Segue um depoimento de um aluno do Ensino Médio, numa redação escolar sobre o porquê de o brasileiro ler mal:
“O aluno brasileiro não compreende o que lê porque não tem o costume de ler. Não compreendem algumas palavras e não ligam para aprender. O aluno sai de casa e vai para a escola mas não com o pensamento de estudar, mas sim com o pensamento de brincar. Quando chega em casa rebola os livros e só vai procurar no outro dia quando vai para a escola. Os pais também te muita culpa porque não olham o caderno do filho. Só fazem matrícula na escola e não vão mais lá.”
Divulga a cultura e a linguagem da cidade, além de produção textual como contos, crônicas, poesias. Comento os fatos, conto histórias. Vez por outra posto notícias.
domingo, 27 de abril de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
FESTUERN
ESCOLAS DE UPANEMA PARTICIPAM DO VI FESTUERN
A comissão organizadora do VI Festival de Teatro da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (VI FESTUERN), realizou ontem o Seminário de Capacitação “Dos Direitos Humanos à Educação: um verdadeiro projeto de arte”, no auditório da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS). O Seminário marcou o início da preparação dos interessados em participar do VI FESTUERN – um dos principais projetos da Universidade, executado pela Pró-reitoria de Extensão (PROEX). O VI FESTUERN está organizado em três fases: pré-festival, festival, e pós-festival. Cada escola inscrita poderá participar com até 2 (dois) educadores. As inscrições poderão ser feitas através do preenchimento da Ficha de Inscrição (disponibilizada abaixo), que deve ser entregue via FAX, correio, pessoalmente na PROEX, ou no dia de realização do evento. De Upanema as duas escolas estaduais, Calazans e Alfredo mandaram representantes, que a exemplo de anos anteriores, vão participar com projetos. O Calazans Freire já está com a peça teatral pronta. Só falta ensaiar os atores.A PROEX alerta que só poderão se inscrever para participar do VI FESTUERN, quem tiver participado do Seminário de Capacitação. Em função do reduzido número de vagas no Seminário, será utilizado como critério de aceitação da inscrição, a ordem de chagada das Fichas de Inscrições. A etapa de preparação dos espetáculos dura sete meses. Serão 60 espetáculos distribuídos nas categorias teatro, música e dança, com troca constante de conhecimentos entre alunos(as) professores(as), artistas e comunidade, o que proporciona um espaço de construção de sociabilidades com respeito a todos os saberes e formas de expressões culturais e artísticas que terá o seu resultado apresentado no período de 06 a 17/08/2008, no Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, em Mossoró.
OBJETIVOS
O VI FESTUERN tem como objetivo geral promover, difundir e divulgar as manifestações artístico-culturais, como bens sociais indispensáveis na formação integral da pessoa humana a partir da valorização da escola, e da universidade como espaços de produção de cultura e de conhecimentos, como também:
· Despertar a comunidade escolar e universitária para a importância da arte enquanto ferramenta para a formação integral dos(as) estudantes;
· Subsidiar o desenvolvimento das artes na escola e na universidade, incentivando e preparando, através de atividades de caráter técnico-pedagógico de teatro, dança e música, os(as) educadores(as)
e universitários(as) para o desenvolvimento da arte com fins pedagógicos;
· Motivar a comunidade escolar e universitária para inserir na sua proposta socioeducativa a vivência na arte, como instrumento didático-pedagógico motivador do processo ensino-aprendizagem e viabilizador de práticas interdisciplinares;
· Promover a inclusão dos mais diferentes setores da população no acesso à cultura como direito da pessoa cidadã, possibilitando o questionamento construtivo e propositivo que delineie contornos de uma política cultural democrática;
· Estimular a criação de novos espaços de produção de cultura e vivência de sociabilidade, a ampliação e formação de público com sensibilidade cultural, respeito às diversidades e identidades culturais;
· Oportunizar os docentes, discentes e servidores (as) da UERN, vivenciar experiências e aprendizados referentes à organização e ao trabalho técnico-pedagógico da arte teatral, da música e da dança no ambiente escolar e universitário, bem como redimensionar o seu envolvimento como setor reflexivo da sociedade, na formulação de estratégias pertinentes às políticas públicas na área de cultura.
