE JOSAFÁ SOBRE A HISTÓRIA DE UPANEMA
Naquele dia, presenciei o evento. Mais tarde publiquei neste blog o seguinte texto:
Estive hoje no lançamento do livro do professor Josafá Inácio da Costa - Upanema - de povoado a vila. Como o próprio autor reconheceu, tinha mais gente do que se esperava. As pessoas vieram homenagear o professor de longe. Até de Brasília veio gente.
A festa de lançamento começou um pouco mais de 7 da noite e se estendeu às dez, por causa dos autógrafos. Segundo dados preliminares, o autor vendeu mais de duzentos exemplares só na noite de hoje. Era 17 de setembro de 2011.
JORNAL DE UPANEMA (Nossa coluna)
Edições de “Lingu@gem.comNAL DE UPANEMA” do Jornal de Upanema
LINGU@GEM•COM Xavier.gondim@bol.com.br
Fr@ncisco X@vier Gondim (3ª edição)
COMPOSITOR
@ Refiro-me ao jovem compositor Emanoel Rafael da Costa. Ele compõe músicas com tons ardentes de paixão. Seu estilo nos lembra algumas duplas sertanejas. Transcrevo um trecho de uma de suas composições: “Quero saber o que faço agora/pois o meu pensamento /voa no espaço/feito pássaro livre no ar./ Venha, a saudade é uma flecha /Me acerta o peito /A porta está semi-aberta”.
NOSSA HISTÓRIA
@ “A História dos Três Poderes – De Distrito a Cidade”, é uma modesta obra que trata da história de nossa terra com o enfoque nos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Teve seu lançamento no mês de setembro próximo passado. Foi um trabalho árduo e produzido a quatro mãos por Inêz Tavares de Mendonça e José Wilson Tavares Bezerra. É sucinto, porém é uma pesquisa séria. Vale a pena lê-lo.
POMBEIROS
@ A palavra tem vários significados. Segundo os melhores dicionários, pode ser “negociante ou emissário que atravessava os sertões comerciando com indígenas; uma variedade miúda de milho branco; vendedor ambulante de pombos, galinhas, etc. Em algumas regiões do Nordeste brasileiro, é” revendedor de peixe". A palavra tem para nós upanemenses uma conotação que talvez em outro lugar não encontremos. Se o leitor encontrar, que me comunique para ser corrigida na próxima edição deste jornal. Refiro-me aos pequenos grupos de pessoas que se congregam, de preferência em frente a residências, com o intuito de discutirem os assuntos que estão na pauta do dia, principalmente a política. Posto à mesa, o prato é saboreado por todos, notadamente se for a política local. Os pombeiros modernos são ainda muito jovens: começou aproximadamente no ano de 1985. Estima-se que hoje tenhamos cerca de 20 na cidade, sem contar com os da zona rural.
SEPULTADOR
@ Na edição passada, na coluna ATUALIDADES dos colunistas José e Kalênia, conhecemos uma palavra que poderá ser incorporada ao léxico dos upanemenses: sepultador. Outros sinônimos têm o verbete: sepultureiro, enterrador e coveiro. “Sepultador” pode ser um eufemismo para “coveiro”. Todas essas palavras querem dizer “aquele que leva as pessoas para o lugar derradeiro nesta terra: a cova”.
BATISMO
@ Do grego, baptismós, “imersão”, pelo latim, “baptismu”. 1. Sacramento da Igreja Católica Apostólica
Romana, no qual a ablução, a imersão ou a simples aspersão com água significa um renascer espiritual, com purificação de todas as culpas e pecados; ato de dar nome a uma pessoa ou coisa ; a primeira campanha em que um militar toma parte. Na capoeira é “um ritual de iniciação no qual os alunos jogam com os mestres, ou capoeiristas antigos, e recebem os apelidos pelos quais serão conhecidos na roda”. Upanema teve o primeiro encontro de capoeira neste dia 20 de dezembro, no Ginásio Poliesportivo “Wilneran Cabral”. Naquele dia os membros tiveram o seu batismo e fizeram suas apresentações ao público. O Migli é o orientador do grupo que recebe suas instruções há menos de um ano.
