domingo, 23 de maio de 2021

ENTRETENDO - EDIÇÃO DE DOMINGO

MINHA PREVISÃO PARA O DIA DE HOJE

Sol forte e chuva mais tarde.

CARPE DIEM

A canção seguinte, ainda um grande sucesso do momento, apesar do tempo passar velozmente, mostra um exemplo clássico daquilo que chamamos de "Carpe diem" (carpe dim) - Expressão latina que significa literalmente "colhe o dia". A música tem seu lado bom, interessante e digna de reflexão. Por outro lado, coloca no espírito humano o desespero de fazer hoje, numa pressa, como se não houvesse o amanhã. É também o desespero de quem não acredita na vida eterna:

     Segura teu filho no colo
     Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
     Que a vida é trem-bala, parceiro
     E a gente é só passageiro prestes a partir.

TREM BALA (Ana Vilela)

Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós.

É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito, é saber sonhar
Então fazer valer a pena
Cada verso daquele poema sobre acreditar.

Não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo e também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo em todas as situações.

A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim.

Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar
E sim sobre cada momento, sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera a vida já ficou pra trás.

Segura teu filho no colo
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir.

DITADO

É melhor andar só do que mal acompanhado.

Então, alguém retrucou: "Pois acho melhor andar mal acompanhado do que só"!

NADA FEITO

A vacina não chegou para os professores. Razão: atropelaria alguns degraus da ordem dos vacinados proposta pelo Ministério da Saúde.

TEXTO INTERESSANTE

El Sombrero

CENA: região inóspita e de vegetação raquítica, com um vento leve a suspender a poeria, enfim, uma paisagem de região subdesenvolvida. Ao fundo uma igreja tosca de onde vem o murmúrio  dos fieis rezando. Nisso surge um mexicano daqueles de bigode escorrido, sombrero enterrado até as sobrancelhas e preguiçoso, de olhos semicerrados. Debaixo do braço um violão e no andar a displicência de todos os mexicanos.

Para à porta da igreja, olha lá pra dentro e resolve entrar, sem se dignar a tirar o sombrero. Desrespeitosamente entra com ele enterrado na cabeça, sempre abraçado ao violão. Uma senhora de preto e ar compungido que está no último banco olha-o e chama a sua atenção:

- Señor, el sombrero!

O mexicano parece não a ter ouvido e continua a caminhar devagar pelo corredor entre os bancos. Logo uma outra senhora, alertada pelo protesto da primeira, interrompe suas orações e sussurra ao seu ouvido:

- El sombrero, señor!

Mas o mexicano não dá importância e continua sua caminhada:

- El sombrero - reclama um velho exaltado, de dedo no nariz do mexicano, que passa por ele sem o menor sinal de atenção.

Pouco a pouco, todos os presentes estão a exigir que tire o chapéu e os gritos de "el sombrero" partem praticamente de todas as bocas:

- El sombrero, el sombrero, el sombrero.

O mexicano impávido. Até parece que não é com ele. É quando o sacristão resolve tomar uma atitude e, já no fim do corredor, agarra-o pelo braço e diz:

- El sombrero, por favor!

Então o mexicano para, olha em volta com seu olhar preguiçoso e, empunhando o violão, diz: - Ya que ustedes insisten... De Perez Y Gimenez, cantaré "El Sombrero". (Stanislaw Ponte Preta - Português Dinâmico, 7ª série, Siqueira & Bertolin)

HUMOR

Um homem estava a cavar um buraco, enquanto que, ao mesmo tempo, seu amigo cobria o buraco. E assim passaram o dia todo, um a cavar e o outro a cobrir. Um "curioso" que por ali passara umas três vezes neste mesmo dia, já não mais aguentando aquela cena absurda, aproximou-se dos dois homens, e foi logo perguntando:

- Mas o que significa isso, senhores?

- Ora, respondeu um deles, estamos trabalhando.

- E vocês não têm certeza de que não há algo errado?

- Bem... se tem, a culpa é do Joaquim que faltou hoje. 

- Mas quem é o Joaquim? - perguntou novamente o curioso, já se esvaindo de curiosidade.

- É quem coloca as sementes. (Texto selecionado por Helena Batista Ribeiro, em Andradas, MG - Folhinha do Coração de Jesus, 2001)


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