A dica vai para os
alunos de todas as redes de ensino e de todas as escolas.
Já foi largamente
comentado e cantado de todas as maneiras acerca do descompromisso da classe
estudantil. Tenho uma teoria sobre isso. Aliás, não sou o dono desse
pensamento. Quem tem teoria é teórico. Prefiro dizer que acredito que nem todos
se inclinam para o estudo da mesma maneira. Há uns que estudam espontaneamente
até debaixo de uma árvore.
Não falo a esses, mas aos que têm uma dificuldade a
mais na hora do estudo. Olhem ao redor e vejam quais as conquistas que já
tivemos. Se estuda numa escola que já alcançou algumas vantagens como o da
merenda boa, o computador, o transporte escolar, o livro didático, uma
estrutura razoável, então você já tem razão de sobra para começar o ano de bem
com os estudos. Se ainda falta alguma coisa aí, então se faz necessário mais
esforço, mais vontade de estudar, mais desdobramentos.
O que não pode acontecer
é ficar arranjando desculpas para não estudar. Estudar é sempre bom. Estudar é
o futuro para quem não vê futuro. Olhem ao redor e vejam se um livro didático
já não é um bom começo para uma aula e em consequência, a aprendizagem. Se tem
aprendizagem, tem aprovação. Se tem aprovação, tem futuro.
Uma estratégia para
quem não se sente bem na escola que vive, é fazer comparações com o passado.
Sei que isso não basta e nem é totalmente racional, mas vejam que no passado,
as dificuldades eram muito maiores do que hoje. Alguns alunos vinham da zona
rural de bicicleta, no lombo de um jumento ou a pé. Esse fato já era motivo
para que muitos não viessem para a escola. Como veem, a seleção dos alunos já
começava da saída de casa. Para outros, na matrícula. Se não se matriculavam,
não podiam estudar. Nada mais óbvio. Nas antigas, não tínhamos a merenda
escolar. Será que não faz grande diferença ter ou não ter o que comer na escola?
É claro que sim.
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