Hoje é o dia dos que transmitem conhecimentos acumulados durante os anos em que estiveram nos bancos escolares, desde a pré-escola à universidade.
Professor é basicamente isso. Quanto ao papel de educar que o professor passou a ser responsável, acho que é um dos grandes equívocos dessa geração.
O professor não consegue abarcar tantas funções ao mesmo tempo. A polivalência vai no máximo na área do conhecimento e não nas suas atribuições. A educação deve ser papel da família e não do professor.
Há até uma discussão acerca da função de ser sacerdote, ou seja, doar-se de corpo e alma, mesmo diante das maiores dificuldades.
E os equívocos não param por aí. Ser psicólogo, juiz, etc.
Há, talvez, um dos mais graves: é querer colocá-lo no mesmo nível dos alunos. Ora, esquecem-se de que o discípulo não pode nem deve ser igual ao mestre. Quando isso acontece, o discípulo precisa ser mestre de outros discípulos. Nada mais lógico e justo.
O que, lamentavelmente, presenciamos é uma geração que não quer ser aluno diante dos mestres, mas mestre e mandões na condição de aluno, em suas próprias cadeiras. E querem fazer isso sem, contudo, terem sequer a bagagem de aluno eficiente.
Por pirraça sobrevivemos em meio a tantos equívocos.
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