O educador Paulo Freire aprendeu a palavra escrevendo com gravetos na areia do quintal da casa, à sombra de uma mangueira e próximo da realidade da fome, da pobreza e do analfabetismo do povo nordestino. (Folha do Campus - Farn, setembro, 2006).
Considerando que aprender "a palavra" significa aprender a ler e escrever, não conseguimos entender porque tantos alunos chegam hoje no Ensino Médio sem saber ler e escrever com desenvoltura os códigos da língua. Aí excluo os analfabetos funcionais.
Considerando ainda as condições como aprendeu a palavra, podemos outra vez fazer a mesma reflexão do parágrafo anterior. Ele, que foi um competente escritor - ainda que não concordemos com o que ele diz - ele escrevia bem e articulava muito bem as palavras em público. O que está acontecendo com esta geração?
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