QUE PALAVRA!

Calombo

Inchaço que resulta de queda ou pancada. Tumor duro. (Soares Amora)

Protuberância endurecida que se forma na pele. Ondulação ou saliência em qualquer superfície. (Dicionário da Academia Brasileira de Letras)

Inchaço, lobinho. Montículo. (Antenor Nascentes)

Tumefação ou quisto cutâneo. (Aurélio)

"Eu nem me lembro mais do gosto de gim - responde finalmente Thomas com algumas palavras, examinando detidamente um dedo ferrado por um mosquito e onde cresceu um calombo". (Voz de Thomas Gallagher, maquinista, em "Mad Maria", livro de Márcio Souza)

CHUVINHA

Chuva rápida ontem pela tarde.

Quatro milímetros apenas.

PROVÉRBIO

A ventura não vence o merecimento entre sabedores.

NEBLINA

Neblina na tarde.

LUGAR DE CULTURA

Escola - lugar da cultura.

Deveria ser. Deve ser.

PROVÉRBIO

A ventura não a tem quem não a busca.

PROVÉRBIO

A velhice descobre os erros da mocidade.

PROVÉRBIO

A um traidor, dois aleivosos.

CHUVAS REGULARES

Como os números apontam, as chuvas deste ano devem ficar na média.

Muitos trovões e relâmpagos são presença neste inverno, como em todos. Uns anos mais, em outros menos. E raios também caem aqui e ali, principalmente em zonas rurais.

NEBLINA

Rápida neblina hoje pela tarde e noite.

ANÁLISE DAS CHUVAS DESTE ANO

O volume de chuvas do mês de março foi quase igual ao de janeiro e fevereiro:

Janeiro e fevereiro: 154.

Março: 150.

PROVÉRBIO

A um ruim, ruim e meio.

REGISTOS DE DOMINGO

INVERNO

Neblina no início da tarde. Mundão de chuva. Sol bonito. Bela tarde.

DE QUE O ESTUDANTE PRECISA

De muita coisa. 

O estudante, o que vai à escola de segunda à sexta, muitas vezes gemendo, como se estivesse com dores - gemendo é a forma de dizer que vive reclamando por estar ali frequentando as aulas. Este precisa entender acordar desse sono profundo e enfiar os olhos e mentes nos livros e começar a se apropriar dos conhecimentos. Aprender que é necessário ter conhecimento de tudo o que vê na escola e um pouquinho mais.

É preciso aprender linguagem, vocabulário, matemática, ciência, história. Enfim, ser culto. É para isso, e quase exclusivamente isso tem a escola como papel: fazer o aluno culto, preparado para o mundo.

PODER

Quase não ouvi mais ninguém dizer que "conhecimento é poder". Será que não é mais?

NOVELA

A novela da vida real e não real - Aquilo que convencionou-se chamar de novela de televisão não tem a mesma audiência dos anos 80, por exemplo, tudo porque a internet é forte concorrência. 

O que passava na telinha era quase que exclusivamente o que se via de ficção. O cinema nos locais apropriados começaram a perder para a TV. 

O cinema era outra alternativa de se ver ficção. O resto era novela e mais novela. A vida real era vista na ficção. Servia como entretenimento depois de um dia de trabalho.

A vida imita a ficção - As coisas mudaram aos poucos a ponto de a vida real já estar imitando a ficção.

MÉDIA

A média das chuvas no Nordeste é em torno de seiscentos e poucos milímetros, disse bem um observador das precipitações das chuvas.

Aqui já passamos dos trezentos. Nada além ou aquém. É média.

RADICAIS

Radicais gregos 

Radical é o portador de significado, comum a um grupo de palavras da mesma família. Assim, terra, terrinha, terrestre, pertencem à mesma família, pois o elemento comum terr- é o radical. Isto é o que nos ensina Luiz Antonio Sacconi. 

Acro, do grego, é alto, elevado. Uma acrópole é uma cidadela que domina uma cidade.

QUE PALAVRA!

Claudicar

Coxear. Cometer falta; errar. (Aurélio)

Coxear. Cometer erro por defeito de espírito ou por falta de noção exata do dever. (Antenor Nascentes)

Não ter firmeza num dos pés; mancar, capengar: Ele está claudicando porque torceu o pé. Ter mau desempenho; falhar: A memória do velho professor já claudicava. Cometer falta; falhar, errar: O orador claudicou em seu discurso várias vezes. (Dicionário Escolar da Academia Brasileira de Letras).

CHUVAS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DESTE ANO

Foram trezentos e quatro milímetros o número das chuvas neste ano apurado pelo meu medidor.

CHUVA DE ONTEM

Foram vinte e seis milímetros a chuva de ontem na entrada da noite.

PROVÉRBIO

A um falso, dois traidores.

BOA

Boa chuva na entrada da noite ou boca da noite, como diziam os mais velhos do que eu.

PROVÉRBIO

A tudo vence o amor.

CHUVAS DE MARÇO

No meu medidor - pluviômetro - foi registrado a quantia de cento e cinquenta milímetros no mês de março.

PROVÉRBIO

A tudo chega quem ama.

GRAMÁTICA

Prefixos

Apesar de pequenos, os prefixos têm um valor enorme para a compreensão e estudo da língua.

Na nossa, servimo-nos dos prefixos latinos e gregos.

Ambi é prefixo latino que dá ideia de duplicidade. Sabedor dessa ideia, o leitor, o estudante e seja lá quem se depare com palavras estranhas ao seu conhecimento, facilmente terá um palpite de seus significados.

Ambiguidade e ambidestro são bons exemplos.

ELAS VOLTARAM

Como são chamadas em outros lugares?

Duvido que alguém tenha coragem de chamá-las. Elas não são bem-vindas em lugar nenhum.

Esse pequeno díptero, hematófago, disseminado por todas as regiões tropicais, e transmissor de inúmeros vírus é persona non grata onde estiver.

Todos os anos as muriçocas aparecem e perturbam. Depois desaparecem, num ciclo perfeitamente natural.

PROVÉRBIO

A tristeza corrompe a natureza.

O CANTO DO GRILO

Por hoje, só o canto do grilo. Nada de chuva.

O bichinho canta que faz gosto. Descansa por algum tempo e volta a cantar, esgoelando, como é próprio dos grilos.

O que será que eles estão querendo dizer? 

Hem?! Hein?!

PROVÉRBIO

A tristeza com esperança aguça o entendimento, e a desesperada, consome-o. 

REGISTOS DE DOMINGO

TUDO OUTRA VEZ

Mais uma vez, a contagem dos milímetros, centímetros e outros ímetros da barragem voltará à cena das conversas das calçadas e de forma virtual.

- A barragem tomou tanto ou tanto de volume, dirão as pessoas em todas as partes da cidade.

