Calazans - Foco no Enem.
Alfredo - Elevar o ideb.
A promoção de eventos ambas as escolas pensam implementar em suas escolas.
A feira de ciências será uma das metas das duas escolas.
Divulga a cultura e a linguagem da cidade, além de produção textual como contos, crônicas, poesias. Comento os fatos, conto histórias. Vez por outra posto notícias.
Calazans - Foco no Enem.
Alfredo - Elevar o ideb.
A promoção de eventos ambas as escolas pensam implementar em suas escolas.
A feira de ciências será uma das metas das duas escolas.
No terceiro dia da criação, as árvores frutíferas, através da terra, começaram a ser produzidas, com o braço, a força e a inteligência do homem.
O fruto da terra, desde o tempo mais remoto da humanidade, constitui uma das formas de sobrevivência.
Depois de tanto tempo, vemos os humanos começando a esquecer disto. Até mesmo os que poderiam, do alto de suas competências como líderes políticos, investirem nessa área: a agricultura.
O incentivo à agricultura deveria ser uma das políticas públicas mais implementadas. Mas o que vemos?
Daqui a uns dias, vem uma por aí, passageira, onerosa e desprovida de sustentabilidade. No mais, o leitor sabe mais do que eu. Nem preciso gastar tempo e tecladas.
É um grande achado.
Quem o encontra e quem o tem, tem perto de uma banda daquilo que precisa o ser humano para sobreviver.
Na verdade, é o saber, o conhecimento das coisas que faz da pessoa alguém livre das amarras de ideologias, imposições e humilhações.
Com ele, nos capacitamos para que não precisemos de migalhas e mais migalhas, que aos olhos dos doadores, é um grande feito.
A doação de migalhas escravizam e perpetuam nos tronos os ditos benfeitores da humanidade.
O saber - adquirido na escola ou no autodidatismo - liberta.
Republico uma pesquisa sobre a linguagem usada na Amazônia e entre nós. Acrescento outra: acomodar.
Abancar: 1. Sentar-se. 2. Ficar à vontade.1. "Abanque-se, compadre!"2. "Vá se abancando!"3. "Não se acanhou, foi logo se abancando." Do DICIONÁRIO DA LÍNGUA POPULAR DA AMAZÔNIA, publicado em 1985. Autor: Paulo Jacob.
Pelo seu dicionário, podemos notar que grande parte das palavras usadas pelo povo de lá são as mesmas do povo nordestino. Pude ver isso claramente quando assisti a alguns capítulos do seriado "Amazônia". A palavra "abancar" é uma delas.
Acomodar - Aquietar. Sossegar. "Te acomoda, menina!" "Você se acomode, que vai acabar de apanhando." (Dicionário de Paulo Jacob)
O Aurélio, entre suas definições, traz: dar cômodo a; Alojar. Apaziguar. Adaptar. Alojar-se. Acalmar-se. Dar por satisfeito.
Percebo que na Amazônia e aqui é há uma diferença no significado. Enquanto lá é ficar quieto, aqui dar uma ideia de alojar-se, de sentar-se, abancar-se.
Acomode-se, cumpadre! Ou seja: Sente-se!
O acomodar-se pode ser até numa rede: deitar-se.
Em Upanema, janeiro de 2020 nos deu 146mm, enquanto 2021 apenas 41. Quase quatro vezes menos, portanto.
Neste ano, até esta hora, tivemos apenas 17mm.
TEMPORADA - Começaram as chuvas. umas leve, outras mais fortes.
O CAÇADOR E O LENHADOR
Um dia um caçador procurava um rastro de um leão. Tanto procurou que encontrou um lenhador que apanhava galhos para a sua lenha.
- Diga aqui, meu amigo - perguntou o caçador - Será que você por aqui as pegadas de um leão?
O lenhador respondeu:
- As pegadas? Posso mostrar a você onde fica a gruta do leão. Vamos até lá.
