terça-feira, 31 de julho de 2018

OLHANDO ESTRELAS

Estou a olhar estrelas
Não como Olavo
Que muitas vezes
De doido o chamavam
Por ouvi-las
Ao abrir as janelas.

Bem que eu
Poderia fazer como Bilac:
Procurar ouvi-las
Depois do sol derramar
Todo o seu calor
Esquentar o ar
E ver o vento leve
Tido esfriar.

Mas não!
Prefiro vê-las
Mesmo as poucas
Que aparecem
Não cobertas pelas nuvens.

Prefiro vê-las
E não ouvi-las
Pois não sou poeta.







LUZES

Os faróis acesos dos carros é uma prática que deveria ser adotada por todos os motoristas, dada a eficácia.

Há motoristas que além de acendê-los, quando encontra alguém pelo caminho, pisca duas vezes como  sinal de alerta.


segunda-feira, 30 de julho de 2018

BOA-NOITE

Boa noite!

Nesta virada de tarde para a noite, lembrei-me de uma flor chamada boa-noite. Muito bonita, por sinal.

De cores variadas, rósea, como a principal.


TEMPO

Tempo seco, quente, natural como tempo do nosso Nordeste.

Apesar de nativos, não queremos de jeito maneira nos confirmar com essa situação.

Bobagem! Há milhares de pessoas por aí afora desejando estar no nosso lugar.

Coisas das pessoas. Vá entendê-las!

DESENTERRANDO AS FALAS

Em toda campanha política chega a hora - e já chegou antes do registro dos candidatos - de desenterrar as falas antigas sobre os mais variados assuntos.

Como hoje está tudo registrado, o confronto do passado com o presente deixa o candidato sem fala.

MUITA GENTE NÃO VIU

Muita gente não viu o eclipse lunar na sexta-feira, 27. Por que?

Porque não puderam sair da toca, largar o osso ou outras metáforas que combinam com momento.

Mesmo assim, o fenômeno conseguiu tirar da rotina alguns. 

domingo, 29 de julho de 2018

QUEM SE LEMBRA?

Cachete

Cachete é uma palavra não muito fácil de definir.

O que aprendi desde pequeno é "um envelope com alguns comprimidos. Pode ser seis, oito." Geralmente vem dentro de um saquinho.

Nos velhos tempos vinham enrolados num papel de embrulho.

Hoje pouca gente pede um cachete, mas há quem peça como se estivesse nos anos sessenta.

COCHILOU, CACHIMBO CAI

Na vida natural e na política é assim:

Cochilou, cachimbo cai.

As costuras e remendos ao longo da pré podem significar o bom êxito no final das contas.

sábado, 28 de julho de 2018

QUE PALAVRA!

Bolacha

Biscoito achatado. Bofetada, bolachada. (Aurélio).
Biscoito. Bofetada. (Silveira Bueno)
Especie de bolo achatado, de farinha de trigo, maisena, etc, salgado ou doce. Biscoito. Bofetada. (Soares Amora).

Entre nós, nossa terra potiguar, bolacha também é isso aí descrita pelos lexicógrafos. Nós chamamos de biscoito qualquer "massa de farinha (...) ovos, açúcar, sal, assada" (Soares Amora), mas somente em formato parecido com uma vara. 

Noutros lugares, biscoito pode ser aquilo que chamamos por aqui de bolacha.



LULA, LUA AMIGA

A lua de sangue ficou visível por menos de uma hora ontem no comecinho da noite de ontem por causa das nuvens.

O espetáculo não foi melhor porque não tínhamos um instrumento para vê-la mais de perto.

POESIA

Amar em versos

Escrevo porque não consigo falar
No papel rabisco o que quero dizer
Com um lápis posso  expressar
O quanto eu gosto de você.

As palavras fluem facilmente
Com caneta e folha na minha mão
Só por  meio de versos eu digo
O que sente o meu coração

Poemas são  meus sentimentos
Libertados da clasura do  não dito
O meu amor eu só sei demonstrar
Através de textos escritos.

                             Prof. Júlia Costa

FELICIDADE

Felicidade
Feliz idade
Que idade
Há felicidade?
Todas?

sexta-feira, 27 de julho de 2018

VICE

O vice sempre foi uma peça importante no jogo político. Não significa que seja indispensável. Houve até propostas de extinção.

As dificuldades para encontrar um vice não é "privilégio" da eleição federal. Aqui mesmo em Upanema os candidatos demoram a encontrá-lo.

Se não existisse o vice, haveria menos dor de cabeça para os titulares.

