segunda-feira, 21 de outubro de 2024

SUBZÍDIO

Subzídio é pronúncia errada feita por muita gente, inclusive por pessoas que vivem diariamente na mídia.

Na época eleitoral, um candidato que falava para milhões de pessoas lascou um subzídio daqueles.

Agora pergunto eu:

Como é que os ouvintes e quando vão aprender que subsídio deve ser pronunciado assim: subssídio?


PROVÉRBIO

A natureza a todos dá o que lhe convém.

domingo, 20 de outubro de 2024

DOMINGO

MAIOR TORCIDA 

A maior torcida do futebol brasileiro, o Flamengo, deixa a maior torcida brasileira de futebol no sentido figurado, a contra, muito triste hoje pela tarde.

O time rubro-negro empatou com o Corinthians, segunda maior torcida do país.

O Flamengo vai para a final com o Atlético Mineiro, visto que tinha ganhado a primeira por um a zero.

Em todo o país essa torcida contra é grande. Aqui em Upanema ela não foge da regra.

ALTA CULTURA 

Olavo de Carvalho chamava a atenção para a exaltação da alta cultura por uns, e exaltação da ignorância, o não saber, por outros.

TEMPO SECO

Vivemos um tempo seco. É um ciclo que ocorre todos os anos. Muita gente comenta o fato como se não fosse natural. Um ciclo que ocorre todos os anos. Daqui a alguns dias, teremos chuva, e consequentemente, frio.


sábado, 19 de outubro de 2024

ALUNO ESTUDIOSO NÃO ESTUDA PARA FAZER PROVA

O motivo do grande fracasso de muitos alunos é essa coisa de estudar para fazer prova, principalmente de última hora.

Se passam dois meses estudando, para quê estudar até minutos antes do começo da prova?

Já os que fazem concursos, passam meses e meses estudando e revisando os conteúdos. Mas nunca devem estudar no dia da prova.

QUE PALAVRA!

Ad hoc (expressão latina)

Indica o substituto ocasional, designado para a prática de um ato judicial. (Dicionário jurídico de bolso, de Paulo Roberto Benasse)

Para isto, ou seja, para este determinado caso. (Silveira Bueno)

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

NÃO TÃO

Linguagem

Há uma luta desigual entre os que defendem a linguagem formal e os da linguagem informal.

Há uns combinados entre os estudiosos, inclusive os linguistas, que em certos ambientes e com certos interlocutores a maneira de se expressar deve varias.

Ao falar com agricultores, geralmente não escolarizados, o locutor deve expressar-se do jeito deles, numa linguagem mais leve e informal.

Em ambientes mais sofisticados, com plateias mais escolarizadas, a linguagem pode ser mais carregada de figuras de palavras.

Aqui não entra o caso de relaxar-se com o uso de récorde - palavra não dicionarizada e não aceita pela ABL - menas, agente vamos, nós vai, meia doente, beneficiente, previlégio, fazem dias, seje, e tinha chego. 

Recentemente, um alguém na televisão diz que eles não tão ligando para isso ou aquilo. Ele queria usar o verbo estar, terceira pessoa do plural, estão, mas usou tão, que é advérbio.

Não estão, portanto, ligando para isso.

E nessa pisadinha, a maneira formal de se expressar, a cada dia fica mais difícil ser assimilada pelos ouvintes, tendo em vista a força da mídia.

PROVÉRBIO

A mulher que te quer não dirá o que em ti houver.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

PROFESSOR ESPECIAL

A missão de ensinar é tarefa difícil, principalmente para quem está ali na sala, mas não está nem aí para aquilo. Só isso já diz muita coisa contra o ensinar.

Há outra situação que nunca senti na pele e nem sentirei, tendo em vista que já estou em fim de carreira: é o professor das primeiras letras.

De tenra idade, mas ainda me lembro do esforço da primeira professora em fazer com que a gente aprendesse as primeiras letras, as primeiras sílabas, as primeiras palavras e produzisse os primeiros textos.

Não tem professor de ensino fundamental, médio ou universitário que iguale ao do fundamental menor. Sua competência não tem preço.

O papel das autoridades

Deveriam receber prêmios extras os professores que conseguissem alfabetizar na hora certas seus alunos. E mais: não deixar nenhum fora da sala. Premiá-los ali, na sua profissão que é o magistério. 

Professor fora da sala, nunca! Nunquinha!

ENSINAR E EDUCAR: THAT IS THE QUESTION!

