Como é dito e redito, o brasileiro esquece fácil dos atos falhos que as autoridades praticam. O tempo passa, o tempo voa, e as pessoas deixam as coisas pra lá.
Ficou no imaginário popular o erro praticado pelo poder municipal, neste carnaval, de gastar tanto dinheiro, numa cidade tão pequena, num curto período e pra tão pouca gente.
O retorno financeiro para o poder público é zero. Quanto aos lucros para uma parte da população é visível. Mesmo assim, são poucos que em pouco tempo, uma vez ao ano, recebem esse benefício.
Quando chega a hora de beneficiar os que trabalham o ano inteiro (os servidores) então falta a ação e , dinheiro, porque não tem, isso e aquilo outro.
É preciso que não percamos de vista os altos investimentos no carnaval em detrimento dos reajustes aos servidores.
E também não percamos de vista:
a) Não só a atual administração fez pesados investimentos na festa de momo;
b) Não foi a atual administração que resgatou a tradição do carnaval com um novo modelo de investimento - o investimento pesado do poder público;
c) Não apareceu ainda um candidato a prefeito que tenha a coragem de dizer na campanha que, se eleito, não investirá um tostão furado no carnaval. Ou nem precisa ser tão radical. Antigamente a prefeitura colaborava modestamente com os blocos e tinha o aval do povo. Eu mesmo de fora, via a alegria do povo. (A alegria do carnaval, é claro)
d) Os candidatos a prefeito em 2008 defendiam a continuidade do carnaval (modelo que beneficia uma pequena parte da população).