Aparecerão os medidores, etc coisa e tal.

LATIM

O valor do latim é desprezado pelas autoridades educacionais do presente. Seu estudo facilita e muito a compreensão da língua portuguesa, tão surrada e escarnecida por aqueles que não a estudam com afinco.

Algumas palavras em nossa língua que vieram do latim. 

Inamorare, do latim transformou-se, num processo chamado aférese, em namorar.

Malu, em mau.

Mare, em mar. And so on.

QUE PALAVRA!

Foguista

Operário que tem a seu cargo alimentar o fogo das caldeiras de máquinas a vapor. (Dicionário Escolar da Academia Brasileira de Letras)

Pessoa que tem a seu cargo as fornalhas de uma máquina a vapor. (Antenor Nascentes)

Encarregado das fornalhas nas máquinas a vapor. O foguista saltou da casa de máquinas com o rosto vermelho, suando. (Dicionário Unesp).

O maquinista e o foguista, próximos ao acampamento dos trabalhadores, esperam que uma sopa colocada ao fogo fique pronta.

O foguista Harold nunca trabalhara numa construção de ferrovia, era foguista de linhas regulares e

estava acostumado com horários, estações fixas e viagens tranquilas por campos cultivados no verão e cobertos de neve no inverno. (Trecho de "Mad Maria", livro de Márcio de Souza)

BOA CHUVA DE ONTEM

A boa chuva de ontem, depois de alguns dias sem pingar, foi de trinta e seis milímetros.

Uma das maiores do ano até aqui.

UMA DAS MAIORES CHUVAS DO ANO

Choveu bem em Upanema hoje pela tarde.

Uma das maiores do ano. 

Havia gente preocupada com a lavoura e outras com o rebanho. Agora melhorou.

CHUVA

Chuva banha a cidade agora depois das quinze  horas.

CHUVAS ESCASSAS

As chuvas escassas já preocupam os agricultores e muito mais os criadores.

Quem tem um bicho pra sustentar precisa de alimento advindo das chuvas.

PROVÉRBIO

A torto ou a direito, minha casa até o teto.

CHUVA DE ONTEM

A chuva de ontem pela tarde foi de cinco milímetros.

PROVÉRBIO

A todos sobeja nas coisas alheias o conselho que nas próprias falta.

CHUVA RÁPIDA

Chuva rápida pela tarde.

PROVÉRBIO

A teu criado não fartes de pão, não pedirá queijo.

DIAS DE SOL

Voltam os dias de sol e sem chuva e sem nuvens carregadas.

O homem do campo que planta espera e espera e espera e espera pelas chuvas no tempo certo.

Belo polissíndeto este aí do esperar pela chuva.

PROVÉRBIO

A teu advogado e a teu abade sempre dize verdade.

PROVÉRBIO

A terra cria boas ervas e más.

REGISTOS DE DOMINGO

CHUVAS DIMINUEM

A diminuição das chuvas ainda gera dúvidas sobre a "pegação" do inverno.

LITERATURA

A geração atual que lê, lê mais, muito mais, a literatura atual. Pior seria se nada lesse. Melhor seria que também se afincassem nos clássicos. Neles encontramos o nosso passado, os costumes, as linguagens diferentes, obsoletas, mas também atual.

ORIGEM DA PALAVRA

Academia - Do grego akademia.

Platão gostava de discorrer com seus discípulos, num bosque de plátanos, de propriedade de Academo, onde chegou a instalar um ginásio. Posteriormente, o nome se generalizou a todas as sociedades de sábios e artistas. (Dicionário da origem e da evolução das palavras - Luiz A. P. Vitória)

HISTÓRIA DE TRANCOSO

De onde surgiram as histórias de Trancoso?

Houve, na verdade, uma pessoa de nome Trancoso, que contava histórias. Com o decorrer do tempo, uma história de Trancoso é qualquer uma que tenha as características do autor: uma história que serve para entreter os ouvintes.

A origem - Gonçalo Fernandes Trancoso, escritor português do século XVI. Foi mestre de Humanidades. Perdeu a esposa, dois filhos e um neto durante a epidemia que assolou Lisboa em 1569. Prostrado pela morte desses entes queridos, procurou um derivativo escrevendo historietas; tornou-se, assim, o primeiro contista de seu país e um dos escritores mais populares da época. Seus contos, vazados em estilo fluente, vivo e sem pretensões estéticas, revelam um observador sagaz e um espírito imaginoso, inclinado mesmo ao sobrenatural e ao inverossímil. Foram publicados pela primeira vez em 1575 sob o título Contos e Histórias de Proveito e Exemplo; em número de 19 a princípio, foram, em edições subsequentes, acrescidos de outros 9 e, posteriormente, de mais 10, num total de 38 contos. (Enciclopédia Brasileira Globo, volume 11)

Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras, enriquece o assunto sobre Trancoso:

Num mergulho nos tempos da minha idade infantil, que já vão longe, guardo com saudade as histórias que me contavam mamãe ou a ama de leite, nossa Tatá, de nome verdadeiro Gertrudes.

Nesses momentos de acalanto ouvia histórias de Trancoso. Com o continuar dos tempos e a curiosidade intelectual, fiquei interessado em saber quem tinha sido esse tal Trancoso, cujas histórias competiam com os Contos da Carochinha.

Trancoso fazia parte do nome completo de Gonçalo Fernandes Trancoso, um dos primeiros contistas portugueses, que, para aplacar as dores pela perda da esposa, de uma filha de 24 anos, de um filho estudante e de um neto, em virtude da peste que assolou Lisboa em 1568, resolveu escrever sobre a necessidade de uma cultura sólida para os jovens da época, principalmente as moças, dentro da ética eclesiástica. Assim, em 1575 surgiram as duas primeiras partes dos Contos e histórias de proveito e exemplo, completadas com uma terceira depois da 4.ª edição. (Portal da ABL)

QUE PALAVRA!

Traste

Qualquer móvel ou utensílio velho ou de pouco valor. Indivíduo inútil. Mau-caráter, tratante, velhaco. Tira divisória que atravessa o espelho de certos instrumentos de corda. (Dicionário Escolar da Academia Brasileira de Letras)

Quando o instrumento trasteja, emite um som irregular. Assim, precisar regular o traste.

Móvel caseiro; alfaia; móvel ou utensílio velho; casco (das marinhas); trasto; pessoa de mau caráter; velhaco; tratante; indivíduo inútil, sem préstimo. (Silveira Bueno)

ELA VOLTOU

Nessas bandas, se falamos que ela voltou, qualquer um tem o direito de desconfiar que se trata da volta da água nas torneiras. 

Aos poucos, ela voltou, depois de quatro, cinco ou até mais dias em algumas residências.

A possível solução - A solução do problema ou apenas uma tentativa, está nas mentes, mas não no concreto.