Sempre quando chega o dia do professor, é a mesma conversa: todo mundo valoriza sua função importante na sociedade, que deveria ganhar mais, ser mais visto, et cetera coisa e tal.

Uma coisa que ocorre nessas falas é o fato da distância entre o falar e o fazer. É no palanque político que o que se diz não condiz com a prática. Se dão tanto valor, por que não mudam o quadro caótico do ensino, seja no pecuniário, seja no pedagógico?

No pecuniário, seria mais fácil se os governantes pusessem em prática o que está na lei. No pedagógico é muito pior, se considerarmos a questão conceitual: o professor é pago para ensinar ou educar?

Hoje em dia, o ensino é colocado em segundo plano. Senão vejamos a política educacional vigente. Temos secretários e ministros da educação e não do ensino.

Já tivemos o Brasil como pátria educadora e não ensinadora. Isso é prova que o ensino é posto em segundo ou nenhum plano. Temos até patrono da educação e não do ensino. Ele mesmo se dizia educador. Poucas vezes era apresentado como professor.

Já no Pisa

O Brasil ficou entre os 15 piores na avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) sobre criatividade divulgada nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A liderança, assim como linguagens, matemática e ciências, ficou com Singapura. 

O Pisa define o pensamento criativo como "a competência para se envolver produtivamente na geração, avaliação e melhoria de ideias que possam resultar em soluções originais e eficazes, avanços no conhecimento e expressões impactantes da imaginação" e afirma que ele pode ser desenvolvido por meio da prática e que pode ser demonstrada em contextos cotidianos.

Fazem a prova alunos entre 15 anos e 3 meses e 16 anos e 2 meses na época da avaliação que completaram pelo menos seis anos de educação formal. No teste, os estudantes tiveram 1 hora para responder a 18 questões, que avaliaram quatro dimensões:

Expressão escrita: envolve comunicar ideias e imaginação por meio da linguagem escrita;
Expressão visual: envolve comunicar ideias e imaginação por meio de uma variedade de diferentes mídias;
Resolução de problemas sociais: envolve compreender diferentes perspectivas, atender às necessidades de outras pessoas e encontrar soluções inovadoras e funcionais para as partes envolvidas;
Resolução de problemas científicos: envolve gerar novas ideias, projetar experimentos para investigar hipóteses e desenvolver novos métodos ou invenções para resolver problemas.
Em uma das questões, os estudantes foram apresentados a uma pintura, e o item pedia para que eles escrevessem três títulos para a imagem. Em outra, eram apresentadas quatro imagens formando uma história em quadrinhos e o aluno precisava criar os diálogos.

A maioria dos 12 países que superaram a média da OCDE em pensamento criativo também superaram a média em matemática, leitura e ciências. Apenas Portugal obteve um desempenho acima da média da OCDE em pensamento criativo (34 pontos), mas não significativamente diferente da média das outras provas. (Da revista Exame em 18 de junho de 2024).

PROVÉRBIO

A muita repreensão busca mui poucos amigos.

INFORMAÇÕES DE QUE DISPÕE O ELEITOR PARA VOTAR

Há um número grande de eleitores que votam sem conhecer quase nada do candidato.

A invocação da história 

Foi assim no primeiro turno e será assim de novo no segundo. 

A história é testemunha de tudo. É ela que dá o norte para o eleitor escolher bem quem vai governar. Se o eleitor não a conhece, é impossível dar certo.


segunda-feira, 14 de outubro de 2024

APAGUINHO

Um neologismo. Apaguinho é neologismo. Palavra não encontrada em qualquer dicionário da língua, a não ser em algum especializado.

O apaguinho, quando é relâmpago, arranca dos alunos gritinhos de satisfação. Na falta da preciosa energia, eles irão para casa mais cedo. Um "ah"! vem logo em seguida. Uma pena isso.

Saindo da linguagem e chegando na energia - que interessa mesmo - os apaguinhos de energia têm-se amiudado.

Cheguei a pensar e até a comentar nas rodas que isso é para a gente não esquecer dos anos 80.


PROVÉRBIO

A muita familiaridade causa menosprezo.

domingo, 13 de outubro de 2024

DOMINGO

Nossa manhã

Nossa manhã de hoje foi nublada.

Uma manhã para lembrar nossos invernos.

Segunda-feira

Amanhã teremos uma segunda-feira normal, mas uma segunda que não tão igual como outras segundas. Além da feira, é uma segunda não imprensada porque teremos aula normal. 

