Linguagem
Há uma luta desigual entre os que defendem a linguagem formal e os da linguagem informal.
Há uns combinados entre os estudiosos, inclusive os linguistas, que em certos ambientes e com certos interlocutores a maneira de se expressar deve varias.
Ao falar com agricultores, geralmente não escolarizados, o locutor deve expressar-se do jeito deles, numa linguagem mais leve e informal.
Em ambientes mais sofisticados, com plateias mais escolarizadas, a linguagem pode ser mais carregada de figuras de palavras.
Aqui não entra o caso de relaxar-se com o uso de récorde - palavra não dicionarizada e não aceita pela ABL - menas, agente vamos, nós vai, meia doente, beneficiente, previlégio, fazem dias, seje, e tinha chego.
Recentemente, um alguém na televisão diz que eles não tão ligando para isso ou aquilo. Ele queria usar o verbo estar, terceira pessoa do plural, estão, mas usou tão, que é advérbio.
Não estão, portanto, ligando para isso.
E nessa pisadinha, a maneira formal de se expressar, a cada dia fica mais difícil ser assimilada pelos ouvintes, tendo em vista a força da mídia.
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