As inscrições dos projetos são gratuitos. Começaram ontem e estender-se-ão até o dia 02/05 de maio.
O VI FESTUERN é acompanhado por um jingle, cujo conteúdo trata da igualdade entre os gêneros e versam sobre os 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos.
Eu, tu, ela
Nós, vós eles
Tu
Eu, tu, ele, nós vós
Eles... todos iguais
Na diferença (2 x)
Pelos direitos iguais
Na diferença.
Fonte: Site da UERN.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
24 ANOS DA EMENDA DAS DIRETAS
Ainda tinha 19 anos de idade quando a Emenda Dante de Oliveira, a chamada emenda das Diretas Já era votada. A data é uma das que nunca me esqueci: 25 de abril de 1984. A notícia foi exaustivamente noticiada pela TV, apesar do regime fechado que o país vivia. Foi uma frustração geral no Brasil quando a proposta foi derrotada. Muita gente acreditava na vitória, inclusive eu, que não era muito ligado na política nacional.
O certo é que não era daquela vez que o Brasil teria chance de votar para Presidente da República. Somente em 1989 é que tivemos a primeira eleição direta para presidente depois de 1964. Collor e Lula disputaram a eleição palmo a palmo. Collor saiu-se melhor
“Apesar de todo alarido popular,” diz o site wikipedia, “ a emenda constitucional foi a plenário no dia 25 de abril de 1984, obtendo o seguinte resultado: 298 deputados votam a favor, 65 contra, três abstêm-se e 113 parlamentares simplesmente não comparecem ao plenário. Seriam necessários mais 22 votos, que somariam dois terços do total. Resultado: emenda rejeitada.
Com a rejeição da emenda, a eleição para presidente da República de 1985 foi indireta, tendo o Congresso Nacional escolhido Tancredo Neves como próximo presidente, que nunca viria a tomar posse, falecendo em 21 de abril de 1985.”
O certo é que não era daquela vez que o Brasil teria chance de votar para Presidente da República. Somente em 1989 é que tivemos a primeira eleição direta para presidente depois de 1964. Collor e Lula disputaram a eleição palmo a palmo. Collor saiu-se melhor
“Apesar de todo alarido popular,” diz o site wikipedia, “ a emenda constitucional foi a plenário no dia 25 de abril de 1984, obtendo o seguinte resultado: 298 deputados votam a favor, 65 contra, três abstêm-se e 113 parlamentares simplesmente não comparecem ao plenário. Seriam necessários mais 22 votos, que somariam dois terços do total. Resultado: emenda rejeitada.
Com a rejeição da emenda, a eleição para presidente da República de 1985 foi indireta, tendo o Congresso Nacional escolhido Tancredo Neves como próximo presidente, que nunca viria a tomar posse, falecendo em 21 de abril de 1985.”
quinta-feira, 24 de abril de 2008
DENGUE EM UPANEMA
Dengue em Upanema no ano de 2008 ainda não é realidade e tomara que não se configure como tal. Há um caso registrado, mas é de dezembro de 2007.
O ditado que diz que “temos que matar um leão todos os dias”, referindo-se ao fato de que todos os dias temos de lutar contra os desafios que nos cercam, também se aplica à luta diária e vigilante contra o mosquito da dengue. Ele é um dos nossos maiores inimigos que temos ao lado da violência e das inúmeras doenças do século atual.
Mesmo que Upanema não tenha nenhum caso registrado, a Secretaria de Saúde está vigilante e agindo. O PSF 1 estará amanhã trabalhando num mutirão de limpeza com a população das ruas próximas à Unidade Mista, Praça Luiz Cândido e imediações do Portal do Sol.