FOI COM MEDO DE ECLIPSE

Eclipse hoje

Se fosse no passado do meu tempo, muita gente estaria morrendo de medo do eclipse lunar de hoje.

Os eclipses do sol metiam medo nas pessoas devido a falta de informações detalhadas e o temor que tinham do sagrado e desconhecido.
Seria isso mesmo? Penso que sim.

Lembro-me de um eclipse solar que deixou a cidade sombria em plena tarde de sol forte.

Que medo!

Hoje vivemos submetidos a um mundo tão inseguro e violento que uma lua cor de sangue não nos mete nenhum medo.

MUITO BOM

Está sendo restaurado o asfalto -buracos  - lado direito na saída pra Mossoró.

A restauração já estava passando da hora, pois os riscos de acidentes estavam por um triz.

Muito bom!

quinta-feira, 26 de julho de 2018

TÃO PROFUNDO

Deu na grande e pequena imprensa que nossos preços do precioso líquido, gasolina, é uma das ou a mais cara do mundo. 

O assunto é tão profundo que vou parar por aqui para não me afundar.

SUCESSO

Nós que militamos na área escolar quotidianamente constatamos que o carro não anda direito porque seus condutores não estão conseguindo guiá-lo adequadamente.


AS DEMOCRACIAS

Acho que não se pode mais falar em democracia - singular - e sim em democracias - plural.

Há democrata que toca fogo em pneus e interrompe temporariamente a passagem das pessoas nas BRs.

Há democratas que não concordam com isso que relatei acima. Sou eu que pensa assim. 

Então, conclui-se que a democracia não é vista do mesmo jeito por todos.


quarta-feira, 25 de julho de 2018

MEXENDO

Não tem como não mexer com as pessoas, mesmo longe, as jogadas no futebol. 

É o que ocorre numa partida no campeonato fluminense.

E quando a segunda maior torcida comemora a dianteira de seu time no Brasileirão?

Ps. A maior torcida é a Contra.

CONVERSAS DE CALÇADA

Concursos

Os concursos públicos estão de volta.

Inclusive Upanema está entre as cidades que em breve(próximo ano) terá concurso para alguns cargos.

Entonce...

Par de olhos nos livros, apostilas, internet e tudo o que ajudar a passar.

terça-feira, 24 de julho de 2018

BÊ DE BOLA

Na semana que passou, quando eu divulgava nas salas o resultado do simulado do Calazans, lembrei-me me de escrever algo sobre o passado.

Não é saudosismo. Não é. Não é reivindicar coisas do passado. Não é querer que o passado esteja presente no presente.

É querer que somente as coisas boas do passado sejam implementadas no presente.

Não me conformo que a nossa universidade - UERN - tenha extinguido o processo seletivo psv e optado pelo ENEM. Ocorreu o seguinte: abriu-se uma porta e fechou-se outra.

O vestibular tem algumas magias que o ENEM não tem. Começa pela divulgação do gabarito oficial logo após cada prova. Geralmente se dava às 13 horas.

Á de Antônio, bê de bola, cê de casa, dê de dado, é de espelho. Desses, somente o b e o d faziam mais sentido a identificação da letra.

O bom era a correção porque ficávamos tensos e dizíamos "acertei!" "Ah! Errei!"

Aí vinham os pedidos de anulação pelas questões mal elaboradas.

Ao chegar o dia da divulgação, que momento mágico!

Nosso nome que ecoava e o som que rasgava pelo mundo afora. Ou pelo rádio afora.

Os jornais impressos divulgavam e  eternizavam nossos nomes.

Não era bom? Para quê acabar com isso? Para quê?

PARA OUTRA VEZ

Ontem pela manhã houve festa na cidade: a distribuição de casas populares às pessoas cadastradas e aprovadas. 152 casas.

As demais famílias ficam para outra vez.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

MAIS SIMPLES DO QUE IMAGINAMOS

A vida não é tão difícil de se manejar como imaginamos, nem tão simples. Complicamos a vida cada palmo da existência.

Andamos na esquerda, dormimos tarde, acordamos tarde, comemos na hora errada, comemos errado, engolimos o que não é pra ser engolido.

O que mais? Escrevemos e lemos "sem precisão".

Escrevemos palavras vãs, lemos o que não nos ajudam na formação estudantil, intelectual ou profissional e ainda queremos que dê tudo certo?

domingo, 22 de julho de 2018

QUEM SE LEMBRA?

