Esperamos pelo momento em que a cortina ou as cortinas possam ser abertas.
As cortinas aqui, fiquemos cientes, não são as que enfeitam, mas as que encobrem. São aquelas que impedem que vejamos o outro lado, na maioria das vezes, muito escuro. Um escuro daquele de se meter o dedo no olho e que dói bastante.
Do outro lado, dizia, que é escuro. Entretanto, num aparente paradoxo, a cortina impede que venha à tona uma luz, num sentido figurado. Luz: verdade.
É essa luz que desvenda o escuro, tão escuro, que escurece até as mentes dos responsáveis pela permanência da cortina.
É atrás das cortinas que são preparados os próximos atos. Depois de abertas, todos verão. Uns apreciam, enquanto outros nem tanto.
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