terça-feira, 13 de janeiro de 2015

SECA E CHEIA

Há um tempo em que não dá um pingo de chuva. Então, os reservatórios secam. As hidrelétricas viram notícia. Todos torcem pela chuva para que pelo menos amenize a situação.

Há outro tempo que as chuvas vêm. E não quer nem saber se vão alagar as ruas, derrubar e invadir casas, postes, etc.

As chuvas não querem nem saber se há pessoas em locais que não deviam. E quais os motivos pelos quais estão ali.

As chuvas não ligam para o fato de ser uma capital de um Estado pobre ou rico; do Sudeste ou Nordeste.

Elas não ligam nem pela falta de coerência e competência dos governos que prometeram resolver o caos urbano.

Onde estão eles nessa hora? Já não sabem mais o que disseram nos comícios?

Isso vale para as autoridades de lá e de cá. Nossas cidades alagam e se desmancham facilmente. O curioso é que as soluções só aparecem na época das eleições. No dia das grandes chuvas a coerência vai junto com elas. 

   

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TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.