Fita


Fita tem mais de uma acepção. Tecido estreito de lã, seda, etc. Tira. Insígnia honorífica. Filme. Ação vistosa para impressionar. (Soares Amora)

Dos significados acima, dois quase perderam-se de vez no tempo. O filme de antigamente tinha uma fita larga como suporte. Comparado com os discos de hoje, era muito frágil. "O auto da compadecida" não nos deixa mentir.

A quantidade de fita na manga de camisa era e é sinal de maior ou menor autoridade.

"Quantas fitas fulano tem?

Apesar de não haver cinema com fita, sempre queremos sair bem na fita.

ACEITA UM CAFEZINHO?

Ó estrangeiro, ó passante de pouca esperança - nada tenho para te dar, também sou pobre e estas terras não são minhas. Mas aceita um cafezinho.

A poeira é muita, e só Deus sabe aonde vão dar esses caminhos. Um cafezinho, eu sei, não resolve o teu destino, nem faz esquecer tua cicatriz.

Mas prova... Bota a trouxa no chão, abanca-te nesta pedra e vai preparando o teu cigarro...

Um minuto apenas, que a água está fervendo e as xícaras já tilintam na bandeja. Vai sair bem coado e quentinho.

Não é nada, não é nada, mas tu vais ver: serão mais alguns quilômetros de boa caminhada... E talvez uma pausa em teu gemido!

Um minutinho, estrangeiro, que teu café já vem cheirando...

(Aníbal Monteiro Machado)


DITADO POPULAR DE DÉ

"Pobre, mata-pasto e jumento nunca vão se acabar."

sábado, 21 de julho de 2018

QUE PALAVRA!

Boiar - Por a flutuar, prendendo a boia. Flutuar, sobrenadar. Comer. Não entender. 

Fulano boiou. Fulano não entendeu. É o que ocorre principalmente com quem não presta atenção ao que está sendo dito, escrito, ensinado. Mundo da lua é o mundo dos que boiam.

TOSSE BRABA

Ou tosse chata

Tosse braba é conhecida como uma tosse muito chata, violenta, quase ininterrupta durante um período do dia ou noite.

Quando ela chega, não quer sair.

No tempo que tive essa coisa, ainda menino, tinha que sentar-se para tossir até ela ir embora. Nesses tempos(atuais) não vi ninguém que tenha se queixado de tosse com características de uma tosse braba.

Em tempos modernos, internéticos, de muita violência descabida, a violenta doença não tem mais vez como no passado. 

Ô tosse chata!

sexta-feira, 20 de julho de 2018

PÁSSARO

Pássaro na gaiola
Dá salto único
Duplo
Triplo
Mas não consegue sair.

Liberta o passarinho
Que está no poder
De vossa competência.

O que ele fez?
Piou?
Cantou?

Quebra a gaiola
Deixa-o livre
Pra voar
Cantar fora da prisão
E procurar o ninho
E seus vizinhos.





PERIGO: ASSOBIAR E CHUPAR CANA

Longa reportagem do Bom dia Brasil de hoje diz tudo o que todas as pessoas sãs de juízo sabem desde pequenenitos: não dá pra assobiar e chupar cana, usando as palavras do cantor Benito di Paula. 

Digamos que assobiar seja dirigir. Chupar cana, usar o celular.

As pesadas multas não estão funcionando para muita gente.

Enquanto isso, morre gente, gente é acidentada porque muitos "bebês" não conseguem largar a "mamadeira".

SORRISOS

Só risos. Só sorrisos. É o flagrante sorriso dos pré-candidatos nos ajeitamentos para os retoques finais do início da campanha política deste ano. 

Em cada foto, uma sorrisada.

Eles aparecerão por aqui em breve.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

AINDA BEM

Ainda bem que as doenças não surgem ao mesmo tempo. Como fossem combinadas elas aparecem em lugares e épocas diferentes.

Já foi a vez do ebola, da gripe do frango, da dengue, do cólera, da febre amarela, etc coisa e tal.

SARAMPO

A vacinação do sarampo está correndo por aí pelo país, visto que ele voltou e já fez vítimas. 

Alguns estudiosos dizem que é uma doença perigosa. Quando tive sarampo, ainda muito pequeno, não entendia sua periculosidade.

terça-feira, 17 de julho de 2018

ESPERA

A chamada dos estudantes que fizeram o Enem ainda não terminou.

Há ainda muitos para serem convocados, segundo observei em conversa com alunos.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

DÉCIMO

A metade do décimo terceiro para aposentados e pensionistas  do INSS foi antecipado.

Anuncia os portais da imprensa brasileira.