JORNALEIRO
@ Todo jornaleiro tem algo de jornalista, pois conhece todas as notícias que estes escrevem e as anunciam aos leitores para que comprem os jornais. Nossa homenagem, portanto, aos entregadores de jornais ou, como também são conhecidos, os gazeteiros, de modo especial a Valdeci, o “Ninhada”, e ao conterrâneo Joab Carvalho, que distribui o JORNAL DE UPANEMA em Natal, pela passagem de seu dia: 15 de dezembro.
DICIONÁRIO
@ “Deus me livre! Tô nem aí! Me poupe! Sei não! Meu fio né fei! Isola! Passarás! Sai, cara!”
Expressões como estas e outras farão parte de uma coletânea que nós (do JORNAL DE UPANEMA) estamos organizando para publicarmos, num futuro próximo, algo como um “Dicionário Upanemês”.
23H
@ Meus cumprimentos ao professor Dequinha Bezerra pelo anúncio correto da abreviação da hora para o início de sua festa do dia 28/12 com a banda Grafith, no Clube Municipal: 23h e não 23hs como vemos em quase todos os anúncios de festas ou qualquer evento. A abreviatura de hora é h para o singular e plural.
DITOS
São assim os ditos populares que correm nas bocas das pessoas mais simples possíveis. E assim, dos menos sábios aos mais letrados, muitas vezes a gramática é pronunciada com propriedade. Aqui o uso do subjuntivo foi corretamente empregado.
SÃO NUNCA
@ Passei batido no mês de novembro, mas agora vou contar esta pequena anedota que tantas vezes escutei dos mais velhos: “Um homem devia a outro uma quantia em dinheiro. Cada vez que era cobrado, ele pedia prazo e não cumpria. Um dia resolveu marcar o pagamento para o dia de ‘São Nunca’. No dia 1° de novembro o credor não perdeu tempo: foi lá cobrar sua dívida com toda razão”.
VOLTANDO
@ E trazendo de Mato grosso na bagagem alguns textos em forma de sonetos, o professor Erivan Silva. Aqui está um poema de 14 versos, distribuído em dois quartetos e dois tercetos um deles:
POESIA
sábado, 29 de maio de 2021
ESTÓRIA COM AGAR
Numa das campanhas políticas do passado aqui em Upanema, um político discursava empolgado e o povo aplaudia. O velho orador, raposa velha da política, observava um senhor de idade que não cessava de aplaudi-lo e dizer “viva!” “É verdade” “Muito bem!”
Quando terminou o comício, o candidato desceu do palanque e foi diretamente cumprimentar o eleitor. Este aproveitou para pedir. Pediu pouca coisa: uma moedinha pra tomar uma de cana. O político quis saber se o homem votava aqui mesmo. O homem respondeu com toda a sinceridade, na bucha: “Não voto nem no senhor, nem em ninguém, mas tô no meio da cachorrada de vocês.”
sexta-feira, 28 de maio de 2021
COISAS DA LÍNGUA: O QUE É UMA AFÉRESE?
O VAIVÉM DAS INFORMAÇÕES
quinta-feira, 27 de maio de 2021
VAMOS RELEMBRAR NOSSAS EXPRESSÕES
Balaiúdo(a) – Diz-se de pessoa que está com o cabelo bem aumentado e assanhado. O cabelo nesse estado tem a forma de um balaio.
Balaio-de-gato - Confusão. Ex: Na minha rua aconteceu o maior balaio-de-gato entre duas vizinhas.
Baldear - Agitar a água tornando-a suja.
Baleia - Pessoa muito gorda.
Bale – Baile.
Bambo - Sorte. Ex: Ele acertou a ave no bambo. Há quem diga "no bamba".
Bananada - A banana misturada com leite e passada no liquidificador formando uma vitamina. Existe o "embananado", que é o que está meio misturado, sem saber o que fazer ou dizer.
Banda - (Pras) bandas é mesmo que “naquele lugar, local”.
Banguela ou banguelo - Que não tem os dentes completos; desdentado.
Barai – Baralho. Nem todo mundo diz "barai". Só os iletrados ou os letrados descuidados.