Na terça, 15, é dia do professor. Será um feriado somente para as escolas. Provavelmente por esse motivo é que teremos aula amanhã normalíssima. Voltaremos na quarta-feira.

sábado, 12 de outubro de 2024

QUE PALAVRA!

Abstenção

O não-exercício de um direito, de uma função ou a renúncia deles. (Dicionário Jurídico de Bolso - Paulo Roberto Benasse)

Ato ou efeito de abster-se; abstinência. Recusa voluntária de participar de qualquer ato. (Aurélio)

Ato ou efeito de abster-se; Omissão voluntária de alguma coisa; renúncia, desistência. (Soares Amora)

Na política, sobre o direito de votar, leva o eleitor a pagar multa, tendo em vista a obrigatoriedade do voto no Brasil.

Quem se abstém, renuncia o sufrágio nos candidatos, no voto em branco e nulo.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

O QUE APRENDI EM POLÍTICA

Quando devemos fazer política?

Para os profissionais da política, sempre.

Para os que não se interessam por candidaturas, a política - no bom sentido da palavra - deve ser o combate diário. É a cobrança pelos serviços que devem ser executados por quem de direito.

PROVÉRBIO

A muita cortesia é espécie de engano.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

O QUE APRENDI EM POLÍTICA

A campanha passa, mas a política não.

A política é a cobrança do dia-a-dia acerca das ações dos mandatários.

Política é cobrar o que deve ser feito. O que falta fazer. É confrontar o plano de governo com o governo.

PROVÉRBIO

A muita confiança nunca causou pouca pena.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

COMO SE APRENDE?

Não há fórmula de se aprender qualquer coisa, mas quando se trata de aprendizagem escolar, indispensável é pelo menos ouvir ou escrever, ou ainda ouvir e escrever o que se estuda.

E com uma língua estrangeira a coisa piora se pensamos em aprender o mínimo do miníssimo sem pelo menos escrevermos algumas frases ou ouvirmos um nativo falar ou pelo menos praticarmos a língua oralmente.

Não se aprende sem praticarmos nada como muitos por aí tentam.

O QUE APRENDI EM POLÍTICA

Voto livre

O voto é livre, mas muitos perdem a liberdade ao longo da campanha.

São livres, teoricamente, mas prendem-se com diversas algemas.

É como diz o poeta português Luiz Vaz de Camões em seu belíssimo soneto com referência ao amor:

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.


PROVÉRBIO

A muita abastança não farta, mas enfastia.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

O QUE APRENDI EM POLÍTICA

Voto secreto

Temos o direito de votar secretamente. É o que diz a Constituição Federal:

A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, e nos termos da lei... (Artigo 14).

É secreto, mas poucos exercem esse direito.

PROVÉRBIO

A moderação nas coisas é o todo delas.

domingo, 6 de outubro de 2024

DOMINGO

DIA DE DECISÃO

Eleição diferente

A eleição em cidades onde há reeleição, o voto tem um significado a mais, além de uma simples escolha.

É como se fosse um plebiscito entre sim e não.

Plebiscito: consulta popular através do voto para a decisão de uma questão específica; referendo. (Dicionário escolar da Academia Brasileira de Letras)

A palavra em questão em seu sentido literal é desconhecida de muitas pessoas, inclusive do senhor Rodrigues na crônica de Artur Azevedo:

Manduca é o menino questionador.