A antecipação dos recursos injetará recursos na economia.

domingo, 15 de julho de 2018

QUEM SE LEMBRA?

Quem se lembra dos padrinhos de fogueira?

Padrinho de fogueira aqui entre nós só os de antigamente. Em tempos de mídia internética em altíssima voltagem fica difícil haver tempo para essas tradições de outra ou do bumba.

O padrinho e o afilhado punham-se diante de uma fogueira de um dos três santos do mês e diziam um palavreado. Estava consumada a padrinhagem. 

Tempos que não voltam mais. Imagino que sim.

APELIDOS

Segundo os melhores dicionários, apelido é cognome, alcunha, designação especial de alguém, sobrenome de família.

A não ser nos populares, não encontramos o significado que pomos para apelido.

Apelidar alguém é quase sempre dar-lhe um nome que ele não gosta de jeito nenhum. Muitas vezes o apelido combina com uma parte do corpo ou o corpo inteiro: Macarrão, Roladeira, Cabeção, Olho-de-jipe, Lavanca, Pinga-fogo, Caboré, Biscoito, Raposa, Peba, Olho-de-Prata.

Ou uns que agradam: Bonita, Mocinha, Linda.

Há uns que são colocados pelos irmãos. Titi, Titita, Tõe, Toim, Chiquim, Bichim, Lolô, Cute.

Da lista acima, quase todos saíram lá de casa. Não sei por que me alcunharam de Cute. Depois vim saber que Cute em inglês americano significa bonitinho, engraçadinho ou esperto. No inglês a pronúncia é outra: kiut.

A história do velho Garapa ninguém merece que repitamos aqui.

Contarei a de Lavanca.

Lavanca já tinha muitos apelidos quando foi trabalhar no roçado de um senhor. Começou a limpar o mato da lavoura bem cedo, mas não sabia tirar o matinho que ficava ao pé do milho ou feijão. Assim, de vez em quando o dono do serviço ia lá e dizia:

"Seu Antônio, abaixe-se e arranque o matinho assim."

Então ia lá e demonstrava pra ele.

Não tinha jeito que desse jeito. Quando olhava, estava o mato lá. Então repetia o mesmo ritual.

Como a paciência tem limite, o homem enfezou-se e depois de explicar pela terceira ou quarta vez, disse em alto som:

" Parece que engoliu uma Lavanca!"

Aí foi prato cheio pra os encharcadores de plantão.

O sujeito demitiu-se e teve que suportar já no dia seguinte a gritaria da "mundiça" da rua em cada esquina:

"Lavanca, Lavanca, Lavanca!"


LUTAR

"A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar!" 
(Gonçalves Dias)

"Lutar... O essencial é que lutes. Vida é luta. Vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal."
(Conselhos de Quincas Borba a Brás Cubas, personagens de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, quando Brás estava pensando em desistir de tudo).




sábado, 14 de julho de 2018

QUE PALAVRA!

Boia- Flutuado usado para balizamento, amarração de navios, e outros fins, e aguentado no seu lugar fundeado ou amarrado. Peça de material flutuante (cortiça, isopor, etc) Bras. Pop. Comida, refeição. (Aurélio)

Nos dicionários populares como o Calepino Potiguar, de Raimundo Nonato e o nosso Dicionário Upanemês, boia é uma "referência que se faz à comida, ao almoço ou jantar."

Muitas vezes a boia é preparada cedo para ser comida na hora do almoço. Assim, fica fria. Daí surgiu o boia-fria.  

AJUDA

Num olhar rápido as pessoas ao redor, percebemos que há necessidades de toda qualidade.

Não me refiro a problemas financeiros somente.

Há pessoas que precisam de apenas a atenção de um olhar.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

SIMULADO

Os alunos do Ensino Médio do Calazans Freire realizam hoje o segundo dia de provas do primeiro Simulado do ano.

Ontem responderam questões de linguagem e humanas.

Hoje respondem as "desumanas", segundo dizem uns.

As desumanas são as exatas, biológicas, etc.

XADREZ

Como no xadrez, os possíveis candidatos articulam as peças a fim de conseguirem êxito no final da partida.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

APESAR DOS PERIGOS

"Num novo tempo...
Da força mais bruta 
Da noite que assusta
Estamos na luta
Pra sobreviver." 
(Trecho de "Novo tempo", de Ivan Lins)

Ao correr o olho na TV, virada da tarde, a gente não escapa de assistir à cenas brutas à guisa de filmes de faroeste.