Barbatão – Pessoa velha e rabugenta.
NOSTRADAMUS E A EPIDEMIA
SOMOS MALA
Cuido que cada um de nós, em algum momento das nossas vidas somos mala. Mala em não reconhecermos nossas fragilidades, imperfeiçoes e finitudes. Teimamos e teimamos, de cabeças duras, cocais até.
Somos um bando de mala quando não agradecemos por muitas coisas que temos, recebidas de graça, mão beijada, por assim dizer.
Uns verdadeiros mala: uns mala agradecidos! Ou mal agradecidos, numa linguagem mais refinada.
INIMIGO NÃO ENCURRALADO
quarta-feira, 26 de maio de 2021
AFASIA: O QUE É?
AULA DENTRO DOS APLICATIVOS
terça-feira, 25 de maio de 2021
COISAS DA GRAMÁTICA
PROFECIAS
Nos velhos tempos, havia muitos profetas, principalmente nos arraiais religiosos e místicos. Houve até que tenha se notibilizado como autor de profecias sobre pestes e cataclismos que apontavam o fim de uma era ou do mundo. Nostradamus foi um deles.
No meio daqueles, havia os que também se firmaram como grandes falsos profetas, que eram logo denunciados pelos verdadeiros. Agora os tempos mudaram. Há tantos e mais tantos que profetizam com a maior facilidade como se estivessem explicando um dois mais dois ou o Brasil é o maior país da América do Sul.
Os prognósticos são arriscados. E com muitos riscos. Não é que eu e todos nós deixamos de dar nossas profetizadas ou profetadas, como preferem outros.
segunda-feira, 24 de maio de 2021
SÓ NA FICÇÃO
SELEÇÃO
Vivemos de selecionar as coisas.
Quando podemos, selecionamos o que queremos comer. Também selecionamos o que queremos ler e ouvir (falando em música). Mesmo com a música, nem sempre conseguimos selecionar. Estamos em um lugar por aí ou mesmo em casa, e de repente alguém aumenta o volume: rá, rá, ri, ri, ró, ró, ru, ru.
Um time esportivo também é formado através de uma seleção feita pelo técnico. Não pudemos escolher entre os vários pais e mães do mundo, em diversos países ou eras, qual seriam os nossos.
Podemos, então, através da nossa inteligência, lutar pela escolha de fazer o bem ao outro e não o mal. Lutar, sim, porque não é fácil, muitas vezes, escolher fazer o bem, ou pelo menos deixar de fazer o mal a si ou aos outros, e muitas vezes evitar não ter inveja do outro.
domingo, 23 de maio de 2021
ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO
MINHA PREVISÃO PARA O DIA DE HOJE
Sol forte e chuva mais tarde.
CARPE DIEM
A canção seguinte, ainda um grande sucesso do momento, apesar do tempo passar velozmente, mostra um exemplo clássico daquilo que chamamos de "Carpe diem" (carpe dim) - Expressão latina que significa literalmente "colhe o dia". A música tem seu lado bom, interessante e digna de reflexão. Por outro lado, coloca no espírito humano o desespero de fazer hoje, numa pressa, como se não houvesse o amanhã. É também o desespero de quem não acredita na vida eterna:
TREM BALA (Ana Vilela)
É melhor andar só do que mal acompanhado.
Então, alguém retrucou: "Pois acho melhor andar mal acompanhado do que só"!
NADA FEITO
A vacina não chegou para os professores. Razão: atropelaria alguns degraus da ordem dos vacinados proposta pelo Ministério da Saúde.
TEXTO INTERESSANTE
El Sombrero
CENA: região inóspita e de vegetação raquítica, com um vento leve a suspender a poeria, enfim, uma paisagem de região subdesenvolvida. Ao fundo uma igreja tosca de onde vem o murmúrio dos fieis rezando. Nisso surge um mexicano daqueles de bigode escorrido, sombrero enterrado até as sobrancelhas e preguiçoso, de olhos semicerrados. Debaixo do braço um violão e no andar a displicência de todos os mexicanos.
