segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

UMA VISITA E UM PRESENTE

Recebi no dia 27, sexta-feira próximo passado, um grande presente do professor Josafá Inácio da Costa. O livro que me presenteou faz-se necessária a devida apresentação. Quanto ao autor, não. Digo só que ele foi meu professor de Língua Latina e Português Histórico no curso de Letras na UERN.

Além de ser um ótimo presente, foi entrega em domicílio pelo próprio autor, com direito a dedicatória.

Feito o introito, resta entrar nos comentários sobre o livro "Passos de uma caminhada".

O terceiro livro de Josafá é leitura agradável e fácil de ler. Para se ter uma ideia, no dia seguinte concluí a leitura e ainda com grifos e anotações.

Dispensa o fato de o texto ter impecável correção ortográfica e carregado de eloquência e simplicidade, como se fosse uma conversa com o leitor, no estilo machadiano.

Se fosse pincelar os principais pontos do livro, diria que abrange sua vida na terra natal, Upanema, a passagem pelos seminários, vida matrimonial, no magistério, na administração pública e o pós-aposentadoria.

Entretanto, farei alguns destaques do conteúdo geral da obra:

-Na escola de antigamente, quem sabia a carta de abc, a cartilha e a tabuada sabia bastante e era sinal de atrativo.
-Naquele tempo, muitas vezes a mãe era a primeira professora.
-A farda escolar nos faz iguais na escola.
-Sua professora Neri Gonçalves em 1949 e 1950 foi sua aluna em 1970.
-Relembra algumas brincadeiras de criança como o jogo de castanha, as tampas amassadas de garrafas como moedas, as carteiras de cigarros como cédulas e o jogo do esconde-esconde.
-O primeiro ano fraco e forte. Quando o aluno era adiantado, passava para o nível seguinte.
-O valor da disciplina na escola: isso moldou sua vida para sempre.
-Vida conjugal longa com a também professora da universidade Delmira Rodrigues.
-Filhos e netos.
-As distinções honrosas recebidas de várias entidades em Mossoró e Upanema.
-"Passos de uma caminhada" é obra autobiográfica, mas no decorrer do texto em alguns momentos nos esquecemos disto. Não deve servir como modelo de vida, como disse o autor, mas o leitor não fará mal se observar seus passos.



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