Melhor é não ver.


quarta-feira, 11 de julho de 2018

LIÇÕES QUE DEIXAM A COPA

A disciplina e a indisciplina dos jogadores nos ensinam bastante como viver aqui fora. 

Todo aluno deveria olhar com atenção os jogos e escolher o melhor.

PERIGO NO AR

No ar pode vir o perigo para todos nós viventes. É de lá que vêm os vírus causadores do sarampo.

Quem já teve sabe o que é ficar doente de sarampo. Por ser contagiosa, não podemos trabalhar, estudar, passear.

A única saída é a prevenção.

terça-feira, 10 de julho de 2018

POR TODO CANTO

As chuvas no RN estão caindo praticamente nos quatro cantos. Que assim continue.

AGRADABILÍSSIMO

Para nós dessas bandas, que nunca se conforma com o sol e o calorão, o tempo hoje está agradabilíssimo. Ótimo. Bótimo, diriam meus contemporâneos nos anos 80.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

LIXO ONDE?

Lixo é no lixo. Mas, porém, todavia...
Nem sempre ele vai para lá, pela razão óbvia: Não levam.
É isso o que acontece algumas vezes. O carro passa e o lixo não é colocado lá. Que atraso!

domingo, 8 de julho de 2018

QUEM SE LEMBRA?

Quem se lembra da concertina?

Concertina é um instrumento musical parecido com acordeon.

"É um instrumento semelhante ao acordeão, mas com caixa hexagonal e teclado com botões", informa o Aurélio.

"Instrumento musical portátil, movido por um fole. Harmônica, sanfona."
(Soares Amora)

Conheço a concertina só pelo nome. É como uma pessoa famosa: muita gente a conhece, mas nunca a viu.

Acho que o leitor está na mesma situação.

sábado, 7 de julho de 2018

MAS NÓS PODEMOS GANHAR

A Seleção perdeu, mas não devemos nos impressionar com isso. Podemos no dia a dia sermos vencedores.

QUASE TUDO NORMAL

Passada a fase da Copa, chegaremos à da política.

A poeira logo baixará e voltaremos à realidade.

A gente se acostuma mas não considera normal o comportamento de muitos no trânsito.

Ontem, pelo menos do meu conhecimento, dois acidentes aconteceram na via asfaltada da cidade. Nada tão grave. Poderia ser evitado se não fossem os mesmos motivos de quase todos os acidentes.

QUE PALAVRA!

Boca-livre: Reunião numerosa, de entrada livre, e na qual se servem comidas e bebidas de graça. (Aurélio)

Boca Livre  também é o nome de uma banda criada em fins dos anos 70, cujas músicas mais famosas foi "toada" e "quem tem a viola".

TIRO E QUEDA

Não se enfeze o leitor por eu repisar o assunto, mas o canto do carão foi tiro e queda ontem na previsão de chuva.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

ATUALIZAÇÃO

Governo do RN promete atualizar o pagamento dos servidores daqui pra terça, 10, com exceção do décimo de 2017.

PREVISÃO

Previsão de chuva pela tarde na região.

Parece que a experiência do canto do carão está dando certo mesmo.

Agora pela manhã amanhecemos nublado.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

ENERGIA

Se fôssemos medir o volume de "energia mental" gasto com os eventos esportivos: número de gols, quem fez os gols, times, jogadas, etc) é um volume considerável de conhecimento que supera muito o que sabem de conteúdos assimilados na escola a média dos nossos ditos estudantes.

Uma pena que isso aconteça.

ESTUDA, GAROTADA!

Mais um IF no RN

O ministro da Educação, Rossieli Soares, desembarcou no aeroporto de Mossoró no finalzinho da tarde de sexta-feira, 29. Seguiu para Jucurutu, o onde assinou o termo de sessão da Escola Wagner Lopes de Medeiros para instalação provisória de uma unidade do Instituto Federal. O Ministério da Educação vai investir, de imediato, R$ 800 mil. Rossieli retornou  no domingo, 1º.
( Texto extraído ipisis literis da coluna César Santos, do Jornal de fato, edição impressa de 3 de julho de 2018).

A garotada que almeja estudar numa escola federal tem mais um motivo.

Portanto, olhos nos livros e pensamento no futuro.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

UMA ANDORINHA

Uma andorinha só não faz verão.
Traduzindo para o futebolês, temos abundantes exemplos de jogadores-andorinha nesta copa que já voltaram para suas respectivas pátrias, mesmo lutando com os pés, cabeças, ombros, mãos com garra.

Voltaram vencidos.

Ainda restam alguns-andorinha.

E os pseudos- torcedores sofrem...