O caçador tremeu de medo e gaguejou:
- Oh, nnnnã... não. Nnnnnã... ão qqq... quero vvver o lllleão, qqq... quero só vvvver o rrastro dele!
- E você pensa que é caçador! - exclamou o lenhador.
Moral da história: A bravura não se mostra com palavras, mas com fatos. (Fábula de Esopo - Do livro Palavras e ideias, de José de Nicola)
MÚSICA NA MINHA VIDA - Outra vez - Gravada por Roberto Carlos em 1977 - Composição de Isolda - irmã de Milton Carlos.
O belo texto é um celeiro de antíteses e paradoxos
É do alto que vem as soluções, as realizações, e a justiça torna-se realidade.
Pode tudo ocorrer na base, mas é do alto que vem tudo o que ocorre e acontece entre os humanos.
Do alto tudo se desenvolve, se realiza, tudo se concretiza.
A conjugação dos verbos irregulares é bastante complicada, até mesmo para quem trabalha com a língua diariamente.
Para complicar mais ainda, há verbos que são extremamente irregulares como o verbo ter.
É aí que muitas pessoas escorregam e não conseguem expressar-se corretamente.
Os policiais deteram os manifestantes, foi o que ouvi recentemente.
O verbo deter, apesar de ser difícil de conjugar, segue um, digamos, parâmetro, ponte, com o verbo ter.
Alguém diria que os homens não teram cuidado ao atravessar a ponte, ou não tiveram cuidado ao atravessar a ponte?
Então, Os policiais detiveram os manifestantes segue uma lógica da conjugação desse verbo.
Pretérito perfeito
Bardo
Trovador, cantor, vate, poeta. (Luiz A. P. Vitória)
Poeta heroico, entre os celtas e gálios. Poeta, trovador (Aurélio).
Sobre os bardos, escreveu Larry Rohter, jornalista do The New York Times, em seu livro "Deu no New York Times", página 78:
Eles são os bardos do sertão, viajando com seus poemas de cidade em cidade, de mercado em mercado. São praticantes de uma forma de arte nascida na Europa medieval e hoje em dia praticamente obsoleta no resto do mundo, mas que ainda floresce por aqui.
O "cordel", nome dado à sua arte, desenvolveu-se neste árido sertão do Nordeste brasileiro, em comunidades isoladas de camponeses que apreciavam a palavra dita ou cantada ainda mais que a escrita,. Seguindo a tradição do faça-você-mesmo, nesta forma de arte nativa são os próprios cantores que criam os poemas, inspirados em eventos atuais ou em lendas antigas, e, normalmente, eles mesmos imprimem, ilustram e vendem seus trabalhos pelas ruas.
Um mosquito, um pigmeu, uma formiga, um átomo, um pingo, um fragmento, uma célula, um grãozinho, uma nadica.
Minúscula, restrita, milimétrica, de baixa estatura, contraída.
Primeira letra do alfabeto português e dos alfabetos de origem latina, e também correspondente à primeira letra da maioria dos alfabetos derivados do fenício, como o hebraico, o árabe, o grego, etc. O desenho primitivo desta letra, talvez herança da escrita hierática do antigo Egito, representava, estilizada, uma cabeça de boi, salientando seus chifres, e o próprio nome da letra (em fenício alf, em hebraico alef, em árabe alif, donde o grego alfa) significava precisamente boi.
Na gramática - O a é um fonema vogal, convencionalmente colocado em primeiro lugar entre os seus pares. Em fonética vernácula (NGB), é considerado, quanto à zona de articulação, uma vogal média, aliás a única, em oposição às vogais e e i, que são anteriores, e o e u, que são posteriores. É, por isso, colocada na vértice do célebre Triângulo (invertido) de Hellwag. Como vogal média, quer dizer que é articulada com a boca entreaberta, o véu palatino levantado, e a língua deitada na cavidade bucal, na posição de quem respira sem fazer ruído. Quanto ao timbre, no vernáculo, pode a vogal a ser aberta, como em casa, catarata, cascavel. Fechada ou nasal, como em chã, cansado, estampa.
