A expressão acima serve para ilustrar momentos em que as coisas vão arrochar, complicar-se, chegou a hora da onça beber água e outras expressões semelhantes.
Um tema que sempre repito à exaustão é a seca. É fácil explicar por que faço isso constantemente. Sou vítima dela pelo menos em dois momentos: em 1970 e 1983.
Na primeira, tinha apenas cinco anos, mas ela foi tão cruel que deixaou marcas no corpo e na memória. Os carros-pipas que vejo por aqui e na TV é um filme que assisto novamente. Como já escrevi neste blog, a água vinha das bandas de Açu. Num dia da semana a gente esperava a água potável. As cacimbas muito fundas era um arremedeio.
1983 foi o replay daquela época. A diferença é que os governos já fizeram outros planos de emergência talvez um pouco melhor. Não sei bem. Como já era crescido, dava pra aguentar o pancão.
Agora a cena se repete: há açudes pelo Estado que já não tem mais água.
A esperança para o povo vem de cima, porque daqui de baixo os governos não têm o que oferecer. Nos palanques eleitorais eles dizem a fórmula. Quando chegam nos gabinetes, uma amnésia das malvadas atacam-lhes de uma forma cruel.
Pelo visto, se não chover logo, o cancão vai mesmo piar.
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