MINHA PREVISÃO PARA O DIA DE HOJE
Sol forte e chuva mais tarde.
CARPE DIEM
A canção seguinte, ainda um grande sucesso do momento, apesar do tempo passar velozmente, mostra um exemplo clássico daquilo que chamamos de "Carpe diem" (carpe dim) - Expressão latina que significa literalmente "colhe o dia". A música tem seu lado bom, interessante e digna de reflexão. Por outro lado, coloca no espírito humano o desespero de fazer hoje, numa pressa, como se não houvesse o amanhã. É também o desespero de quem não acredita na vida eterna:
TREM BALA (Ana Vilela)
É melhor andar só do que mal acompanhado.
Então, alguém retrucou: "Pois acho melhor andar mal acompanhado do que só"!
NADA FEITO
A vacina não chegou para os professores. Razão: atropelaria alguns degraus da ordem dos vacinados proposta pelo Ministério da Saúde.
TEXTO INTERESSANTE
El Sombrero
CENA: região inóspita e de vegetação raquítica, com um vento leve a suspender a poeria, enfim, uma paisagem de região subdesenvolvida. Ao fundo uma igreja tosca de onde vem o murmúrio dos fieis rezando. Nisso surge um mexicano daqueles de bigode escorrido, sombrero enterrado até as sobrancelhas e preguiçoso, de olhos semicerrados. Debaixo do braço um violão e no andar a displicência de todos os mexicanos.
Para à porta da igreja, olha lá pra dentro e resolve entrar, sem se dignar a tirar o sombrero. Desrespeitosamente entra com ele enterrado na cabeça, sempre abraçado ao violão. Uma senhora de preto e ar compungido que está no último banco olha-o e chama a sua atenção:
- Señor, el sombrero!
O mexicano parece não a ter ouvido e continua a caminhar devagar pelo corredor entre os bancos. Logo uma outra senhora, alertada pelo protesto da primeira, interrompe suas orações e sussurra ao seu ouvido:
- El sombrero, señor!
Mas o mexicano não dá importância e continua sua caminhada:
- El sombrero - reclama um velho exaltado, de dedo no nariz do mexicano, que passa por ele sem o menor sinal de atenção.
Pouco a pouco, todos os presentes estão a exigir que tire o chapéu e os gritos de "el sombrero" partem praticamente de todas as bocas:
- El sombrero, el sombrero, el sombrero.
O mexicano impávido. Até parece que não é com ele. É quando o sacristão resolve tomar uma atitude e, já no fim do corredor, agarra-o pelo braço e diz:
- El sombrero, por favor!
Então o mexicano para, olha em volta com seu olhar preguiçoso e, empunhando o violão, diz: - Ya que ustedes insisten... De Perez Y Gimenez, cantaré "El Sombrero". (Stanislaw Ponte Preta - Português Dinâmico, 7ª série, Siqueira & Bertolin)
HUMOR
Um homem estava a cavar um buraco, enquanto que, ao mesmo tempo, seu amigo cobria o buraco. E assim passaram o dia todo, um a cavar e o outro a cobrir. Um "curioso" que por ali passara umas três vezes neste mesmo dia, já não mais aguentando aquela cena absurda, aproximou-se dos dois homens, e foi logo perguntando:
- Mas o que significa isso, senhores?
- Ora, respondeu um deles, estamos trabalhando.
- E vocês não têm certeza de que não há algo errado?
- Bem... se tem, a culpa é do Joaquim que faltou hoje.
- Mas quem é o Joaquim? - perguntou novamente o curioso, já se esvaindo de curiosidade.
- É quem coloca as sementes. (Texto selecionado por Helena Batista Ribeiro, em Andradas, MG - Folhinha do Coração de Jesus, 2001)
Nenhum comentário:
Postar um comentário