PROVÉRBIO

A terra, assim como cria o bom, cria o mau.

E A CHUVA NÃO VEIO

Não chegou por aqui no dia de ontem.

Em outros lugares, sim.

PROVÉRBIO

A tempo o ferro é mezinha.

ESSE CORAÇÃO MISTERIOSO

Problemas ligados ao coração têm levado a muitos.

Há mistérios dentro do coração que a ciência ainda não conseguiu desvendar.

Uns acusam algo como causas e outros, outros algos. 

E a vida continua.

PROVÉRBIO

A tardança em toda coisa é nojosa.

CHUVA DE ONTEM PELA TARDE

Foi de dez milímetros.

PROVÉRBIO

A tardança arrecada o bem dobrado.

ÁGUA AINDA HOJE?

A água vinda de cima precedeu mais uma vez a água que vem debaixo. 

É que tivemos uma chuva rápida há pouco.

A cidade está na expectativa da chegada da água nas torneiras ainda hoje. Esperemos, pois, enquanto a solução não aparece.

CONGLOMERADOS VERBAIS

Contar os passos

Significa andar devagar.

Andar devagar é uma característica de pessoas doentes das pernas, mas não somente isso. Quem anda devagar pode ser que seja um sintoma da velhice: a mente não está mais dando "ordens" para que as pernas caminhem em passos largos.

Aliás

Andar devagar é um dos sintomas da velhice.

CHUVA DE ONTEM

Nove milímetros entre tarde e noite.

PROVÉRBIO

A sogra boa, da nora é coroa.

REGISTOS DE DOMINGO

JOGO

Flamengo conquista mais um título. A maior torcida, ou seja, a contra fica apenas na torcida. Contra.

CHUVA

Dia pingado. Nublado, com pequenas pancadas.

CHUVA DE ONTEM

Dez milímetros

MÚSICA NA MINHA VIDA

Cabelo de Milho (Sivuca)

Tanta água no coco e o riacho tão seco e só

O cercado é de toco e o arado é de pedra e pó

Um cansaço na rede e uma sede de se estranhar

Sei lá...

Um olhar pra parede e uma prece pro céu chorar

Sei lá...

Se pudesse o céu chover só a metade do que chove no meu coração

Dava um lago pra beber e o chão virava neve de tanto algodão

Via o trapiá crescer e o gosto de rever moringa na janela

Tanto milho pra colher de nunca mais se ver o fundo da panela.

Tanta água no coco e o riacho tão seco e só

O cercado é de toco e o arado é de pedra e pó

Um cavalo novilho e um filho que vai chegar

Sei lá...

Tem cabelo de milho e o brilho do sol no olhar

Sei lá...

TANTA ÁGUA

Tanta água no coco e o riacho tão seco e só. Tanta água nas ruas, açudes e rios, e as torneiras mais secas do que língua de papagaio. 

ÁGUA FALTANDO NAS TORNEIRAS

Sei lá por que não se resolve isso...

Se é um problema recorrente de décadas e décadas.

Se em cada campanha política eles lá resolvem tudo no palanque e quando descem, nada feito.

E O MISTÉRIO CONTINUA 

Por que o problema da água nas torneiras não é solucionado?

CHOVE

Chove bem em Upanema agora.

QUE PALAVRA!

Holerite

Quantos funcionários sabem o que significa holerite?

Eu também não sabia até vi em algum seriado a palavra acima.

Fala, Aurélio!

Holerite é simplesmente contracheque.

Documento emitido por uma empresa em que consta a especificação do pagamento de um funcionário; contracheque (Soares Amora)

Leitora de cartões perfurados, do antropônimo Herman Hollerith, engenheiro norte-americano. (Dicionário Houaiss Conciso)

Máquina computadora com o sistema de cartões perfurados. Invenção de Hermann Hollerith, nascido em Búfalo, em 1870, e falecido em Washington, em 1929. (Silveira Bueno)

CHUVA DE ONTEM

Cinco milímetros, a chuva de ontem entre tarde e começo de noite.

CHOVE

Chove agora em Upanema.

PROVÉRBIO

A soberba, quanto mais sobe, tanto maior queda dá.

PROVÉRBIO

A sobeja confiança faz desfalecer nas obras. 

CHUVA DE ONTEM

Apenas 3 milímetros.

PROVÉRBIO

A seu tempo vêm as uvas, quando são maduras.

PREVISÃO PARA HOJE

Olho para o céu e vejo nuvens na parte de cima - Sul, e da parte de baixo - Norte.

-  Será que vai chover?

-  Chuva fraca, diz a previsão.

PROVÉRBIO

A seu tempo o rei perdoa. 

BOA CHUVA DE ONTEM

A chuva comprida de ontem foi de 20 milímetros.

PROVÉRBIO

A seu alvo está quem (ou o que) repica sinos.

REGISTOS DE DOMINGO

TARDE

Depois de muito calor, uma tarde de chuva fina.

CHUVAS

Chuva de ontem - 24 milímetros.

SENTIMOS FALTA DISSO

Uma pessoa - um menino geralmente - que grita nas ruas anunciando as manchetes do dia. 

O jornal nas bancas, todas as manhãs, era fato certo numa cidade média de cada país. Ali era um dos pontos de encontro das pessoas que queriam saber das novas.

Hoje ainda podemos comprar em Mossoró na Banca de Zé Maria jornal. Por enquanto, o De Fato. Daqui a alguns anos ou meses não sabemos.

O descarte - São tantas informações nos dias atuais que muitas vezes as descartamos sem querer por causa do amontoado. É certo que ficam registradas em mídias digitais, mas nem sempre conseguimos guardá-las ou encontrá-las quando precisamos. 

Como tudo neste mundo, isso não vai durar muito tempo. A tendência é voltar ao que era, mesmo em nova roupagem, como a fita cassete e radiola. Aguardemos, pois.

ZÉ LIMA OU LIMA JÚNIOR

Faleceu o cantor e poeta Zé Lima, também conhecido por Lima Júnior. Uma das canções que interpretava era "Nova era", gravada em 1979 em disco compacto. 

Zé Lima era lembrado por Mano Costa, ou Manin de Xisto. 

Apresentou-se em Upanema como cantor repentista em 2013.

Na programação da festa de emancipação de Upanema, uma das melhores duplas de cantores repentistas do Nordeste apresentou-se na feira livre de Upanema em 9 de setembro de 2013.

Os dois repentistas eram Sebastião da Silva e Moacir Laurentino. Os dois cantaram canções, repentes e desafios. 

Antes, o que chamamos de janela, foi feita por Lalauzinho de Lalau e Zé Lima.

A seguir, repriso a letra de "Nova era".

