Pandemia
Ouvíamos falar da palavra pandemia com muita naturalidade, já que era coisa que estava muito longe de nós. Em livros de história em histórias contadas por pessoas, tínhamos um pequeno roteiro do que aquilo poderia significar.
A realidade é outra quando vimos a coisa ao nosso redor, agredindo e gritando perto de nós, todos os dias. E mais: ela não tem pudor e respeito por seu ninguém. Por quem quer que seja, ela não dá trégua. É um espantalho, uma coisa, um negócio que assusta. É um palavrão daqueles que faz torcer a cara e tapar os ouvidos dos que escutam.
Pandemia entra nos nossos ouvidos, com força, ferindo, rasgando, amedrontando, deixando os nervos comprometidos. Melhor, muitas vezes, não ouvirmos o noticiário da TV, porque ela está lá, todos os dias, sendo pronunciada, palmo a palmo em cada matéria jornalística. É um palavrão que não vai ser esquecido e descartado tão cedo. Infelizmente.
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