CHEGOU!

Normalizou o fornecimento d'água. 

CANTO DO CARÃO

Um estudioso popular dos fenômenos naturais - chuva - me informou ontem que ouviu pela madrugada o canto do carão. Esse bichinho tem sido lembrado em todos os períodos chuvosos.

Garantiu ele que aquilo significa a volta das chuvas.

Sei não! Aguardemos o que o tempo vai dizer.

terça-feira, 3 de julho de 2018

VOLTA

Volta às torneiras a água nossa de cada dia.

Por aqui - os conjuntos - ela ainda não chegou. Aguardamos para o começo da manhã de amanhã.

HOMENAGEM A ANTENOR

A seguir, um cordel produzido por Narcízio Rebouças e distribuído no dia 31 de dezembro de 2008, na ocasião da inauguração da praça e do busto de Antenor Severino da Costa na Avenida 16 de Setembro. Se estivesse vivo, seu Antenor completaria hoje 91 anos de idade. Faleceu em 2 de abril de 1995.

Upanema amada por Antenor

Nosso Senhor me iluminou
Com o dom da intuição
Também agradeço
A Nossa Senhora da Conceição
Esta homenagem a Antenor
Que faço de coração.

O poeta areia-branquense
Neste espaço memorial
Recorda agora o seu sogro
Que foi muito especial
Pois em toda a sua vida
Nunca praticou o mal.

Em 1927 registro para vocês
O ano que ele nasceu
E julho era o mês
O calendário decorava
Marcando o dia três.

Lembro-me de Upanema
Com enorme satisfação
Cidade que ele nasceu
E amava de coração
Onde viveu com esperança
E estimada posição.

Seu pai Francisco Severino
Agricultor por natureza
E a mãe de Antenor era
Francisca Tereza
Dois amores que ele honrou
Amando com toda certeza.

Com um ano de idade passou
Por grande aflição
Pois sem menos esperar foi
Vítima da destinação
Perdeu o seu querido pai
E conviveu com a emoção.

Com oito anos de idade
Começou a trabalhar
Ajudando a sua mãe
Aos seus irmãos criar
Este foi um dos problemas
Que ele não pode estudar.

Antenor viveu sua infância
Dedicada ao trabalho
Mesmo sem ter estudo
Não fazia embaralho
Ia direto ao assunto
Sem fazer nenhum atalho.

Quando jovem ele saía
Em noite enluarada
Chegava cedo em casa
E levantava de madrugada
Ele plantou as sementes
Trabalhando com a enxada.

Aos dezenove de idade
Realizou seu casamento
Casou-se com dona Adélia
Inesquecível sentimento
E ficou ao lado dela
Na alegria e no sofrimento.

Jesus disse estas palavras
"Crescei e multiplicai-vos"
Antenor sabia disso
E nove vezes foi pai
Mais três ele adotou
Da sua história não sai.

Ao sogro e a sua sogra
Ele deu muita assistência
E quando ficaram enfermos
Tomou logo a providência
De trazer para morar
Os dois na sua residência.

Ele sempre foi disposto
Trabalhou de carregador
Também carregou balaio
Saindo de vendedor
Foi dono de padaria
E também foi criador.

Não escondia de ninguém
Que não sabia da didática
Não foi bom de teoria
Era experiente na prática
Por isso foi comerciante
E entendia de matemática.

Na política teve momentos
De alegria e de dor
Encontrou gente sincera
E quem fosse traidor
Mas conseguiu se eleger
Três vezes vereador.

Em 1982
Candidatou-se a prefeito
Três candidatos contra ele
Concorreram no mesmo pleito
Mas devido às leis injustas
Antenor não foi eleito.

Precisou dos votos dos três
Na soma ser calculado
Sendo individualmente
Antenor o mais votado
E temendo as autoridades
O povo ficou calado.

Foi um homem caridoso
Que servia de coração
Chegava a Semana Santa
Cumpria a sua devoção
Para o povo necessitado
Ele repartia o pão.

Quando chegava o São João
De noite e também de dia
Ele preparava a roupa
E o "Velho Joca" assumia
Só ele mesmo animava
O pastoril com harmonia
Na história de Upanema
Estão registrados os gritos
que o "Velho Joca" soltava
Nos pastoris tão bonitos.

Hoje o povo já não vê
Como antes eram vistos
Poucos como Antenor
Em Upanema alegrou
Onde havia forró
Os salões ele animou
E o povo sente falta
Que o "Velho Joca" deixou.

