terça-feira, 24 de julho de 2018

BÊ DE BOLA

Na semana que passou, quando eu divulgava nas salas o resultado do simulado do Calazans, lembrei-me me de escrever algo sobre o passado.

Não é saudosismo. Não é. Não é reivindicar coisas do passado. Não é querer que o passado esteja presente no presente.

É querer que somente as coisas boas do passado sejam implementadas no presente.

Não me conformo que a nossa universidade - UERN - tenha extinguido o processo seletivo psv e optado pelo ENEM. Ocorreu o seguinte: abriu-se uma porta e fechou-se outra.

O vestibular tem algumas magias que o ENEM não tem. Começa pela divulgação do gabarito oficial logo após cada prova. Geralmente se dava às 13 horas.

Á de Antônio, bê de bola, cê de casa, dê de dado, é de espelho. Desses, somente o b e o d faziam mais sentido a identificação da letra.

O bom era a correção porque ficávamos tensos e dizíamos "acertei!" "Ah! Errei!"

Aí vinham os pedidos de anulação pelas questões mal elaboradas.

Ao chegar o dia da divulgação, que momento mágico!

Nosso nome que ecoava e o som que rasgava pelo mundo afora. Ou pelo rádio afora.

Os jornais impressos divulgavam e  eternizavam nossos nomes.

Não era bom? Para quê acabar com isso? Para quê?

2 comentários:

Anônimo disse...

belas palavras xavier. Concordo plenamente.

ENTRETENDO & SINFORMANDO disse...

No dia que passei no vestibular ouvi o resultado em várias emissoras. Depois vi também no jornal impresso. Na cidade era aquela alegria. As pessoas parabenizavam pessoalmente pelo resultado. Hoje perdeu a graça. Os que passam no ENEM são parabenizados primeiramente nas redes sociais. Pessoalmente, poucos.

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