Cantigas de ninar
Hoje faço a meia dúzia de leitores deste blog lembrar das antigas cantigas de ninar e das histórias de assombração.
Uma está ligada a outra. Quase sempre.
Menino vai dormir
Que eu tenho que fazer
Vou lavar, vou engomar
Uma camisinha pra você.
Ah, ah, ah,
Fulano quer apanhar (bis)
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança
Que tem medo de careta.
Terezinha de Jesus
De uma queda, foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos os três, chapéu na mão.
O escritor gaúcho Érico Veríssimo, em suas memórias, escreve:
(Solo de Clarineta, volume I, página 60, Editora Globo).
Hoje faço a meia dúzia de leitores deste blog lembrar das antigas cantigas de ninar e das histórias de assombração.
Menino vai dormir
Que eu tenho que fazer
Vou lavar, vou engomar
Uma camisinha pra você.
Ah, ah, ah,
Fulano quer apanhar (bis)
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança
Que tem medo de careta.
Terezinha de Jesus
De uma queda, foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos os três, chapéu na mão.
Muitas vezes, depois de ouvir histórias de assombração contadas pelo pai ou avô, o menino não conseguia dormir. A mãe cantava musiquinhas para que o filhinho dormisse mais rápido.
O escritor gaúcho Érico Veríssimo, em suas memórias, escreve:
Estou convencido de que meu primeiro contato com a música, o canto, o conto e a mitologia se processou através da primeira cantiga de acalanto que me entrou pelos ouvidos, sem fazer sentido em meu cérebro, é óbvio, pois a princípio aquele conjunto ritmado de sons não passava dum narcótico para me induzir ao sono. Essa canção de ninar falava no Bicho Tutu, que estava no telhado e que desceria para pegar o menino se este ainda não estivesse dormindo...
(Solo de Clarineta, volume I, página 60, Editora Globo).
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