O "nunca é tarde para se aprender" é um daqueles lugares-comuns que precisam ser experimentados por aqueles que se acham enquadrados nessa categoria.
Aprender uma nova língua, fritar um ovo ou um acorde de violão, nunca é tarde.
Há mais de dez anos alguém me disse - e fiquei desanimado - hoje decepcionado com aquela pessoa, palavras nesse tom: você não aprenderá mais tocar violão.
Agora sei que aquelas palavras desanimadoras não têm sentido, visto que já sei fazer uma nota aqui, outra ali, mesmo dentro da desobediência ao professor, que diz: treine em casa e você tocará.
Ainda acerca de se aprender tarde, vejo muitas pessoas que ainda não aprenderam a fazer certas coisas certas. Continuam fazendo certas coisas erradas, urgentes do dia-a-dia, como andar na rua, pedalar uma bicicleta, dirigir um carro, etc.
São coisas corriqueiras, mas graves. Imaginem, se a gente não se comportar direitinho no trânsito, poderá não contar a história depois.
Precisamos aprender até a caminhar a pé. Se não olharmos para o chão com cuidado, poderemos tropeçar.
Nunca é tarde para aprendermos algo. "É morrendo e aprendendo", dizia Camonge. É vivendo que se aprende, digo eu.
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