sábado, 8 de dezembro de 2018

POEMA

Poema sem poesia

Eu sou a dor na alma
Que destroça por dentro
Como um ácido corrosivo.

Eu sou preço a ser pago
Por quem cometeu erros
Os quais são imperdoáveis.

Eu sou a fuga do sono
Nas madrugadas frias
De quem já foi esquecido.

Eu sou a flor esmagada
Pelos pés apressados
De quem foge da guerra.

Eu sou o tenso momento
Da descoberta da verdade
Dissimulada pela ilusão.

Eu sou fonte de inspiração
Esgotada pela insensibilidade
E indiferença ao meu querer.

(Prof. Júlia Costa)

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PROVÉRBIO

A ousadia há de ser o princípio da obra.