domingo, 9 de dezembro de 2018

HÁ QUARENTA E CINCO ANOS

MIL, NOVECENTOS E SETENTA E TRÊS, TANTO TEMPO FAZ QUE ELE MORREU

Embalado pela música O homem de Nazaré, música de grande sucesso de Antônio Marcos, chegava na cidade a nossa família, vinda da Baixa do Juazeiro, mais especificamente da terra dos Benvinda.

Ontem fez exatamente quarenta e cinco anos, uma idade mais que madura de morador de cidade. Vinha na onda moderna daquela época de se deixar o campo e vir pra cidade para desfrutar das melhorias que a urbe oferecia. O melhor exemplo é a escola. Estudar era artigo de luxo.

Então, chegamos e fomos morar em uma casa própria, Rua Francisco Agostinho, número 127, adquirida a custo de muito trabalho da safra de feijão, milho e algodão, na terra dos Benvinda.

A casa foi comprada a Seu Olegário, provavelmente já um comerciante. Havia duas casas à venda. Ficamos com a mais barata: 1.200 cruzeiros.

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PROVÉRBIO

A ousadia há de ser o princípio da obra.