O que convencionou-se chamar de 'zona de conforto', está a cada dia mais acentuado na sociedade, que a cada momento torna-se mais epicureia que estoica.
Ser epicureu é viver para os gozos materiais e ter isso como filosofia de vida. É como o 'carpe diem'. Vivamos o dia de hoje como se não houvesse o amanhã. É viver e gozar o dia de hoje no máximo que puder, já que o amanhã poderá não existir.
A força motriz disso é o consumismo desenfreado, que apela a todo instante através dos meios de comunicação.
No final das contas, a doença pega e se espalha por todo canto.
A zona de conforto se acentua de tal maneira, que poucos querem sair de casa e conhecer seus vizinho, ou lutar pelos seus direitos, ou saber quem é melhor para ser dirgente do município, ou quem é melhor para representá-lo na Câmara.
Nas caladas das noites ou no esquentar das tardes de sábados ou domingos, as cúpulas decidem pelo resto. E nós ficamos na zona de conforto amaldiçoando a política e dizendo que não vamos votar em ninguém.
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