Nova Era - Lima Júnior

Raio de sol anunciou

Que outro dia vai chegar

O grito da mulher anunciou

Que a criança vai chegar.

É vida nova

É vida nova

Meu irmão. Nana, nana...

O arco-íris anunciou

Que outras cores vão pintar

A estrela anunciou

Que não vai mais mudar de lugar.

É a nova era

É a nova era

Meu irmão. Nana, nana...

A semana acaba no domingo

E o dia acaba na tarde

A tarde acaba na noite

E a noite acaba na madrugada

E eu me acabo chorando

E eu me acabo chorando

Ardendo de amor

E eu me acabo chorando

E eu me acabo chorando

De amor. Nana, nana...

Toda esta gente se engana

Então finge que não vê

E eu nasci pra ser depois

Eu explico pra você

E tu vais morrer de medo

E  tu vai morrer de medo

Quando souber

E eu trancado no meu quarto

E eu trancado no meu quarto

Quem sabe essas coisas...

MUITA CHUVA

Muita chuva por aqui na entrada da noite.

QUE PALAVRA!

Bagual 

Cavalo novo e arisco; potro recentemente domado. (Silveira Bueno)

Diz-se de potro arisco. Diz-se de potro recém-domado. Diz-se de cavalo que se tornou selvagem. Fig. Espantadiço, assustadiço. Pouco sociável; intratável. Fig. Muito grande; desmedido; fora do comum. (Aurélio)

" - Diz aquele verso da nau Catarineta.
- É. É isso mesmo! A nau Catarineta!
- Verso não enche barriga...
- Cala a boca, bagual! Vamos, Fandango." (De um diálogo de "O tempo e o vento", de Érico Veríssimo).

BOA CHUVA

Boa chuva pela tarde.

Cinco milímetros.

Trovões e relâmpagos continuam.

PROVÉRBIO

A senhor arteiro, servidor ronceiro.

DIA DE CALOR

Dia com muito calor e nenhuma chuva por aqui.

PROVÉRBIO

A segura fazenda com paciência se ganha.

QUESTÃO ORTOGRÁFICA

 Afim e A fim

"Afim" é adjetivo e significa "igual", "semelhante". 

Todos os processos têm argumentos afins.

"A fim" faz parte da locução prepositiva "a fim de" e da locução conjuntiva "a fim de que". Pode ser substituído por "para" e "para que", respectivamente.

Treinei muito a fim de melhorar meu índice.

Vim aqui a fim de que nos entendêssemos.

(Contribuição do professor Pasquale)

ESCATOLOGIA E CARNAVAL

Tudo virará cinzas

O dia da Quarta-feira-de-cinzas é bem simbólico em relação ao carnaval e fim da raça humana: um dia tudo virará cinzas, pois das cinzas viemos.

Cinzas da alegria, do investimento financeiro, público ou particular.

O pior de tudo dessa conversa que só nos damos conta quando não temos mais o que fazer.

PROVÉRBIO

A segundo são os tempos, assim os tentos.

ACABOU!

Se para muitos, saudade.

Para outro tanto ou mais, um sentimento de alívio.

Acabou! 

Carnaval somente no próximo ano.

JANEIRO E FEVEREIRO - CHUVAS

As chuvas dos meses de janeiro e fevereiro somam 154 milímetros.

BELAS NUVENS

Do lado "de cima", belas nuvens como que a dizer que teremos chuva em breve.

Sinais do céu bem interpretados pelos humanos há séculos.

BALANÇO DAS CHUVAS EM FEVEREIRO

Fevereiro choveu mais do que janeiro. 

Duas chuvas ultrapassaram 20mm; outras três, 10mm. 

As unidades somaram um volume até chegar ao que apuramos:

92mm.

PROVÉRBIO

A salvo está quem repica (os sinos).

DIAS ABAFADOS

Os dias chuvosos não impedem que tenhamos dias quentes. Muito pelo contrário: a experiência nos ensina que dias quentes precedem as chuvas.

Agora - Agora está um calor daqueles e nenhum sinal de chuva. Nada quer dizer que ela não venha, pois a experiência também diz que muitas vezes ela não avisa e chega de supetão.

CHUVA DE ONTEM

Choveu no meu recipiente ontem a quantia de vinte milímetros.

PROVÉRBIO

A ruim não há casa forte.

REGISTOS DE DOMINGO

DEPOIS DO CALOR

Despois do calor escaldante nesta tarde de domingo, uma chuva pra esfriar o tempo.

CHUVA DE ONTEM

O pinga-pinga por aqui ontem entre a tarde, noite e madrugada renderam apenas nove milímetros.

COMUNICAÇÃO

Rádio AM

Escuto, uma vez e outra, rádios AM. Rádios nesse formato ainda têm a força da comunicação popular. 

A rádio sem imagem tem desvantagem, mas vantagem também. Por que?

Se você apenas ouve, tem a obrigação de prestar mais atenção. Seu ouvido ficará aguçado, assim como alguém que não vê.

CELULAR

Talvez as crianças inocentes sejam as únicas que não se deem conta dos males do mau uso do celular.

Os grandinhos e nós, os grandões sabemos o que ele pode fazer de ruim nas nossas vidas.

Depois de observar o quadro geral de aprendizagem dos alunos, a sociedade - grande parte - quase que exigiu. Clamou para quem de dever, fazer alguma coisa.

E foi o que ocorreu: uma lei federal proíbe o uso do celular na sala de aula. Exceção feita a prática pedagógica. 

Depois de três semanas de aula, o celular não é o principal personagem das aulas. Agora os alunos - e sua esmagadora maioria - é que são os protagonistas - juntamente com os professores.

Os resultados veremos mais tarde.

QUE PALAVRA!

Báquico 

Relativo a Baco ou ao vinho; orgíaco. (Silveira Bueno)

Relativo ao deus grego Baco ou Dionísio. Relativo ao vinho. Orgíaco, bacanal: "O vinho desencadeou o entusiasmo báquico nessas naturezas primitivas e fortes". Citado por José Vieira, em Sol de Portugal. (Aurélio)

"Era contraveneno, antibáquico, podendo, sozinho, alimentar durante dias de marcha ou de trabalho". (Verbete café em Dicionário do folclore Brasileiro, de Câmara Cascudo)

O café servia e ainda serve para combater a embriaguez, principalmente se for amargo.

CHUVA DE ONTEM

Trinta e um milímetros.

BOA CHUVA

Boa chuva hoje pela tarde.

PROVÉRBIO

A ruim comprador, levar-lhe ruim brocado.

LEVE

Uma chuva leve passou por aqui pela tarde.

Nada a registar em milímetros.

PROVÉRBIO

A riqueza, quanto mais tem, mais deseja.

ALGUNS TROVÕES

Alguns trovões e nenhuma chuva. Cenário até o momento - um pouco antes da 19 horas. 