Determina artigo definido feminino de o. Pronome da 3ª pessoa - variação feminina de ele.
O a também indica:
Distância: a poucos metros
Exposição ou contato: estar ao sol
Fim: dar-lhe algo a beber
Instrumento: escrever a lápis
Lugar: Ir a Madri
Sucessão: um a um
Tempo: nascer a 2 de fevereiro.
Na álgebra - Indica uma quantidade conhecida.
Na alquimia - Símbolo da pedra filosofal.
Na filosofia - Entre os escolásticos, A expressa uma preposição afirmativa. Na filosofia alemã, designa o absoluto.
Na física - Símbolo de ampère, unidade de intensidade de corrente elétrica.
Na música - Entre os ingleses, norte-americanos e alemães, representa a nota lá.
Na química - Símbolo do argônio.
Na abreviatura - Abreviatura de autor, de assinado, de arroba. (Da Enciclopédia Globo, volume 1)
É assim com a letra a. Tão pequena e com tanta função na língua e noutras áreas do conhecimento.
É assim, no passo do gado, que se constrói, seja um edifício, uma ideia, um projeto, uma amizade.
Como um relâmpago é que é feito quando quer-se destruir uma ideia, uma amizade, um empreendimento.
A pressa, ouvimos dos antigos, é inimiga da perfeição.
O apressando come cru, disseram outros sábios do passado.
O intelectual é uma pessoa dedicada ao cultivo de qualquer gênero literário, científico ou filosófico, diz a Enciclopédia Globo, volume 6.
De acordo com a definição acima, o intelectual não necessita de formação superior, pois o intelecto não depende disto. O que conta é o cultivo, o exercício, o trato com as palavras.
Fora disso, há engendramentos que não chegam a intelectuais, mas intelequituais. Seria aquele que se faz de intelectual, mas não cultiva direito as ferramentas. As coisas saem tortamente enviesadas.
Uma bebedeira daquelas ao redor da mesa e todos em pé, são poucos os lugares que pratica-se isso e com toda a constância e levada a cabo de domingo a domingo.
Da bebedeira podem sair as conversas do dia, bem fresquinhas ou aquelas de ontem, anteontem ou requentadas de dias e meses. São conversas marteladas, repisadas, confrontadas através da eloquência ou falta dela. Nunca há gritos, mas palavrórios em alto som, que podem despertar vizinhos dorminhocos daquela hora do dia, já de sol sai não sai. Há quem chegue e saia logo, pois não aprecie a conversa ou não é bom conversador. Há uns caladões que são confundidos com o sábio do provérbio que diz que o tolo fala muito e o sábio cala.
O sapateado na pedra dura, dura alguns instantes, mais ou menos uma hora, entre todos os participantes, sem que sejam os mesmos durante todo o tempo. Um chega e dois saem. Ou ainda dois chegam e um pode sair para a labuta diária ou mesmo para não fazer nada. Uns saem para procurar outro ponto de chá ou café matinal.
E assim, aquele chá, regado por conversas rodam a mesa e somem no vácuo e têm como testemunha principal aquele objeto duro que ouve todos os dias quase as mesmas conversas.
Estudar não é ruim para quem gosta da fruta. O estudo é uma fruta x. Há quem goste e outros não.
Algumas palavras e expressões definem o que é ser frugal:
Mesa simples, moderado, relativo a frutas, econômico, que come pouco, que se sustenta com pouca alimentação.
São estas as principais definições dos dicionaristas.
Hoje não são poucos os que adotam uma refeição frugal, impulsionados pela obrigação. Seja por não ter o que comer, seja por não poder comer.
Arrisco a dizer que a segunda alternativa é a que está mais em voga.
Começaremos a escrever o ano certo, sem antes darmos aquela tropeçada e pormos 2022.
A parvos, aborrecem-lhes discretos.