De repente, o menino levanta a cabeça e pergunta:
– Papai, o que é plebiscito?
O senhor Rodrigues fecha os olhos imediatamente para fingir que dorme.
O pequenos insiste.
– Papai?
Pausa.
– Papai?
Dona Bernardina intervém:
– Ó seu Rodrigues, Manduca está lhe chamando. Não durma depois do jantar que lhe faz mal.
O senhor Rodrigues não tem outro remédio senão abrir os olhos.
– Que é? Que desejam vocês?
– Eu queria que papai me dissesse o que é plebiscito.
– Ora essa, rapaz! Então tu vais fazer doze anos e não sabes ainda o que é plebiscito?
– Se soubesse não perguntava.
O senhor Rodrigues volta-se para dona Bernardina, que continua muito ocupada com a gaiola:
– Ó senhora, o pequeno não sabe o que é plebiscito!
– Não admira que ele não saiba, porque eu também não sei.
– Que me diz?! Pois a senhora não sabe o que é plebiscito?
– Nem eu, nem você: aqui em casa ninguém sabe o que é plebiscito.
– Ninguém, alto lá! Creio que tenho dado provas de não ser nenhum ignorante!
– A sua cara não me engana. Você é muito prosa. Vamos: se sabe, diga o que é plebiscito! Então? A gente está esperando! Diga!…
– A senhora o que quer é enfezar-me!
– Mas, homem de Deus, para que você não há de confessar que não sabe? Não é nenhuma vergonha ignorar qualquer palavra. Já outro dia foi a mesma coisa quando Manduca lhe perguntou o que era proletário. Você falou, falou, e o menino ficou sem saber!
– Proletário, acudiu o senhor Rodrigues, é o cidadão pobre que vive do trabalho mal remunerado.
– Sim, agora sabe porque foi ao dicionário: mas dou-lhe um doce, se me disser o que é plebiscito sem se arredar dessa cadeira!
– Que gostinho tem a senhora em tornar-me ridículo na presença destas crianças!
– Oh! Ridículo é você mesmo quem se faz. Seria tão simples dizer: – Não sei, Manduca, não sei o que é plebiscito, vai buscar o dicionário, meu filho.
O senhor Rodrigues ergue-se de um ímpeto e brada:
– Mas se eu sei!
– Pois se sabe, diga!
– Não digo para não me humilhar diante de meus filhos! Não dou o braço a torcer! Quero conservar a força moral que devo ter nesta casa! Vá para o diabo!
E o senhor Rodrigues, exasperadíssimo, nervoso, deixa a sala de jantar e vai para o quarto, batendo violentamente a porta.
No quarto havia o que ele mais precisava naquela ocasião: algumas gotas de água de flor de laranja e um dicionário…
A menina toma a palavra:
– Coitado do papai! Zangou-se logo depois do jantar! Dizem que é perigoso!
– Não fosse tolo, observa dona Bernardina, e confessasse francamente que não sabia o que é plebiscito!
– Pois sim, acode o Manduca, muito pesaroso por ter sido o causador involuntário de toda aquela discussão: pois sim, mamãe, chame papai e façam as pazes.
– Sim! sim! façam as pazes! Diz a menina em tom meigo e suplicante. Que tolice! Duas pessoas que se estimam tanto zangarem-se por causa do plebiscito!
Dona Bernardina dá um beijo na filha e vai bater à porta do quarto:
– Seu Rodrigues, venha sentar-se; não vale a pena zangar-se por tão pouco.
O negociante esperava a deixa. A porta abre-se imediatamente. Ele entra, atravessa a casa e vai sentar-se na cadeira de balanço.
– É boa! brada o senhor Rodrigues depois de largo silêncio; é muito boa! Eu! Eu ignorar a significação da palavra PLEBISCITO! Eu!…
A mulher e os filhos aproximam-se dele.
O homem continua num tom profundamente dogmático.
– Plebiscito…
E olha para todos os lados a ver se há por ali mais alguém que possa aproveitar a lição.
– Plebiscito é uma lei decretada pelo povo romano, estabelecida em comícios.
– Ah! Suspiraram todos aliviados.
– Uma lei romana, percebem? E querem introduzir no Brasil! É mais um estrangeirismo!

sábado, 5 de outubro de 2024

QUE PALAVRA!

Cafarnaum

Lugar de tumulto e desordem. Confusão. (Dicionário escolar da Academia Brasileira de Letras)

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

O QUE É UMA CIDADE BEM ADMINISTRADA

Há sinais de uma cidade bem administrada quando há indicativos de avanços em todo setor administrativo.

Os temas eleitos pela população são da aérea da saúde, educação, moradia e panorama geral da cidade (infraestrutura).

Na saúde, a assistência cotidiana é pouco. É preciso avanço.

Na educação, se há indicativos de sucesso dos estudantes na aprendizagem, ok. Se não, não se pode dizer que está está no caminho certo.

PROVÉRBIO

A mentira não tem pés.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

PROMEÇAS REITERADAS

O ditado quem promete, deve, é verdadeiramente verdadeiro.

Se você promete algo e não cumpre pela primeira vez, é tolerável. Mas se reitera, reitera e reitera, as promessas viram promeças.

PROVÉRBIO

Se dá o pão, mas é sem o miolo.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

UMA ESCOLA BOA O QUE É?

Definir uma escola boa não é fácil porque requer o envolvimento de vários elementos. Quando os alunos estão devidamente alfabetizados na idade certa e demonstram um nível de conhecimento razoável.

