O poema a seguir foi produzido por alunos do 3º ano
“A”, da Escola Estadual José Calazans Freire
Notícias – Se essa moda pega
Bombando Reza envergonha correndo
Homens armados mulher
Mata o papai sorriso preta sempre “eu quero tchu”,
Limpeza falar cambagem cochorro perigoso no escuro,
Boca ouvir desejo festas vacinação Donna procura
Metades forró, chão rainha vale tudo. Deserto dose
Vírus fãs 2014
Prisão quadrado pioneirismo
Morto fuga apaixonou safada de
Garota metro sampa livre esta passado.
Louca rebelde viveiros Rousseff está divas montagens
pela
Beijo: Pocos Odete como nordestina, havia Dilma como
viva
Yure um vovozinha que feia para.
Autores: Ingrid Sonelly, Karilene Adria, bárbara
Stelly, Layane Medeiros, Paola Gessy, Lívia Fernandes e Laine Simone.
Se o
leitor não entendeu nada do que leu, não se preocupe, pois eu também não
entendi. Espera um pouco que eu vou explicar o que é isso. O texto é o que
chamamos de poema dadaísta. Eles fizeram
o poema baseado nesse outro:
“Pegue um
jornal. Pegue uma tesoura. Escolha no jornal um artigo com o comprimento que
pensa dar ao seu poema. Recorte o artigo. Depois, recorte cuidadosamente todas
as palavras que formam o artigo e meta-as num saco. Agite suavemente.
Seguidamente, tire os recortes um por um. Copie conscienciosamente pela ordem
em que saem do saco. O poema será parecido consigo. E pronto: será um escritor
infinitamente original e duma adorável sensibilidade, embora incompreendido
pelo vulgo.”
Foi isso
o que os alunos fizeram. Seguiram os passos descritos acima e deu um poema
dadaísta.