Lá para as tantas, a estrada, ainda que limpa, reta e sem empecilhos, tipo cascalhos, buracos ou coisa que o valha, torna-se íngreme, com grandes declives ou aclives.
Para outros, a mesma estrada não é nada disto. É plana a todo momento e sem nada que o impeça de caminhar.
Para estes outros aí de cima, um dia a estrada tornar-se-á semelhante ao primeiro mais lá de cima: dificultosa que faz gosto. Ou desgosto.
A ingrimedade é tanta que é sofrível caminhar. A caminhada é aos tropeços e lento no começo, acompanhada de cansaço leve, para depois, gradativamente torna-se um daqueles cansaços mais cansados a ponto de obrigar o caminhante a emborcar e pedir penico de vez, ou abrejar no caminho.
Depois do abrejamento, perde a graça lutar para caminhar mais. Para quê se as peças não mais ajudam e nem mais cumprem sua função na engrenagem?
Se o engrenamento não mais engrena, é hora de apear e esperar pelo que virá adiante. Sorrir quando puder. Chorar, não aconselho.
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