domingo, 7 de abril de 2019

CRÔNICA

Queria achar uma introdução bacana para começar esse texto que nem os que coloco em outros que escrevo, porém não consigo.

Queria encontrar também uma forma simples de descrever o que eu sinto neste momento que escrevo, mas enfim, vamos ao texto.

A sensação de ter borboletas no estômago foi substituída pelo vazio que você me deixou.

Se esse meu sorriso não fosse tão lindo.

Se esses olhos cor de mel não fossem tão curiosos ao ponto de me fazer olhar para entender todos os detalhes.

Se esses beijos não fossem tão bons ao ponto de me ter lamentado por voltar para casa.

Se cada vez que eu pensasse em você não me fizesse sorrir por lembrar de todos os abraços, beijos e carinhos.

Eu disse bem, "se".

Se todos esses argumentos que falei acima não fossem uma verdade absoluta, talvez eu não estivesse nesta posição. Posição essa que dói, maltrata e me consome.

O ponto onde quero chegar é que eu não faço ideia do quanto é por que as pessoas complicam tanto o amor. É simples, mas não existe nenhuma definição certa para ele.

Voltando ao se, se nós tivéssemos complicado menos, talvez não tivesse chegado ao fim agora. 

É que moreno, essa tua falta me assusta, é como se estivesse em ansiedade constante e procurasse mil e uma atitudes, falas e situações que eu poderia ter mudado e seguido outra linha do tempo.

Espero que algum dia, se resolver voltar para casa, se permita me encontrar. Talvez eu não seja mais essa menina que te escreve, mas vou sempre te guardar carinho.

A.G.


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TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.