Para à porta da igreja, olha lá pra dentro e resolve entrar, sem se dignar a tirar o sombrero. Desrespeitosamente entra com ele enterrado na cabeça, sempre abraçado ao violão. Uma senhora de preto e ar compungido que está no último banco olha-o e chama a sua atenção:
- Señor, el sombrero!
O mexicano parece não a ter ouvido e continua a caminhar devagar pelo corredor entre os bancos. Logo uma outra senhora, alertada pelo protesto da primeira, interrompe suas orações e sussurra ao seu ouvido:
- El sombrero, señor!
Mas o mexicano não dá importância e continua sua caminhada:
- El sombrero - reclama um velho exaltado, de dedo no nariz do mexicano, que passa por ele sem o menor sinal de atenção.
Pouco a pouco, todos os presentes estão a exigir que tire o chapéu e os gritos de "el sombrero" partem praticamente de todas as bocas:
- El sombrero, el sombrero, el sombrero.
O mexicano impávido. Até parece que não é com ele. É quando o sacristão resolve tomar uma atitude e, já no fim do corredor, agarra-o pelo braço e diz:
- El sombrero, por favor!
Então o mexicano para, olha em volta com seu olhar preguiçoso e, empunhando o violão, diz: - Ya que ustedes insisten... De Perez Y Gimenez, cantaré "El Sombrero". (Stanislaw Ponte Preta - Português Dinâmico, 7ª série, Siqueira & Bertolin)
HUMOR
Um homem estava a cavar um buraco, enquanto que, ao mesmo tempo, seu amigo cobria o buraco. E assim passaram o dia todo, um a cavar e o outro a cobrir. Um "curioso" que por ali passara umas três vezes neste mesmo dia, já não mais aguentando aquela cena absurda, aproximou-se dos dois homens, e foi logo perguntando:
- Mas o que significa isso, senhores?
- Ora, respondeu um deles, estamos trabalhando.
- E vocês não têm certeza de que não há algo errado?
- Bem... se tem, a culpa é do Joaquim que faltou hoje.
- Mas quem é o Joaquim? - perguntou novamente o curioso, já se esvaindo de curiosidade.
- É quem coloca as sementes. (Texto selecionado por Helena Batista Ribeiro, em Andradas, MG - Folhinha do Coração de Jesus, 2001)
sábado, 22 de maio de 2021
COISAS DA LÍNGUA
QUE PALAVRA!
O DESCAMINHO DA ESCOLA
REGISTRE-SE
Decreto governamental proíbe venda de bebidas e volta a restringir acesso de fieis a templos: 30% é o máximo dos frequentadores.
sexta-feira, 21 de maio de 2021
AULAS SÍNCRONAS E ASSÍNCRONAS
Aulas síncronas e assíncronas
Nesses meses, duas palavras que eram usadas somente em meios escolares e intelectuais passaram a ser usadas para todo o público: síncrona e assíncrona.
Com a impossibilidade de haver aula presencial, as aulas através da tecnologia de que dispomos obrigou-nos a oferecer ao alunado as aulas não-presenciais e de duas formas: ao vivo, através de celulares, tablets ou notebooks, utilizando o Google meet - aulas síncronas. Ou através de plataformas como o Google Classroom, onde deixamos as atividades prontas para que os alunos respondam as atividades - aulas assíncronas.
Sincronia
Diz o Dicionário de gramática, de Walmírio de Macedo que sincronia é "o conjunto de fatos que se processam numa mesma época". E é isso mesmo que ocorre com as aulas síncronas: os alunos estão reunidos, mesmo que distantes fisicamente, mas presentes, podendo interagir como se presentes estivessem.
De sorte que o mundo intelectual de hoje pouca coisa tem o que apresentar de novo. Buscaram numa palavra muito utilizada no passado uma nova forma de apresentar comportamentos no presente.
Raízes
Por isso é que advogo com muita convicção o estudo profundo das origens das palavras. Só assim compreenderemos melhor o presente.
quinta-feira, 20 de maio de 2021
GRAMÁTICA FÁCIL
Sob
É uma preposição que indica lugar ou modo.
Ex: Sob a janela.
Sob tal desculpa, ele fugiu da escola.
