Tudo está como no princípio: informe, vazio, cheio de trevas e um abismo dos grandes, e seres com bocarras daquelas, de dentes afiados, esperando a quem possa tragar.
Nessa falta de forma, patrocinada pelos seres mais inteligentes, desenha um aspecto destrutivo, acabativo e feio, dos mais desengonçados e sem precedentes.
Vazio, só por dentro. Vazio de sabedoria que produz progresso, bem-estar e saúde mental. Vazio de bons propósitos. Vazio de bondade e das outras virtudes. Vazio de justiça.
As trevas. Estas, sim, já tem coberto boa parte do espaço destinado ao viver. A fumaça é solta, quotidianamente, sem pressa, para que nenhum ser vivente escape da trevidão horrível. Apesar disso, as trevas não consegue atingir a todos. Muitos conseguem, a muito custo, esquivar-se dela.
Além das trevas, o abismo espera mais além. Os abismo maiores chamam os menores. Quem está em pequenos abismos, se não cuidarem, serão levados para outros mais fundos e tornar-se-ão presa que não poderá ser libertada.
Os seres, já treinados, não poupam sequer um incauto.
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