No dia 8 de dezembro
Na Festa da Padroeira
Ele fazia forró
Para a nação forrozeira
Também fez alguma festa
De origem seresteira.

Em homenagem à protetora
Senhora da Conceição
Estava sempre presente
Dando a sua contribuição
Ajudava nas barracas
Também gritava o leilão.

Em Upanema ele fez
Festa importante e atraente
Uma noite inesquecível
Bastante surpreendente
O título da festa era
"Os velhos também são gente".

Ele também participou
De corrida de argolinha
Montado em seu cavalo
Confiante sempre vinha
Uma vez foi campeão
Vontade que ele tinha.

Onde tinha vaquejada
Antenor participava
Com seu cavalo alazão
Que ligeiro avançava
Vaquejada no sertão
Antenor por perto estava.

Ele foi organizador
De bastante cantoria
Prosava com os conhecidos
Sempre com muita alegria
E era devoto de Nossa Senhora
A Virgem Maria.

Quando ouvia as rimas
Ficava muito contente
De diversos violeiros
Que se encontravam presentes
Como as de Elizeu Ventania
Que hoje está ausente.

Antenor comprava discos
E também diversas fitas
De bastante cantadores
Cantando canções bonitas
Sobre tudo que Deus fez
Como muitos naturistas.

As virtudes de Antenor
Eram claras e evidentes
Por amor a Upanema
E também à sua gente.

Em algumas ocasiões
Ele criava um repente
"Quem encosta-se a Deus
Ele não cai
Ele está em qualquer  canto
Dê graças em nome do Pai
do Filho e do Espírito Santo"
Com estes versos de Antenor
Hoje eu canto e encanto.

Na esquina do mercado
Próximo à Matriz da Conceição
Antenor tinha um comércio
que vendia refeição
E outras variedades
Servia à população.

Todas as segundas-feiras
Tem a feira da cidade
Nos recorda Antenor
Em sua atividade
atendendo os feirantes
E a toda comunidade.

Este dito que todos cumprem
Para Antenor tinha graça
É que não faça aos outros
O que não queres que te faça.

Ele não olhava a cor
As condições e a raça
Eu vi ele perdoando
E também pedir perdão
Defendendo a igualdade
respeitando o cidadão
E ouvi ele dizer
que tinha horror à solidão.

Antenor não escutava
Quem falava da vida alheia
Os que iam à sua casa
Viam que era barriga cheia
E toda noite de Natal
Adélia preparava a ceia.

Um dia sentiu no peito
Uma dor lhe apontar
Da cidade de Upanema
Teve de se ausentar
E na mesma hora disse:
Vivo eu não vou voltar.

O importante para ele
Era estar mesmo vivendo
Aguentou em Upanema
Ficou mesmo sofrendo
E só saiu de sua terra
Estando quase morrendo.

Ele sentiu no coração
Nosso Senhor lhe chamar
E falou para os seus filhos
Que queria se enterrar
Na cidade de Upanema
Porque amava este lugar.

De Upanema a Messejana
Seu coração acelerou
A saudade era tanta
Que o pranto não segurou
E Deus teve piedade
O seu coração parou.

Antenor deu bons exemplos
Mostrando que era forte
Lutava com perseverança
E contava com a sorte
Mas uma parada cardíaca
Foi a causa de sua morte.

Um sentimento profundo
Ninguém pode se impor
Quem ensina é o mundo
E o lar que existe amor.

O coração dói no fundo
Com a ausência de Antenor
Além da falta que ele faz
Para a cultura de Upanema
Para o povo necessitado
Sua perda foi um problema
Tinha a luta e a lealdade
E a amizade como tema.

Quem conhecia Antenor
Notava sua humildade
Fazia tudo com amor
Pela solidariedade
Seu jeito sentimental
Só aumenta nossa saudade.

Sinto-me emocionado
Por estar recordando agora
Muita gente que se lembra
De Antenor ainda chora
Porque ele era um amigo
Que servia a qualquer hora.

Ele se preocupava
Com os menos favorecidos
Seus trabalhos voluntários
Por alguns foram esquecidos
Mas nesta literatura
Os seus exemplos são lidos.

Na Rua Salviano Florêncio
Se localizava seu lar
Onde preparava os filhos
Para a educação escolar
Eu sigo contando a história
Cantando aqui e acolá
Hoje ele é homenageado
Por tudo que praticou
Sua força de vontade
Ao seu povo dedicou.