PROVÉRBIO

A riqueza não está em ter muito, mas em se contentar com pouco.

CHUVA DA MADRUGADA

A breve chuva da madrugada foi de três milímetros.

Manhã nublada.

PROVÉRBIO

A rico não prometas e a pobre não faleças.

REGISTOS DE DOMINGO

CHUVA

Nuvem passageira

Uma neblina relâmpago ontem depois das 20 horas. Pouco registro ou nenhum.

ESPORTE

No sentido exato da palavra, "esporte" já diz tudo no nome. 

Esporte é o que praticavam os meninos do texto abaixo e o que fazíamos nós naquele tempo nas ruas e várzeas da cidade.

A rua do Caloca (Armando Nogueira)

Bendito o bairro em que os meninos ainda podem jogar futebol pelas calçadas. Ipanema, as ruas amenas de Ipanema estão sempre cheias de meninos a chutar bolas. Hoje de manhã, mesmo, passei por dois garotinhos, um de seis anos, outro de três, no máximo: o maior ensinava, pacientemente, o menor a chutar com o peito do pé. Ontem, a turma da Rua Barão de Jaguaribe enfrentou o time da Rua Redentor. O time da Barão de Jaguaribe joga de camisa branca com uma listra azul, acho que no ombro direito.

Quando estou folgado, subo e desço as ruas da vizinhança, olhando os meninos no futebol: são vinte, trinta de cada lado, todos garotinhos abaixo de dez anos, ardendo na pelada que nunca tem hora para acabar; não há muito rigor contra a violência e só uma regra é respeitada − a mão na bola. Ninguém cuida de demarcar as laterais do campo, as coisas se desenrolam mais ou menos como um autêntico mob-footbal, exceto quanto à mão. Tocou o dedo na bola, falta, “quem cobra sou eu”; e forma-se um bolinho em volta da bola, parece cobrança de pênalti no Maracanã.

Para maior encanto de Ipanema, de quando em quando, um automóvel interrompe a partida de futebol, mas invariavelmente os motoristas têm o carinho de reduzir a marcha a uma velocidade que não ponha em risco a vida das crianças e que, por outro lado, lhes permita desfrutar, ainda que como espectador, das emoções da pelada. Esse comportamento dos carros humaniza ainda mais a vida de Ipanema, dessas ruas silenciosas que se cruzam perto da Lagoa e entre as quais a mais encantadora, sem desmerecer as outras, é a Redentor, que os políticos conhecem como a Rua Eurico Gaspar Dutra e que eu saúdo como a rua do time do Caloca. 

Pena é que naquela esquina, perto da Aníbal de Mendonça com Redentor, more uma senhora estranha ao clima espiritual deste bairro adorável, onde as meninas brincam de cantigas de roda e os meninos de jogar futebol.

Se eu fosse alguma coisa neste país, já teria corrido de Ipanema aquela mulher rabugenta, que, na presença de vinte meninos, furou a bola deles com uma tesoura e, depois, cortou em pedacinhos. Só porque uma rebatida imprecisa do Diguinho jogou a bola no quintal da casa dela.

Era uma bonita bola, rosada, Seleção de Ouro, que os meninos tinham comprado em vaquinha por novecentos cruzeiros. (O melhor da crônica brasileira)

EM IPANEMA E UPANEMA

No passado, Ipanema e Upanema era a mesma coisa quando se tratava de jogar peladas de futebol. A gente brincava nas ruas disputando espaço com as pessoas que passavam. O perigo não eram os carros, pois não havia. Uma carroça poderia passar, mas era raro. As pessoas, sim, precisávamos de desviarmos delas. A polícia às vezes botavam a gente pra correr. Os vizinhos, muitos deles, cortavam a bola se caísse dentro de casa ou no quintal. Mas era bom o divertimento.

O CAFÉ: É SÓ O QUE SE FALA

O café - "Coffea arabica, tornou-se popular em princípios do séc. XIX, alcançando os sertões no meado da centúria." Afonso d'E. Taunay.

Estimulante pelo alcaloide, nutritivo pelos hidratos de carbono, reconfortante, animador, indispensável das velhas refeições. era veículo de encantos e bebida preferida para filtros amorosos, coado na fralda da camisa da candidata, misturado com excretos humanos, com poderes irresistíveis. Era contraveneno, antibáquico, podendo, sozinho, alimentar durante dias de marcha ou de trabalho. No Brasil era bebida de escritores, fonte de inspiração, comadre do cigarro fumegante. Venceu o chá que entre nós, para o povo, era sinônimo de socorro terapêutico. A borra ou o próprio líquido, atirados em superfície plana e branca, parede caiada, dava anúncios, profecias, palpites para o jogo-do-bicho, conforme o desenho que a nódoa simulava. Idênticos ou variantes do marc de café na Europa. Nos cafezais, plantios e especialmente colheita, operação obrigatoriamente manual, nasce um rico folclore de cantigas, sátiras, lirismos, superstições, fórmulas normativas de trabalho, ao derredor da tarefa fatigante, como nas apanhas do  algodão. (Dicionário do Folclore Brasileiro).

QUE PALAVRA!

Gaio

Ave de penas mosqueadas e do tamanho da pega (tipo de ave).

Cabo que aguenta para vante o pau de surriola. Cada um dos guardins do pau de carga.

Alegre, jovial: "essa robusta veneziana de Mato Grosso, gaia e sonora". (Aurélio)

Nome de pessoa - O apóstolo Paulo batizou um certo Gaio: "Dou graças a Deus por não ter batizado nenhum de vós, a não ser Crispo e Gaio". (Primeira Carta de Paulo aos Coríntios, 1,14)

O mesmo Gaio hospedou o apóstolo: "Gaio, que hospeda a mim e a toda igreja, vos saúda". (Carta aos Romanos, 16, 23)

Há outras referências a Gaio no Novo Testamento. Pode ser o mesmo ou outro com o mesmo nome.

PROVÉRBIO

A rês aguilhoada caminho direito vai.

COMO ESTÁ O SKY

O céu está agora azul, azul. Sinal claro de ausência de chuva nesta manhã.

Previsão

Há previsão de chuva para hoje.

CHUVA DE ONTEM

A chuva pela manhã e tarde de ontem, com pequeno intervalo, foi de quatorze milímetros.

PROVÉRBIO

 A repreensão em adversidade não serve.

CHUVA ONTEM PELA NOITE

Foi de vinte milímetros  a chuva de ontem pela noite, aqui no Bairro Pêgas.

PROVÉRBIO

A razão por si se descobre.

CHOVE

Chove agora no fim de noite. Boa chuva com muitos trovões.

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA

Quentura

Ou como pronunciamos: quintura.

O calor excessivo está de páreo com o preço do café, a inflação e o aumento da gasolina.