CAMINHO DA ESCOLA
CAMINHANDO E REFLETINDO
quarta-feira, 19 de maio de 2021
RITMO DO CORAÇÃO
terça-feira, 18 de maio de 2021
DEZ DIAS
segunda-feira, 17 de maio de 2021
EXPRESSÃO CERTA
O QUE ERA DOCE
Governo do RN elabora plano para vacinar profissionais da Educação em maio
Em mais uma iniciativa visando a volta às aulas presenciais na rede pública prevista no Decreto 30.562, o Governo do Estado começou a elaborar o plano de vacinação dos profissionais da Educação no Rio Grande do Norte.
Os detalhes preliminares da proposta ainda em construção, que tem como parâmetro a Deliberação 1.689/2021 da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), foram apresentados à governadora Fátima Bezerra e ao vice-governador Antenor Roberto nesta sexta-feira (14). (www.rn.gov.br)
Para quem está achando doce ficar ministrando aulas (professores) e assistindo (alunos) através das plataformas digitais, o que é doce vai deixar de ser. Não se sabe ainda quando, mas já dá pra notar que está mais perto do que longe.
Depois da vacinação dos profissionais da educação, tudo se encaminha para a volta das aulas presenciais. Não acredito que seja tão breve, mas acredito numa volta a médio prazo: junho? julho?
domingo, 16 de maio de 2021
ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO
sábado, 15 de maio de 2021
COMORBIDADE: QUE PALAVRA!
Comorbidade
Com muita facilidade encontraremos nos sites da grande rede o significado de comorbidade.
Difícil ou impossível acharmos em dicionários antigos.
Em dicionários da área da medicina encontraremos a definição, como no Dicionário de termos médicos, enfermagem e radiologia, da Editora Rideel:
Doenças que se associam a uma doença principal, agravando seu quadro clínico.
sexta-feira, 14 de maio de 2021
EXPRESSÃO CERTA
AULAS CONTINUAM REMOTAS NA REDE ESTADUAL
Rede Estadual mantém posicionamento de só retornar ao trabalho presencial após vacinação
A Rede Estadual de ensino decidiu manter o posicionamento de somente retornar ao trabalho presencial após uma ampla vacinação. A deliberação foi anunciada durante Assembleia virtual realizada na tarde desta quinta-feira (13) pela direção do SINTE/RN. Assim, ficou decidido que os trabalhos remotos continuarão normalmente. (Site do Sintern)
O QUE ELA TROUXE
quinta-feira, 13 de maio de 2021
PALAVRA CERTA
MANHÃ
quarta-feira, 12 de maio de 2021
CONTRA ELA
CONTINUAREMOS
terça-feira, 11 de maio de 2021
segunda-feira, 10 de maio de 2021
COISA DA LÍNGUA
domingo, 9 de maio de 2021
ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO
CHUVA DE ONTEM
35mm.
MÚSICA NA MINHA VIDA
"Sertaneja", interpretada por Orlando Silva, é uma das músicas na minha vida porque recorda meu tempo de criança na Lagoa Seca ou Baixa do Juazeiro. Não sabia quem era o cantor e nem mesmo o que ele estava dizendo, mas achava bonito. Eu ouvia pelas rádios dos outros e provavelmente na voz de Nelson Gonçalves.
Camelo extraviado - Mark Twain
MÃES NA MÚSICA
Fora dos círculos materiais, está uma mãe diferente. É a mãe de Jesus, que deu à luz um menino muito importante para a cristandade. Para católicos e outras religiões, ela também é mãe espiritual, já que na cruz, o filho entregou-a a um discípulo, que representava ali a Igreja.
SÓ ELAS ENTENDEM
Somente as mães entendem o que é ser mãe de verdade.
SÓ NÓS ENTENDEMOS
Somente nós que as perdemos é que entendemos seu valor de verdade.
VONTADE DE SER NOVAMENTE UM MENINO
Qual o filho que não sente essa vontade de ser novamente menino para desfrutar das benesses da mãe?
HUMOR
sábado, 8 de maio de 2021
QUE PALAVRA!