E o amor por Upanema
Ele no céu multiplicou.







segunda-feira, 2 de julho de 2018

FUTEBOL É ESPORTE, É GUERRA, É JOGO, É CULTURA

O futebol não deve ser visto somente como um esporte. Num mundial de clubes ou seleções, o futebol é muito mais uma disputa, um jogo, uma grande guerra em campo.

Pena que é pouco percebido como algo que contribui para a cultura dos povos.

Um modesto exemplo ilustra o que escrevi no parágrafo anterior. Desde dois mil e dois a seleção brasileira tenta o hexa e não consegue. A palavra hexa faz parte da erudição da língua portuguesa e pertence ao grego, uma língua que contribui para a formação do nosso idioma. Um hexassílabo é uma palavra de seis sílabas.

A história e a geografia também estão presentes nos mundiais. Podemos aprender as leis de um país paralelamente às jogadas e aos resultados.

Ps. Hexa é um radical grego.
Demo não tem nada a ver com o capeta. Demo é povo. 

FALTAS

Faltas no jogo e falta d'água nas torneiras de Upanema.

Pra variar.

domingo, 1 de julho de 2018

MINUTOS DE SABEDORIA

Lembre-se de que colheremos, infalivelmente, aquilo que houvermos semeado". (C. Torres Pastorino)

QUEM SE LEMBRA?

Debruçada na janela

Uma cena que marca a vida da gente que passou dos cinquenta é a presença de uma moça debruçada numa janela a contemplar as pessoas que iam e vinham.

Naquele tempo as opções para os olhos nem se pareciam com as de hoje. Falo de um tempo sem rádio, sem TV, sem zap, sem nada. Jornal de papel também não se fala porque pouca gente sabia ler e tinham acesso a textos escritos, a não ser rótulos de sabonete.

A janela era um local exato para ver o que muitos não viam se estivessem dentro de casa.

Recorro mais uma vez às memórias do grande escritor Érico Veríssimo quando ele narra um de seus namoros de antigamente:

"Um anoitecer, de banho tomado, barba feita, brilhantina nas melenas, vesti minha roupa azul-marinho de jaquetão, dei um nó caprichado na gravata, perfumei o lenço com loção Maderas del Oriente, de Myrurgia, apanhei a bengala de junco e me declarei pronto para descer a Rua do Comércio, rumo da casa duma nova namorada, com quem ficaria conversando por algum tempo - ela debruçada na sua janela, a uns dois metros do nível da calçada, e eu parado em cima desta, olhando para cima: o famoso namoro de gargarejo". (Solo de Clarineta, volume 1, página 211).

Algo parecido com o namoro de gargarejo  descrito pelo escritor gaúcho - frase não conhecida por aqui - é relatado pelo cantor Fernando Mendes em sua música Menina da janela:

"Toda vez que eu passava em frente a sua janela
A menina dos olhos tão lindos estava tão triste
Em seus lábios jamais consegui um sorriso encontrar
Foi por isso que um dia com ela eu fui conversar.

Falou-me da sua alegria
De quando eu falava com ela
Porque eu era a luz dos seus olhos
Seu mundo seus passos
O seu céu o seu mar.

São tão longas as noites são frias, os dias pra ela
Passa todo seu tempo sozinha na sua janela
Outro dia beijei o seu rosto e a menina chorou
E falou que jamais neste mundo um carinho ganhou.

Aqui parece haver um amor platônico da parte dela e não do eu lírico. Mesmo assim, trouxe o texto pra ilustrar aquele tempo.

E você já teve um namoro de gargarejo com alguém debruçada na janela?


CHAVE NO OUVIDO

Pertence ao anedotário popular a seguinte história:

Um homem tentando limpar o ouvido, enfiou uma chave de moto algumas vezes até limpar. Mas como acontece com todos os que assim procedem, o ouvido inflamou. Correu para o médico especialista. Este limpou adequadamente, passou algum remédio, alguma instrução e deu algum carão básico:

"Não se coloca chave de moto no ouvido. É perigoso. Poderia ter sido pior."

Ao sair do consultório, o paciente teve coragem ainda pra perguntar:

"Doutor, o que posso colocar no ouvido pra limpá-lo?"

Sem titubear, o médico respondeu:

"Ouvido deve ser limpado com muito cuidado, por enfermeira e com a ferramenta certa. Mas em casa você pode limpar com o cotovelo." 

O paciente calou, deu obrigado e foi embora.

Quando chegou em casa, fez o teste e ficou desapontado com o resultado.

POESIA

O que disse o luar Ao contemplar o luar Naquelas alturas Indaguei-o sério Sobre o que fazia Naquela longe lonjura. Apenas continuou Naquela ...