Onde passamos, é aquele "que calor!"

PROVÉRBIO

 A razão não faz ofensa.

DEZ MILÍMETROS

Foram dez milímetros a chuva há pouco.

MARAVILHOSO CHEIRO

Cheiro de chuva

Uma boa chuva há pouco por aqui.

Depois do cheiro de chuva, chove. É inverno pegado.

PROVÉRBIO

A razão mata a razão e o cajado mata a lebre.

REGISTOS DE DOMINGO

CHUVA DE HOJE

Quatro milímetros

DEU NO JORNAL

Saneamento básico atinge somente 11% dos bairros

O índice de saneamento básico na cidade de Mossoró tem provocado controvérsia até mesmo nos órgãos públicos que lidam com o assunto. Fala-se em 10% e 13%.

Também não é para menos. O último cadastro imobiliário foi feito pela Prefeitura Municipal em 1991. Os dados serão atualizados pelo Censo Demográfico 2000.

O número mais aproximado, de acordo com levantamento feito pela Companhia de Água e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), indica que em Mossoró o saneamento é privilégio somente de 11% dos bairros. (Aglair Abreu da redação do jornal Gazeta do Oeste, de 19 de novembro de 2000)

UMA QUESTÃO GRAMATICAL

A grosso modo/grosso modo - A expressão latina "grosso modo", que significa "de modo grosseiro", "de modo genérico", "por alto", é usada internacionalmente. Por ser latina, essa expressão deve sempre vir entre aspas ou em itálico.

Ele pretendia, grosso modo, ficar com todas as propriedades dos irmãos...

"Grosso modo", a palestrante não trouxe nenhuma informação significativa.

No Brasil, tem-se registrado o emprego (oral e escrito) de "a grosso modo", mas essa forma ainda não conta com o abono das obras de referência. (Dica do Professor Pasquale)

SAÚDE

É pouco falado, mas ainda há dengue, covid, gripe, etc.

UMA VISITA À BARRAGEM DE UMARI

A barragem continua a mesma: muita água, quase deserta. Pouca gente vai lá. Dessas, gente de outras cidades.

AMENIDADE

Amenidade no tempo. 

Chove agora pouco depois das dezoito horas.

ESCOLHA DA LÍNGUA NA PROVA DO ENEM

Língua Inglesa e Espanhola fazem parte da área de linguagens da prova do Enem.

O estudante precisa escolher entre uma e outra. Mas a decisão não deve ser tomada naquele instante. 

Por que?

Porque o tempo para o preparo entre a inscrição e a prova é curto. 

Qual a dica?

É escolher ainda na primeira série do Ensino Médio. Escolher entre língua inglesa e espanhola. É uma questão de foco. Focar em uma. Estudar mais do que a outra. Quanto à outra, estudar o básico para passar de ano. 

Quanto à escolhida, um estudo mais profundo a ponto de saber muita coisa.

As provas do Enem trazem questões difíceis. A de língua estrangeira traz textos todos naquela língua. O importante é conhecer muito vocabulário, frases, expressões idiomáticas, etc.

E qual a vantagem de escolher logo na primeira série a língua estrangeira?

Está óbvio que estudará muito mais do que os que somente escolhem da hora de fazer a inscrição.

QUE PALAVRA!

Cota

Quantia com que cada indivíduo contribui para determinado fim. Já dei minha cota para nossa festa anual.

Parcela de um todo; prestação. Em vez de pagar integralmente o preço do imóvel, pague em cotas. Parte de um todo destinado a cada pessoa; quinhão. Você já recebeu sua cota da herança do pai. Fração de um fundo de investimento. (Dicionário Escolar da Academia Brasileira de Letras)

Armadura de couros retorcidos ou de malhas de ferro, que cobria o corpo. Quinhão. Porção determinada. Cota-parte. Em sociedade de responsabilidade limitada, a porção de capital de cada sócio. Número que exprime a distância vertical de um ponto a uma superfície horizontal de referência (altura, altitude, diferença de nível, etc). Qualquer medida que se opõe a projetos. Numa função de uma ou mais variáveis, diferença entre dois valores da variável dependente. (Aurélio)

Armadura de couros retorcidos ou de malhas de ferro que cobria o corpo; espécie de gibão. Quinhão: quinhão de cada um; porção determinada; prestação; citação; nota; referência à margem de um livro; letra com que se classificam as peças de um processo. O mesmo que quota. A terceira coordenada cartesiana, que define a posição do ponto no espaço. (Silveira Bueno)

Nos forrós antigos, havia alguém destinado a cobrar por cada dança: eram as cotas. Cada um pagava antes de dançar. Para cada música, uma cota.

Hoje cota também significa o destino de uma parcela de vagas nas universidades e até em concursos para determinadas pessoas.

ABAFADO

É o tempo agora.

Depois de uns dias de chuvas, hoje fica abafado e com nuvens esparsas.

PROVÉRBIO

 A razão mata a razão.

O TEMPO AGORA

Nublado.

Calor. As folhas não se movem. 

Tempo bom para quem está bem.

PROVÉRBIO

A razão a quem a tem.

CHUVA DE ONTEM À NOITE

Foi de apenas cinco milímetros a precipitação pluviométrica de ontem pela noite.

PROVÉRBIO

A razão alheia deve ser adjetiva e não substantiva.

UPANEMA EM SEGUNDO LUGAR

A cidade de Upanema está em segundo lugar em descargas de raios.

O número de raios que atingiu o Rio Grande do Norte nos primeiros dias de 2025 duplicou em relação ao mesmo período do ano anterior. Conforme dados da Neoenergia Cosern obtidos através da Climatempo, 16.914 raios tocaram o solo potiguar entre os dias 1º de janeiro e 7 de fevereiro. Esse número representa 110% de aumento em relação ao mesmo intervalo de 2024. Os municípios compreendidos entre as regiões Oeste e Seridó lideram o ranking.

Os três municípios mais atingidos por descargas de 1 de janeiro a 7 de fevereiro deste ano foram Caicó (1.287), Upanema (1.192) e Angicos (833). (Do Jornal de De Fato, hoje)

CHOVE BEM

Chove bem agora por aqui, sem trovões e relâmpagos. Faltam 10 para 18 horas.

PROVÉRBIO

A raiz da virtude é a humildade. 

PRIMEIRO DIA SEM ELE

Começam hoje na rede estadual e municipal de ensino as aulas do ano letivo.

A novidade - A novidade é a proibição do uso do celular. 

Parece coisa do outro mundo uma proibição, enquanto por outro lado, há o incentivo do seu uso para fins pedagógicos.

Fins pedagógicos. Aí reside o x da palavra love, como diz o cantor e humorista Falcão.

Se é para fins pedagógicos, então pode. E sempre foi assim. Só que agora é lei federal.

