A Avenida Getúlio
Vargas é a avenida da Escola Estadual José Calazans Freire. No mesmo local,
segundo os mais velhos, ali foi sede de outra escola da cidade: o Grupo Escolar
Professor Alfredo Simonetti, inaugurada em 1935. Segundo Josafá Inácio, em seu
livro, morava ao lado do grupo escolar, na primeira casa da rua, José Florêncio
de Melo (José Fulô). Zé Fulô, como o povo chamava, era avô de Aurino Tomaz da
Silva (Roseno). Avô e neto são falecidos. Estão vivos, porém, para
identifica-los, os filhos de Roseno e sua esposa, Antônia Eunice de Carvalho
(Toinha de Roseno ou Toinha de Cocó) Toinha é mãe de um dos grandes craques de
futebol e torcedor do Flamengo, Nonato de Roseno.
No lugar onde funciona hoje o bar Neguinho de Silvestre, nas décadas de 1930-40, estava ali José Severo Lopes, com uma loja de tecidos. O dono da loja está bem identificado em José Lopes Neto (Zé Neto). A avenida no passado era caracterizada como a rua das lojas de tecido. Segundo Josafá, Artemízio Lopes Bezerra tinha uma loja por volta de 1937. Artemízio era pai de Neide, que por sua vez é mãe de Suza do cartório. Um senhor cearense, conhecido por João Maria também teve uma loja de tecidos por volta de 1920-30.
O pai do Dr. Milton Marques, Chico Marques, concorreu com João Maria com uma loja de tecidos também. Um serviço de som denominado Amplificadora Voz de Upanema também caracterizava a então rua Getúlio Vargas. Eram duas “bocas” colocadas sobre o mercado: um na parte da frente e outro na de trás. Coube a Lourdete – Maria de Lourdes Cabral, a locução. Depois Crisanteme Costa a sucedeu.
A casa hoje do vereador Valério Tavares já foi a casa paroquial no período em que Upanema era vila, por volta de 1940. Lá morou o padre Militão até o ano de 1973. A avenida, que nos tempos de vila era denominada de rua, é bastante imensa. Mais detalhes a gente pode encontrar no livro “Upanema- de Povoado a Vila”, de Josafá Inácio da Costa. Ela comporta o centro comercial da cidade.
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