Recentemente escutei de um sábio da política que a nossa democracia não permite que escolhamos os candidatos, mas que os elejamos.
"Nós elegemos os candidatos, mas não escolhemos".
E explica: um postulante ao governo do Estado chega em torno dos 40% dos votos no primeiro turno. Com essa porcentagem, ele poderá vencer, sem que tenha do seu lado a maioria.
Se houver segundo turno, poderá haver um número elevado de abstenções, nulos e brancos, somados aos votos do outro candidato, que dará mais de 60% de eleitores que não querem esse candidato.
Assim, mesmo com a minoria, o candidato é eleito. A maioria não o elegeu, mas ele ganhou com uma minoria.
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