Sou Eu!
A história de Sou Eu tem vários desdobramentos. Tudo começou quando um senhor queria comprar uns porcos. Depois de sondar a compra, descobriu um outro senhor que tinha os animais, mas nem estava à venda, e se fosse vender, venderia por um preço muito alto.
Ocorre que o senhor que queria comprar os porcos, era um caloteiro de primeira linha.
O dono dos porcos foi procurado pelo velhaco em sua residência. Inquirido se tinha uns porcos para vender, o velho disse que não tinha.
"Mas me disseram que o senhor tem uns porcos para vender."
De tanto insistir, o senhor dono dos animais disse que venderia, e disse o preço. Se um porco custava cem reais, ele cobrou duzentos por cada porco. Quatrocentos pelos dois que tinha no chiqueiro.
"Quero os porcos, mas não tenho dinheiro agora", disse o comprador. "Eu não sabia que o senhor tinha esses porcos, por isso empreguei todo o dinheiro em outros negócios. Mas não se preocupe, porque pagarei. Mas somente no próximo domingo."
"Assim não aceito", disse o velho. "Só à vista".
O comprador tentou a última cartada:
"Vamos fazer o seguinte: No domingo me procure no mercado pelo nome de Sou Eu. Lá todo mundo me conhece."
"É. Vou confiar", disse o dono dos porcos, desconfiado.
Quando chegou o dia marcado, o homem chega no mercado e pergunta por um homem chamado Sou Eu.
"Estou procurando um homem chamado Sou Eu."
"Não sei quem é".
"Nunca vi."
"Não conheço".
E foi assim a resposta negativa em todo o mercado. Ao homem restou sair procurando nas casas, de rua em rua, bairro em bairro.
Já cansado de procurar e já de noite, resolve ir pra casa, numa zona rural. Quando ainda saía da zona urbana, viu um vulto de longe. Resolveu aproximar para perguntar se conhecia o misterioso Sou Eu.
"Quem é?"
"Sou eu!, gritou de longe o estranho.
"Mas Sou Eu, passei o dia lhe procurando no mercado, em todos as ruas da cidade e você veio aparecer agora? Onde você estava? Me comprou os porcos e está se escondendo de mim?"
O estranho ficou atônito com aquela conversa, pois nada tinha a ver com aquilo. Mas como estava fugindo de todo mundo, como o cão foge da cruz, resolveu não complicar:
"Quanto custa mesmo os porcos?"
"Tantos contos", respondeu aliviado o credor. Pagou e procurou sair da vista dele.
E assim termina a história. Dizem os faladores que o homem que passou-se por Sou Eu na história estava já próximo da casa de uma mulher com quem tinha um namoro proibido.
Que história maluca!
"Quero os porcos, mas não tenho dinheiro agora", disse o comprador. "Eu não sabia que o senhor tinha esses porcos, por isso empreguei todo o dinheiro em outros negócios. Mas não se preocupe, porque pagarei. Mas somente no próximo domingo."
"Assim não aceito", disse o velho. "Só à vista".
O comprador tentou a última cartada:
"Vamos fazer o seguinte: No domingo me procure no mercado pelo nome de Sou Eu. Lá todo mundo me conhece."
"É. Vou confiar", disse o dono dos porcos, desconfiado.
Quando chegou o dia marcado, o homem chega no mercado e pergunta por um homem chamado Sou Eu.
"Estou procurando um homem chamado Sou Eu."
"Não sei quem é".
"Nunca vi."
"Não conheço".
E foi assim a resposta negativa em todo o mercado. Ao homem restou sair procurando nas casas, de rua em rua, bairro em bairro.
Já cansado de procurar e já de noite, resolve ir pra casa, numa zona rural. Quando ainda saía da zona urbana, viu um vulto de longe. Resolveu aproximar para perguntar se conhecia o misterioso Sou Eu.
"Quem é?"
"Sou eu!, gritou de longe o estranho.
"Mas Sou Eu, passei o dia lhe procurando no mercado, em todos as ruas da cidade e você veio aparecer agora? Onde você estava? Me comprou os porcos e está se escondendo de mim?"
O estranho ficou atônito com aquela conversa, pois nada tinha a ver com aquilo. Mas como estava fugindo de todo mundo, como o cão foge da cruz, resolveu não complicar:
"Quanto custa mesmo os porcos?"
"Tantos contos", respondeu aliviado o credor. Pagou e procurou sair da vista dele.
E assim termina a história. Dizem os faladores que o homem que passou-se por Sou Eu na história estava já próximo da casa de uma mulher com quem tinha um namoro proibido.
Que história maluca!
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