Alfabetização
Os últimos governos do Planalto investiram pesado em universidades e Ifs. Na contramão, esqueceram-se da base.
Alguém tem como construir uma casa, por mais simples seja, do teto para o piso? Ou pior: construir o teto e não o piso?
Pois é o que ocorre com a escola hoje. Na base, há algo estranho na aprendizagem das crianças nas primeiras letras. Há inúmeras dificuldades no tripé ler-escrever-contar.
Na verdade, o tripé acima é considerado pelos modernos como coisa de velho.
Ler: faz-se necessária a leitura silenciosa e oral desde as primeiras passadas na escola. Não deve-se tolerar o mimimi do não quero ler.
Escrever: É preciso investir pesado na escrita de todas as formas, com todas as letras, com todos os lápis, de todas as cores, com especialidade a caneta azul, a azul caneta.
Contar: Era comum na velha guarda toda criança saber a tabuada de cor e salteado. Pouco se vê alguém saber disso hoje.
Diante do quadro acima, há exceções de aluno pra aluno, de escola para escola, de professor para professor. Dito isso, acho que algo está sendo praticado hoje e que não funciona como funcionava no passado. Quando um aluno é craque nos itens descritos acima, vejo que ele teve um mestre que despreza as novas metodologias.
Expostos os fatos, o que poderia ocorrer senão uma verdadeira fábrica de analfabetos funcionais?