O combate ao mosquito é uma das prioridades de cada cidadão brasileiro. Upanema precisa fechar o cerco e espantarmos o bicho pra bem longe daqui, de preferência sua destruição. Ele merece isso.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
NOSSA ESCOLA
O fardamento escolar há muitos anos tem sido uma meta, um desejo e uma dor de cabeça para os diretores da Escola Estadual José Calazans Freire. As três coisas ainda continuam, mas aposto que as dores de cabeça para os atuais gestores são menores do que dos outros que passaram por lá. Por quê? Respondo: porque agora há a vantagem da adesão dos alunos mesmo que uma pequeníssima porcentagem ainda "teimem" e resistam. O certo é que há grandes luzes brilhando no fim do túnel no que se refere ao assunto do fardamento. Os que ainda resistem alegam que não têm condições financeiramente. As legações são sempre furadas visto que eles compram outras coisas, pra não dizermos roupas mais caras do que uma camisetinha de 10 reais.
Assim, o ditado “água mole em pedra dura tanto bate até que fura“ está sendo uma realidade. É preciso que todos batam com força nas pedras duras que ainda resistem.
Assim, o ditado “água mole em pedra dura tanto bate até que fura“ está sendo uma realidade. É preciso que todos batam com força nas pedras duras que ainda resistem.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
FEIRA DE AGRICULTURA FAMILIAR
A “Feira dos produtos orgânicos”, da “Agricultura Familiar ou “Feira de Mangaio”, como pretendem dizer alguns, foi um sucesso na sua estréia do dia 11 de fevereiro. A feira destina-se especificamente para comercialização de produtos orgânicos. Têm 10 barracas instaladas na tradicional feira da segunda-feira, em frente ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, com exposição de mais de 36 produtos.A iniciativa faz parte da estratégia de apoio ao setor que o Governo Federal vem realizando através do Projeto Dom Helder Câmara (PDHC) e seus parceiros, no Território Sertão do Apodi. Na estréia contou com a parceria da Cooperativa Terra Livre e o Núcleo Sertão. Outros parceiros importantes desta ação foram: o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Upanema, Fórum das Associações, Emater e a Prefeitura Municipal de Upanema.
O sucesso da feira tem o dedo do engenheiro agrônomo do PDHC, José Wilson Tavares.
Com mais de dois meses de funcionamento a feira não pode ser considerada como um grande sucesso, mas também não podemos avaliá-la como um fracasso. “Está dentro das expectativas”, disse um dos organizadores, quando falava do que tinha ouvido de alguns vendedores das barracas. Um detalhe é sobre a venda de alguns produtos que superam outros. Carnes, verduras, ovos e mel são bem vendidos, ao lado de pamonhas, canjicas, café e outros petiscos. Ou seja, as coisas que são destinadas ao bucho são as mais vendidas. Já o departamento de artesanato não pode comemorar tanto. “Tirando só primeiro dia, as vendas estão do mesmo jeito,” disse uma vendedora daquela banca. Ou seja, não estão vendendo como esperavam.
Os organizadores estão programando uma atração de peso para a comemoração dos três meses no próximo mês de maio, a exemplo dos que vieram aqui como o cordelista Antonio Francisco, Concriz e Ribamar.
domingo, 20 de abril de 2008
NOSSA LÍNGUA
As regras da língua portuguesa vão mudar. Há uma forte previsão para o próximo ano. O blog vai aos poucos fazendo alguns comentários dessas mudanças. A primeira é a do hífen.
HÍFEN
Antes de muita gente ter aprendido a regra do uso do hífen, teremos algumas mudanças não tão fáceis de entender. Vejam alguma delas. Não se usará mais:
A) Quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista".
B) Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"
HÍFEN
Antes de muita gente ter aprendido a regra do uso do hífen, teremos algumas mudanças não tão fáceis de entender. Vejam alguma delas. Não se usará mais:
A) Quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista".
B) Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"
sexta-feira, 18 de abril de 2008
ESTÓRIA COM AGAR
VIM BUSCAR O PEBA
Um cara tomou umas e outras aqui na cidade e foi para casa, na zona rural. Chegando lá foi dormir cedo pois a malvada deu uma soneira daquelas. Já de noite, ele acorda com uma pessoa falando em voz alta.. Debaixo do sono ele reconhece a voz do delegado da cidade que gritava: “Vim buscar o peba!” O homem escutou outras vozes de pessoas que acompanhavam a autoridade policial. Mais que depressinha, o cidadão juntou as peças do quebra-cabeça da seguinte forma: eu tomei umas biritas na rua e não sei o que aprontei lá. Pode ser que eu tenha feita alguma coisa errada e o delegado está aí e vem me prender. Depois desse raciocínio rápido e aparentemente lógico, ele tratou de fugir o mais rápido possível. Passou pela porta da cozinha com a maior velocidade e foi se esconder num mato não muito longe da cena para ficar observando tudo. Depois de algum tempo, ele resolve tomar chegada da casa, cautelosamente. Escutou bem e não viu nada que denunciasse a presença da autoridade. Então aos poucos conseguiu chegar em casa. Meio desconfiado perguntou ao vizinho: “cadê o homi? O que ele veio fazer aqui?” Ele respondeu: “veio buscar um peba que eu tinha prometido a ele.” “Mas rapaz, eu quase que morro de correr e quebrar mato com medo dele ter vindo me buscar.” Esclarecimento: o nome do nosso personagem principal é conhecido por Peba. Substantivo próprio, por isso deve ser escrito com “P” maiúsculo. A história já está bem explicada. Ou vocês querem que eu gaste mais algumas linhas explicando o que já está nas entrelinhas?
Um cara tomou umas e outras aqui na cidade e foi para casa, na zona rural. Chegando lá foi dormir cedo pois a malvada deu uma soneira daquelas. Já de noite, ele acorda com uma pessoa falando em voz alta.. Debaixo do sono ele reconhece a voz do delegado da cidade que gritava: “Vim buscar o peba!” O homem escutou outras vozes de pessoas que acompanhavam a autoridade policial. Mais que depressinha, o cidadão juntou as peças do quebra-cabeça da seguinte forma: eu tomei umas biritas na rua e não sei o que aprontei lá. Pode ser que eu tenha feita alguma coisa errada e o delegado está aí e vem me prender. Depois desse raciocínio rápido e aparentemente lógico, ele tratou de fugir o mais rápido possível. Passou pela porta da cozinha com a maior velocidade e foi se esconder num mato não muito longe da cena para ficar observando tudo. Depois de algum tempo, ele resolve tomar chegada da casa, cautelosamente. Escutou bem e não viu nada que denunciasse a presença da autoridade. Então aos poucos conseguiu chegar em casa. Meio desconfiado perguntou ao vizinho: “cadê o homi? O que ele veio fazer aqui?” Ele respondeu: “veio buscar um peba que eu tinha prometido a ele.” “Mas rapaz, eu quase que morro de correr e quebrar mato com medo dele ter vindo me buscar.” Esclarecimento: o nome do nosso personagem principal é conhecido por Peba. Substantivo próprio, por isso deve ser escrito com “P” maiúsculo. A história já está bem explicada. Ou vocês querem que eu gaste mais algumas linhas explicando o que já está nas entrelinhas?
ELEIÇÕES 2008
As costuras políticas estão sendo feitas numa grande velocidade. Se há costuras é porque existem brechas, rasgões. Cada grupo se vira como pode. No grupo da situação em Upanema podemos ver três pré-candidatos que lutam com o que podem pra chegarem a ser o nome preferido do prefeito. O grupo de Manezinho já fez sua parte hoje numa reunião. Se os outros dois (Manuel Lino e Maristela) seguirem o exemplo, a coisa vai ficar mais difícil para o prefeito escolher. Ou seja, vai dar um nó no juízo do prefeito.
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