sexta-feira, 29 de março de 2013

POEMA DADAÍSTA

O poema a seguir foi produzido por alunos do 3º ano “A”, da Escola Estadual José Calazans Freire

Notícias – Se essa moda pega

Bombando Reza envergonha correndo
Homens armados mulher
Mata o papai sorriso preta sempre “eu quero tchu”,
Limpeza falar cambagem cochorro perigoso no escuro,
Boca ouvir desejo festas vacinação Donna procura
Metades forró, chão rainha vale tudo. Deserto dose
Vírus fãs 2014

Prisão quadrado pioneirismo
Morto fuga apaixonou safada de
Garota metro sampa livre esta passado.
Louca rebelde viveiros Rousseff está divas montagens pela
Beijo: Pocos Odete como nordestina, havia Dilma como viva
Yure um vovozinha que feia para.

Autores: Ingrid Sonelly, Karilene Adria, bárbara Stelly, Layane Medeiros, Paola Gessy, Lívia Fernandes e Laine Simone.
 
Se o leitor não entendeu nada do que leu, não se preocupe, pois eu também não entendi. Espera um pouco que eu vou explicar o que é isso. O texto é o que chamamos de poema dadaísta.  Eles fizeram o poema baseado nesse outro: 

“Pegue um jornal. Pegue uma tesoura. Escolha no jornal um artigo com o comprimento que pensa dar ao seu poema. Recorte o artigo. Depois, recorte cuidadosamente todas as palavras que formam o artigo e meta-as num saco. Agite suavemente. Seguidamente, tire os recortes um por um. Copie conscienciosamente pela ordem em que saem do saco. O poema será parecido consigo. E pronto: será um escritor infinitamente original e duma adorável sensibilidade, embora incompreendido pelo vulgo.” 

Foi isso o que os alunos fizeram. Seguiram os passos descritos acima e deu um poema dadaísta.

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PROVÉRBIO

A candeia morta e a gaita à porta.