É para isso, ou deveria ser, a finalidade da escola. 

Mas 

Quando sai desse foco - escola como agente do saber, da cultura, no sentido de ser culto - dá no que estão os índices de aprendizagem.

PROVÉRBIO

A mentira é o autor de toda a maldade.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

PROVÉRBIO

A memória do prazer passado acrescenta a dor da tristeza presente.

MAIÊUTICA

O método socrático é designado por um termo sonoro maiêutica, e consiste precisamente em levar o educando a deitar para fora de si mesmo o que provavelmente já sabe, mas não sabe que sabe. O poeta Gibran tem esta boa tirada sobre o ensino: Nenhum homem poderá revelar-vos nada senão o que está meio adormecido na aurora do vosso entendimento." E quem não se lembra das palavras de Platão, segundo as quais "aprender é recordar?"

Achamos, contudo, que Platão não foi bem compreendido aí. Ele talvez tenha querido dizer que "aprender é acordar", acordar ou desenvolver as potencialidades do espírito, já latentes na criatura desde sempre. (Biblioteca do Saber, volume 3).

O método socrático até hoje é utilizado nas salas de aula. O professor pergunta e o aluno responde. Instiga-os à reflexão.

Não discordo do fato de que os alunos já saibam algumas coisas ensinadas por professores ou em casa. É fato também que há muitas, mas muitas coisas que o professor-educador leva para para os alunos e eles não sabem. Não somente não sabem de muita coisa, mas os professores também porque o saber é infinito.

Não temos dúvida de que muita coisa nunca será aprendida por qualquer pessoa, pois o saber é infinito.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

EDUCAÇÃO E IMITAÇÃO

Até que ponto nos pode servir a experiência alheia? Grande número de pessoas, inclusive educadores acham que podemos desenvolver uma personalidade ideal mediante a imitação de modelos ideais. Aliás, a educação tradicional é baseada na imitação, e quando dizemos educação nos referimos, não só à que em geral se ministra nas escolas, como, principalmente, à que recebemos em casa.

Pais e mestres são pródigos em apontar modelos  aos filhos e alunos: "Imitem fulano; sejam como beltrano". Grandes homens, santos e heróis os mais diversos são tomados por modelos e impingidos compulsoriamente às crianças, que em geral se esforçam por imitá-los pela vida afora. Quando têm algum talento, conseguem-no mais ou menos; quando não têm talento, acabam frustradas e neuróticas.

A imitação pura e simples destrói, porque educar, até no sentido etimológico do verbo, quer dizer: trazer de dentro para fora. Instruir é acumular informações. Educar é desenvolver potencialidades. Quando a escolas e os pais instruem os seus alunos e filhos, vão bem. Fornecem-lhes elementos para que possam desenvolver determinadas atividades no meio onde vivem. Quanto mais informações específicas possui um engenheiro, mais grandiosa, ou pelo menos mais funcional é a ponte que ele constrói. Precisas informações científicas ou técnicas são indispensáveis ao cientista ou ao profissional de qualquer categoria. (Biblioteca do Saber, volume 3).

PROVÉRBIO

A melancolia alumia e destrói.

domingo, 29 de setembro de 2024

DOMINGO

EDUCAÇÃO

Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação. (O que é Educação - Carlos Rodrigues Brandão)

Educação aí é mais instrução informal, dada dentro ou fora da escola. 

Para melhor compreender educação, precisamos diferenciar de ensino formal, feito na escola. Este é que está em crise, e não a educação.

POR QUE É PRECISO APRENDER NOVAS PALAVRAS?

Para quem é estudante, professor, professor-estudante, jornalistas, palestrantes, oradores, e todos os que trabalham com as palavras necessitam conhecer muitas palavras da língua.

E quem é estudante e vai prestar exames como Enem, vestibular e concursos públicos precisarão muito mais por causa daquele negocinho complicado chamado redação.

Escrever a palavra inexorável num texto poderá fazer enormíssima diferença. E se souber pronunciá-la corretamente - para os palestrantes - a pessoa será muito bem vista pelos admiradores de pessoas cultas.

Não nos enganemos

Não nos enganemos. As pessoas menos cultas admiram aqueles que o são.

Inexorável se não fosse com x, seria escrito assim: inezorável.

SUBZÍDIO

Subzídio é pronúncia errada feita por muita gente, inclusive por pessoas que vivem diariamente na mídia. Na época eleitoral, um candidato qu...