O texto abaixo foi publicado no blog ENTRETENDO em papel no dia 28 de janeiro/2013
RUA ANTÔNIO
VITORINO
A Avenida
Antônio Vitorino é mais velha do que a gente possa imaginar. Boa parte do texto
vai ser tirada do livro do professor Josafá Inácio da Costa. Copiei algumas
informações valiosas de seu livro “Upanema – de povoado a vila.
“No tempo de Upanema vila, a rua tinha apenas sete casas, situadas por
trás da Rua Manoel Bezerra. Estas residências começaram a aparecer no início da
década de 1940. O que havia por ali, até então, era um carrasco de jurema,
velame, macambira, pereiro e xiquexique. Na primeira esquina havia, ainda na década de 1930, um depósito-armazém de João Bernardo, que se transformou, no início da
década de 1950, numa mercearia (bodega) de João Lino de Mendonça (Dãozinho),
pai de João Neto. Dali a rua se estendia em direção ao rio.
Depois da bodega de
Dãozinho vinha uma casa com idade mais próxima do armazém de João Bernardo do
que da bodega. Morou na referida casa a família do casal José Tomaz de Aquino
(Luiz de Zé Ronca). Na casa seguinte residiu, no meado da década de 1940 ao
início da década de 1950, a família do casal João Martins e Gezita Freire.”
Josafá
continua numa viagem no tempo citando a evolução da rua e outros personagens
que viveram lá.
Projeto de lei legislativo nº 04/2004, dos
vereadores Dárcio Régis e Ribamar Ribeiro, dispõe da divisão da zona urbana por
bairros. A Rua Antônio Vitorino é elevada a avenida e passa por mais de um
bairro da cidade. No Centro passa pela avenida 16 de Setembro e cruzamento da
Rua Francisco Inácio (referência da casa do Sr. João Neto). No bairro
Beira-Rio, passa a partir da residência do Sr. Raimundo de Imídio e frontal em
direção ao rio Upanema. No bairro Santa Paz a Avenida Antônio Vitorino é a
partir do comércio de Jeová até o cruzamento da 16 de Setembro(comércio de Zé
Touta).
Intrigante é que muita gente ainda denomina de Antônio Vitorino o
trecho depois de Jeová até o final da rua em direção aos conjuntos.
Referências: Escola Maria Gorete, comércio de Francisco de Dalvirene.
Entretanto, na lei supracitada não menciona a tal avenida. Da parte que
confronta o trecho citado,(comércio de
Clóvis) costuma-se denominar Rua José Lopes. Mas isso também não está claro na
lei.
Um comentário:
Foi nesta rua que Antonio Lopes iniciou sua morada na cidade. Na casa vizinha a seu Venceslau.
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