Carrapeta
Pequeno pião que se faz girar com os dedos. (Aurélio)
Espécie de pião que é girado com os dedos. (Soares Amora)
Pequeno pião. (Antônio Houaiss)
Mulher pequenina e danada. Que vive rodando, comprando briga. Fazendo piruetas.(Raimundo Nonato)
Silveira Bueno não registra a palavra carrapeta.
Entre nós, a expressão significa o mesmo que registrou o pesquisador Raimundo Nonato em seu Calepino Potiguar.
CHUVA DE ONTEM
Treze milímetros foi a precipitação pluviométrica de ontem.
Ainda não temos os dados da Emparn.
VOLUME D'ÁGUA DA BARRAGEM DE UMARI
A barragem Umari, terceiro maior reservatório do Estado, também começou a receber recarga. Acumula 211.533.762 m³, equivalentes a 72,24% da sua capacidade, que é de 292.813.650 m³. Há dois dias, o manancial estava com 199.897.985 m³, percentualmente, 68,27% do seu volume total. (Site do Igarn, ontem)
sexta-feira, 7 de maio de 2021
COMPARANDO OS DADOS
Os dados pluviométricos da emparn do dia 4, terça-feira, em Upanema apontam 27,8mm, enquanto nossos dados, 36.
A diferença se dá provavelmente por causa do local onde foram colhidos. Há variações de lugar para lugar. Temos notícias de precipitações de 12, 15, 20mm.
quinta-feira, 6 de maio de 2021
QUESTÃO ORTOGRÁFICA
MAIS PRECIPITAÇÕES EM UPANEMA
quarta-feira, 5 de maio de 2021
TRINTA E SEIS
MAIO COM CARA DE MAIO
COMO NOSSOS DEDOS
terça-feira, 4 de maio de 2021
SALÁRIOS ATRASADOS
Governo não define pagamento dos salários atrasados: incerteza continua
Na reunião com o Fórum Estadual dos Servidores, nesta terça-feira (04) o governo do Estado não apresentou nenhuma novidade em relação ao pagamento da folha atrasada referente ao 13º de 2018. Enquanto as entidades sindicais que compõem o Fórum apresentam um documento em que define que não negociaria metodologia de pagamento que não fosse imediato e integral de todo o passivo atrasado pelo Estado.
O chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, informou aos sindicatos que haverá um novo encontro virtual na próxima sexta-feira, às 11h, para informar a metodologia de pagamento definida pelo próprio governo. O pagamento deve ser apenas do 13º salário de 2018, ainda restando informar quando será pago a folha atrasada de dezembro de 2018.
De acordo com a secretária de Administração, Virgínia Ferreira, ainda resta a 40.101 servidores o pagamento do 13° de 2018. Desses: 25.108 são inativos, 11.138 ativos, e 3.855 são pensionistas do Estado. (Do site do sinsprn)
COISAS DA LÍNGUA
LIBERDADE DE ESPREÇÃO
ASSOBIAR E CHUPAR CANA
segunda-feira, 3 de maio de 2021
PALAVRA CERTA
PALAVRÕES
Pandemia
Ouvíamos falar da palavra pandemia com muita naturalidade, já que era coisa que estava muito longe de nós. Em livros de história em histórias contadas por pessoas, tínhamos um pequeno roteiro do que aquilo poderia significar.
A realidade é outra quando vimos a coisa ao nosso redor, agredindo e gritando perto de nós, todos os dias. E mais: ela não tem pudor e respeito por seu ninguém. Por quem quer que seja, ela não dá trégua. É um espantalho, uma coisa, um negócio que assusta. É um palavrão daqueles que faz torcer a cara e tapar os ouvidos dos que escutam.
Pandemia entra nos nossos ouvidos, com força, ferindo, rasgando, amedrontando, deixando os nervos comprometidos. Melhor, muitas vezes, não ouvirmos o noticiário da TV, porque ela está lá, todos os dias, sendo pronunciada, palmo a palmo em cada matéria jornalística. É um palavrão que não vai ser esquecido e descartado tão cedo. Infelizmente.
domingo, 2 de maio de 2021
ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO
TEXTO
Boa desculpa (Cornélio Pires)
Nhô Lau era um bom homem, possuindo um sítio em que plantava de tudo, à margem do rio Tietê. Ultimamente notara que as suas roças de milho estavam sendo "broqueadas". Ao ver tanto milho quebrado, atribuiu o estrago às capivaras, pois não podia acreditar que os seus vizinhos, todos compadres, fossem capazes de furto.