A direção do Calazans Freire informa aos alunos hoje:

Prezados alunos,

Informamos que, de acordo com a Lei nº 15.100, de 13 de janeiro de 2025, o uso de celulares está proibido em qualquer área da escola durante o horário de aula. Essa medida tem como objetivo melhorar a concentração, o aprendizado e a participação nas atividades escolares.

Os aparelhos devem permanecer guardados e desligados durante todo o período em que o aluno estiver nas dependências da escola, sendo permitidos apenas em casos excepcionais, com autorização da direção ou dos professores para fins pedagógicos.

Pedimos a colaboração de todos para manter um ambiente de ensino mais produtivo e respeitoso. Em caso de dúvidas, procure a direção.

Atenciosamente,  

Equipe gestora.

PROVÉRBIO

A quem sabe agradecer, há-se-lhe de saber dar.

PRIMUS

CHUVA DE ONTEM PELA NOITE

Dez milímetros 

O QUE É?

Cigarro desfiado - No passado, era o cigarro que não fosse brejeiro, ou seja, aquele de fábrica.

Nuvem desfiada - Nuvem que está prestes a despejar água.

Pé de meia - Formação de um pequeno pecúlio. Juntar. Economizar, guardando moedas num mealheiro. Pequeno cofre de madeira ou depósito de barro. O "pé-de-meia" é a forma mais rudimentar do instituto da poupança, tão badalada hoje. (Calepino Potiguar)

TEMPOS DE QUEDAS

Vivi um tempo em que os aviões caíam frequentemente. Foi no ano de 1982. Agora revivemos aquele tempo em que é notícia as quedas de avião.

POESIA

"O cotidiano aos olhos de um poeta", é obra recém-publicada pelo Padre Márcio. É padre da paróquia de Upanema.

São vinte e duas estrofes e setecentos e trinta e nove versos. Algumas estrofes são de seis e outras de sete versos. As rimas não seguem com rigor. 

O livro discorre sobre assuntos do dia a dia, como bem diz o título. Fala das recordações da infância em Garrota Morta, município de Antônio Martins onde nasceu. Fala da amizade, da vida, da morte de Deus, da pandemia, de amigo, de amor, da mãe, da fé do povo.

Onde adquirir o livro? Com o autor.

QUE PALAVRA!

Chasco

Dito satírico; zombaria, motejo.

Ato de puxar de súbito as rédeas do cavalo, para fazê-lo parar.; sofrenaço. (Aurélio)

Dito satírico; motejo, caçoada, sátira. Ato de puxar subitamente as rédeas do cavalo, para fazê-lo parar; sacudidela que o peixe dá no anzol. (Silveira Bueno)

Zombaria, gracejo, graçola, quase sempre de mau gosto. Puxão que o peixe dá no anzol. Pressão feita, ação de agarrar para fazer voltar alguém, para atirar-lhe a atenção. (Silveira Bueno com etimologia)

Com o Sr. Pena mudaram as coisas; a utilidade prática da proposta foi reconhecida, e ninguém se lembrou de castigar aquele senador com chascos afrontosos. (Machado de Assis em Diário do Rio de Janeiro - 28 de Janeiro de 1862)

DIAS ASSIM

Os dias têm sido assim:

Nublado e chuvoso.

Ontem apenas nublado e muitas nuvens carregadas.

RUDIMENTOS DA GRAMÁTICA

Sinônimos

São palavras que possuem o mesmo sentido.

Aquele sujeito é triste. Aquele sujeito é infeliz.

Antônimos 

São palavras que possuem sentido contrário.

Há pessoas tristes. Outras são alegres.

Se olharmos o assunto de sinônimos e antônimos, até parece que todo mundo entende direitinho. Mas não. Há muitos esquentadores de bancos escolares que não conseguiram aprender ainda. 

Fácil é, mas é necessário estudar.

CHUVA DE ONTEM

Vinte e três

A chuva entre a tarde e começo de noite ontem foi de 23 milímetros.

PROVÉRBIO

A quem peneira e amassa, não furtes fogaça.

CAI CHUVA

Cai boa chuva na cidade agora - 17:30.

Inverno pegado, como dizemos por aqui.

CARREGADAS

Nuvens carregadas nesta manhã. Prontas para disparar. 

Neblina relâmpago.

PROVÉRBIO

A mesma água que salva é a mesma que mata.

NUBLADO

Manhã toda nublada. Com previsão de chuvas.

PROVÉRBIO

A quem não crê verdades, dizem mentiras.

CHUVA PASSAGEIRA

Agora pela tarde, uma chuva passageira, tão passageira, que há pouco o que registrar:

Três milímetros.

PROVÉRBIO

A quem muito tem, dão-lhe mais.

VOLTA

A água voltou. 

Depois de três dias, a água voltou nas torneiras. 

É notícia. Retrato do atraso.

PROVÉRBIO

A quem mais vive, mais coisas lhe acontecem de pesar. 

PRIMUS

CHUVAS DE JANEIRO

As chuvas de janeiro foram sessenta e dois milímetros bem medidos.

ÁGUA

Falta água, mais uma vez, entre as centenas de vezes. Água nas torneiras, bem entendido.

Desde o Carro de praça, programa apresentado por Emery Costa, radialista da Rádio Rural de Mossoró - ouço falar em falta d'água nas torneiras.

SEM SOLUÇÃO

E a solução não vem.

UPANEMÊS

Trucicol

Contração dos músculos da região cervical, que produz torção do pescoço e posição anormal da cabeça, define o Dicionário Escolar da Academia Brasileira de Letras. 

O trucicol é um "mau jeito" no pescoço que damos, repentinamente, e que deixa-o assaz dolorido. 

Não é rigorosamente um upanemês tendo em vista que também é usado nas regiões mais próximas daqui.

QUE PALAVRA!

Bonsai

Técnica japonesa de miniaturizar plantas. Planta cultivada nessa técnica. (Dicionário Escolar da Academia Brasileira de Letras)

Árvore anã plantada em vaso, produzida através de métodos especiais de cultivo de plantas. (Soares Amora)

MAIS UM REGISTRO

Foram quatro milímetros a chuva de ontem pela tarde.

PROVÉRBIO

 A quem lhe doer, sofra-se.

OITO

Oito milímetros de chuva ontem pela tarde.

PROVÉRBIO

A quem hás de rogar, não deves anojar (ou assanhar).

BOA CHUVA

Boa chuva agora por aqui na cidade. Passamos das dezesseis horas.

O inverno tá/está pegado, dizem os observadores da chuva quando ocorrem várias chuvas no ano.

Deve está.

NADA SURPREENDENTE

Chuvas em tardes de janeiro, nada surpreendente, a não ser se a pessoa tem poucos anos de vida e ainda não entende nada de nada.

