sábado, 2 de fevereiro de 2013

SUA RUA

O texto abaixo foi publicado no blog ENTRETENDO em papel no dia 28 de janeiro/2013

RUA ANTÔNIO VITORINO

A Avenida Antônio Vitorino é mais velha do que a gente possa imaginar. Boa parte do texto vai ser tirada do livro do professor Josafá Inácio da Costa. Copiei algumas informações valiosas de seu livro “Upanema – de povoado a vila.

“No tempo de Upanema vila, a rua tinha apenas sete casas, situadas por trás da Rua Manoel Bezerra. Estas residências começaram a aparecer no início da década de 1940. O que havia por ali, até então, era um carrasco de jurema, velame, macambira, pereiro e xiquexique.  Na primeira esquina havia, ainda na década de 1930, um depósito-armazém de João Bernardo, que se transformou, no início da década de 1950, numa mercearia (bodega) de João Lino de Mendonça (Dãozinho), pai de João Neto. Dali a rua se estendia em direção ao rio. 

Depois da bodega de Dãozinho vinha uma casa com idade mais próxima do armazém de João Bernardo do que da bodega. Morou na referida casa a família do casal José Tomaz de Aquino (Luiz de Zé Ronca). Na casa seguinte residiu, no meado da década de 1940 ao início da década de 1950, a família do casal João Martins e Gezita Freire.” 

Josafá continua numa viagem no tempo citando a evolução da rua e outros personagens que viveram lá.

Projeto de lei legislativo nº 04/2004, dos vereadores Dárcio Régis e Ribamar Ribeiro, dispõe da divisão da zona urbana por bairros. A Rua Antônio Vitorino é elevada a avenida e passa por mais de um bairro da cidade. No Centro passa pela avenida 16 de Setembro e cruzamento da Rua Francisco Inácio (referência da casa do Sr. João Neto). No bairro Beira-Rio, passa a partir da residência do Sr. Raimundo de Imídio e frontal em direção ao rio Upanema. No bairro Santa Paz a Avenida Antônio Vitorino é a partir do comércio de Jeová até o cruzamento da 16 de Setembro(comércio de Zé Touta). 

Intrigante é que muita gente ainda denomina de Antônio Vitorino o trecho depois de Jeová até o final da rua em direção aos conjuntos. Referências: Escola Maria Gorete, comércio de Francisco de Dalvirene. Entretanto, na lei supracitada não menciona a tal avenida. Da parte que confronta  o trecho citado,(comércio de Clóvis) costuma-se denominar Rua José Lopes. Mas isso também não está claro na lei.

Um comentário:

Carlos Lopes disse...

Foi nesta rua que Antonio Lopes iniciou sua morada na cidade. Na casa vizinha a seu Venceslau.

TRINTA E CINCO

Pela medição de hoje pela manhã, a sangria da nossa barragem está a trinta e cinco centímetros para sangrar. Basta um empurrãozinho que vai.