A fim de defender a roça, mandou fazer profundo fojo (foge na expressão dos caipiras) nos carreiros, cobrindo-os com ligeira camada de sapé e terra. À tardinha, viu arrematarem o serviço e partiu satisfeito para casa.
- Amanhã cedo voltaremos e almoçaremos lombo de capivara...
- Nois vai tê paçoca da boa, somana intêra...comentou o Zé Boliero.
No outro dia, pela manhã, de longe bradou Nhô Lau:
- Eu não dizia! Lá está o foge destapado! Pegamos já uma!
Ao chegar à borda do profundo buraco, notou, com espanto, uma capivara deitada de cansaço e o seu compadre Julião, todo esfolado, meio escondido por trás de um grande saco cheio de milho...
- Ô c'os diabos! Decurpe compadre! gritou Nhô Lau para baixo.
Jogou uma corda e continuou:
- Me esqueci de mandar avisar o compadre que tinha feito os foges...E aqui é o atalho por onde o compadre costuma passar...
- Foi o diabo! comentou lá embaixo Julião, agarrando-se à corda para ser guinchado.
Nhô Lau, sempre bonachão, bradou-lhe:
- Amarre o saco de milho pra subir unto, comprade.
- O saco de mio num é meu... Só se é da capivara...
ANTIGUIDADE
Ouvi num desses apps que o primeiro fakenews foi que um lado da borracha de duas cores apagava lápis a tinta.
ANTIGUIDADE II
Nota de falecimento chegava sofrivelmente pela rádio Rural de Mossoró, em "Notas e avisos", e através do comunicador Seu Mané. No domingo havia as "Mensagens musicais" e "Notas e avisos". Hoje, enquanto escrevo essas linhas através das teclas do notebook, sei, quase em tempo real, a informação de duas mortes de conterrâneos. É a velocidade da informação que o nosso mundo véio sem porteira nos oferece, para o bem e para o mal.
COMPORTAMENTO
Compartilhar - Era costume a gente compartilhar somente coisas boas. Certos compartilhamentos são dispensáveis. entretanto, nem sempre conseguimos deixar pra lá.
REGISTRO DA CHUVA DE ONTEM À NOITE
Foram 12mm.
HUMOR
Um bêbado entra numa livraria religiosa e pede:
- Me dá uma cachaça aí!
- Aqui não tem cachaça, amigo - responde o balconista. - Aqui só vendemos artigos religiosos.
- Então me dá um São João da Barra, completa o bêbado.
sábado, 1 de maio de 2021
A PROPÓSITO DESTE DIA
ABRIL ABRIU SOMENTE NO DIA 3
Concernente às chuvas, o mês de abril deste ano teve sua abertura no dia 3, com uma pequena chuva de 3mm.
Quanto ao fechamento do mês, também concernente às chuvas, foi de uma pequena pancada, mas muito boa, pela entrada da noite.
VACINA: O QUE É?
QUE PALAVRA!
QUANDO OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO SERÃO VACINADOS
A Coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunização (PNI), Franciele Francinato, disse nesta sexta-feira (30) que "profissionais de educação serão atendidos provavelmente em junho".
Alguns estados já iniciaram a vacinação de profissionais da educação, entre eles, Espírito Santo, Maranhão e São Paulo. (Do g1.com, ontem)
PROVÉRBIO
A parvos, aborrecem-lhes discretos.
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A expressão acima serve para ilustrar momentos em que as coisas vão arrochar, complicar-se, chegou a hora da onça beber água e outras expre...
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A história de Camonge que segue foi enviado pela leitora Alaine Vidal: Meu pai me contava, e conta até hoje, as histórias de Camonge que são...
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As aulas da restauração Aprendemos dos nossos pais desde crianças que o nosso mundo algum dia, de alguma maneira terá fim. Eles nos ensinara...