Os nossos invernos são assim: começam em janeiro e vão mais ou menos até maio e junho.

Chuvas são como o calor e o frio. Entre nós não é igual a todos os lugares do mundo. 

Acima, o óbvio, mas o óbvio precisa ser dito e redito porque tem gente que se assombra com o calor e frio. 

LIÇÕES DE GRAMÁTICA

O trema

Não deve mais ser usado na língua portuguesa.

A abolição do trema entrou em vigor em 2009, mas somente em 2015 é que esgotou-se o prazo para a adesão de todos.

Era usado obrigatoriamente nos grupos gue, gui, que, qui, de u átono e  sonoro. Ex: Aguentar, linguiça, sequestro, tranquilo.

Havia uma lista de casos facultativos, entre os quais antiguidade, equidade, liquidação, sanguinário.

O trema é uma das ausências que não fez nenhuma falta ao escrevente da língua portuguesa.

Há jovens - salvo os que estudam a língua mais a fundo - nem sabem o que é um trema.

PROVÉRBIO

 A quem errares, não creias. 

ESTUDAR

Não são muitos os que estudam hoje, se compararmos com o passado e com o volume de informações que estão - gratuitamente - à disposição de todo mundo: ricos e pobres.

Não se faz necessário gastar o verbo com explicações do ponto acima.

Para concluir, observem o que Sêneca, nascido em Córdoba, Espanha, século IV a. C., escreveu ao amigo Lucílio:

Nunca passo um só dia no ócio: dedico parte da noite aos estudos. Não me abandono ao sono, mas sucumbo, e continuo no trabalho com olhos caídos e cansados da vigília.

Argumentará o leitor que o filósofo Sêneca era de família nobre, por isso tinha as ferramentas de estudo, coisa que os descamisados não tinham. 

Cai por terra o argumento acima, s considerarmos que hoje as ferramentas estão à disposição de qualquer pessoa.

O que está ocorrendo com essa geração que não estuda tanto?

QUINZE

Quinze milímetros de chuva ontem pela tarde.

PROVÉRBIO

A quem dói o dente, vai a dentuça.

LIÇÕES DE GRAMÁTICA

Os acentos gráficos

Existem três acentos gráficos em português:

Acento agudo - indica que a sílaba é tônica e a pronúncia, geralmente, aberta. Ex: balé, paletó.

Acento circunflexo - indica que a sílaba é tônica e a pronúncia, geralmente, fechada. Ex: você, maiô quilômetro.

Acento grave - emprega-se apenas para indicar a crase. Ex: à, àquele.

Quanto ao nome circunflexo, muitas pessoas não pronunciam a palavra corretamente.

A crase, muitas vezes, é confundida com o acento grave, tornando assim, um erro grave.

(Com dicas de Luiz Antonio Sacconi)

CHUVA AGORA

Chove torrencialmente, abundantemente, copiosamente, neste momento - 17:20 - em Upanema.

Com certeza, teremos muitos milímetros para computarmos no pluviômetro.

SEIS

Seis milímetros - a chuva de ontem pela tarde.

PROVÉRBIO

A quem dizes tua puridade, dás-lhe tua liberdade.

PRIMUS

CAI CHUVA 

Agora de tarde, uma leve chuva.

CHUVA DE ONTEM - 8mm.

Uma boa chuva caiu aqui pela tarde. Como é quase certo quando chove, faltou a preciosa energia por alguns segundos. 

QUEM SE LEMBRA?

Do Orkut - Aqui e acolá, pessoas lembram daquela plataforma que precedeu o facebook, que foi contemporâneo dos blogs.

No orkut havia as comunidades. Muitas delas com nomes engraçados. "Quem viajou com Dedé do ônibus?" Ali as pessoas recordavam-se dos momentos das viagens pra Mossoró no "Ônibus de Dedé", como ficou conhecido.

O que resta do orkut hoje é o saudosismo. Muitos lamentam terem perdido a senha. Se as tivessem imaginam que poderiam ainda acessar.

Blogs ainda existem? Qual era sua função no passado?

Houve um tempo - aproximadamente em 2008-2010 - as informações instantâneas local por escrito eram trazidas pelos blogs. O telefone já era um canal de comunicação que fazia parte da rotina. O móvel ainda estava longe de chegar.

Hoje cabe ao whatsapp essa função de passar uma informação ao vivo - não só escrito, mas com fotos e vídeos.

UM POUCO DE GRAMÁTICA

Rudimentos - Sujeito e predicado

Em "O aluno estuda" não juntamos simplesmente um artigo, um substantivo e um verbo, mas formamos uma oração, isto é, servimo-nos desse conjunto de palavras para expressarmos um pensamento. O elemento central da oração é o verbo.

São termos essenciais da oração é o sujeito e o predicado. O sujeito é o ser sobre o qual se faz uma declaração; o predicado é tudo aquilo que se diz do sujeito. 

ESCOLA 

Assistir à aula e estudar é diferente. 

Assistir à aula é apenas frequentar a escola. Estudar é ser ativo. É estar solitário. É botar a mão na massa em outros momentos que não estão na sala de aula. 

As ideias acima foram exaustivamente divulgadas pelo professor Pierluigi Piazzi. Pier ficou conhecido pela fórmula verdadeira de sucesso do estudante: 

Aula dada, aula estudada. 

O aluno recebe as instruções na sala de aula para depois estudar em casa solitariamente, fazendo anotações.

FOLIA - Não é sinônimo de progresso.

DINHEIRO E ECONOMIA - Gastar o tanto que ganha. Eis o segredo que não é segredo nenhum para quem quer manter-se sem ficar na dívida.

LÍNGUA INGLESA

Many countries suffer the effects of the excessive pressure of human activities.

Soil contains elements necessary for life.

Plants eat, drink and breathe what comes from the soil.

Nature needs from 3,000 to 12,000 years to form a soil layer...

We need soil ptotection now.

Pelo contexto, você pode facilmente concluir: os verbos em destaque referem-se a ações no tempo presente, passado ou futuro? Na forma afirmativa, negativa ou interrogativa?

JOGO

Os jogos de bola de futebol voltam aos poucos nesta temporada. Já começaram os campeonatos estaduais. A série A do Brasileirão somente em março.

DEU NO JORNAL 

"Semana de Medicina Veterinária na Esam"

Tem início na segunda-feira a II Semana de Medicina Veterinária da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM). O evento prosseguirá até o dia 6, com realização de três cursos de reciclagem e apresentação de painéis. A programação faz parte das comemorações alusivas à Semana e Dia do Veterinário, e vai ter continuidade em Natal. (Caderno "Gazeta Rural', do Jornal Gazeta do Oeste, de 1º de setembro de 2000). 

A atual UFERSA tinha o nome de ESAM.