PRECISO DESLIGAR - Preciso entender a hora em que preciso desligar. Às vezes precisamos desligar algo que estamos estamos no comando e incomoda os outros e prejudica a nós mesmos. No passado era o rádio, e depois, a TV. Agora o celular. Mas não culpemos somente o celular. Muitas vezes são as palavras, a verborragia desenfreada. Verborragia desenfreada é um pleonasmo. E pleonasmo não é erro de linguagem. Pode ser se for o vicioso. Vício não presta nenhum. Nem um. Nem unzinho.
Voltemos ao ato de desligar. Diz-se algumas vezes com alunos que chegam na aula e não param um instantezinho para dar oportunidade de o professor iniciar os trabalhos. Então diz-se:
- Onde é que a gente desliga aí para você parar de falar um pouquinho?
HÁBITOS E VÍCIOS - Há hábitos que tornam-se vícios. Certos bordões que introduzem a fala em direção aos interlocutores que substituem um bom dia podem não soarem bem aos ouvidos dos que os recebem. É as palavras cortam e sangram sem derramar sangue. Ferem e não deixam marcas materiais, mas invisíveis.
PONTO - Há uma gama de significados à palavra ponto na língua portuguesa e ainda preferimos algumas vezes dizê-la em inglês: point.
Ponto - Vestígio minúsculo deixado por uma ponta aguçada na epiderme, num pano, num papel etc. O lugar marcado por essa ponta. A marca de partida, de início de uma ação, movimento, traçado etc. (Silveira Bueno).
CARTÃO - De todos os cartões, o mais contundente é o vermelho, aplicado no futebol.
DELETREAR - Ler mal. Deletrear é uma daquelas palavras que não ouvimos ninguém dizer, e por isso exclamamos:
Que palavra!
ENCOMENDAMENTO DOS MORTOS - O costume dos encomendamentos dos mortos é antigo. O escritor maranhense Josué Montello, descreve uma cena em seu livro "Os tambores de são Luís":
Novamente havia passado a estação das grandes chuvas. Vinham agora as noite límpidas, de céu estrelado, com os bandos de garças e de guarás voando baixo pelo cair da tarde, Aos domingos, na capelinha, o velho Quincas Nicolau, todo curvado, sempre com um bastão para escorar o corpo, a barbicha rala algodoando-lhe o queixo, , fazia as vezes do padre, numa espécie de missa a seu modo, e era também que fazia os batizados e encomendava os mortos à beira da cova,.
As orações que fazemos pelos falecidos expressam principalmente a nossa fé cristã no mistério da morte e da ressurreição de Jesus.
Afinal, a aparência negativa da morte só é superada pela manifestação pessoal e comunitária da nossa fé pascal. Para nós, não existe outra esperança de vida após a morte senão em Jesus Ressuscitado. Por isso, a encomendação dos mortos é um ato de confiança em Deus e de entrega da pessoa falecida à sua misericórdia. (Do blog Devoção e Fé).
ALFABETIZAÇÃO - Quase não dá para a gente acreditar que num mundo tecnológico, com ferramentas as mais variadas, o analfabetismo no país seja uma realidade. E ainda: não há horizontes para encontrar-se a solução.
QUANDO UMA CRIANÇA PODE SER CONSIDERADA ALFABETIZADA?
Dentre as habilidades necessárias para serem considerados alfabetizados, o MEC estabeleceu que os estudantes precisam:
Ler pequenos textos, formados por períodos curtos e localizar informações na superfície textual. Produzir inferências básicas com base na articulação entre texto verbal e não verbal, como em tirinhas e histórias em quadrinhos;
Escrever, ainda que com desvios ortográficos, textos que circulam na vida cotidiana para fins de uma comunicação simples como: convidar ou lembrar algo, por exemplo. (Do "Diário do Nordeste").
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