O desprezo dos conceitos de tudo
fizeram um mal danado aos nossos estudantes. Alguns iluminados começaram
a dizer que não devíamos decorar (tentar meter na mente) os conteúdos
porque isso era decoreba.
Logo,
decoreba passou a ser palavrão, coisa proibida. E aos poucos, os
meninos deixaram de decorar a tabuada, as fórmulas matemáticas, o ABC, o
conceito de substantivo, adjetivo, biologia, mais por mais= mais, menos
por menos=mais, menos por mais=menos.
E
aí, começamos a ouvir "três vezes sete: vinte e um, bota o sete e leva o
um. Ou: "nove e oito, dezesseis, ai meu Deus que bom seria ser criança
outra vez ("A capela", de Paulo sérgio).
E
no decorrer do tempo, chegamos ao au. "Au" é ao, para muitos dos nossos
estudantes. Muitos terminam o Ensino Médio sem ter se apropriado de
conceitos básicos ou de saírem sabendo escrever os pronomes pessoais do
caso reto em Português ou Inglês.
O
cúmulo é a tradução do pronome "that" e 'those": that é aquele, aquilo e
aquila; "those" é aquilos e aquilas. É a falta de noção do que seja
gênero e número em língua. A decoração dos conceitos estão fazendo falta
e muito mal também. mal com ele (L).
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