domingo, 29 de setembro de 2013

QUEM SE LEMBRA?

O Quem se lembra de hoje vai bem fundo da minha memória. Quem tem um belo piso em casa, da mais fina cerâmica, e não tem pelo menos cinquenta anos, não vai acreditar que num passado não tão longe assim, o piso das residências das pessoas mais humildes era muito diferente daqueles que tinham as coisas.

Na casa onde o chefe de família tinha mais condição, o piso era de tijolo. Poderia ser revestido de cimento ou não.

Nas outras casas, o jeito era barrear da sala de fora até a cozinha. O problema era que o piso se desgastava e os buracos ficavam a ponto de ter que haver uma restauração. Aí era preciso repor com barro.

Nos casos de rachadura, a técnica mais adequada era a que as donas de casa fazia com a maior competência. Molhavam o local e fechava as brechas do chão, ao espalhar o próprio barro do piso. Faziam, assim, a conhecida barrela. O piso era restaurado com uma grande precisão. Quem ainda se lembra disto?

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QUE PALAVRA!

Cafarnaum Lugar de tumulto e desordem. Confusão. (Dicionário escolar da Academia Brasileira de Letras)