Hoje faz exatamente dezoito anos da partida do professor Severino Ramos Martins de Moura.
Coube a mim a tarefa de prefaciar seu livro, "Doces recordações do meu passado", uma obra póstuma publicada por sua família, numa espécie de imortalização.
Nasci e estou feliz
Por renascer...
A vida continua
Um dilema
E as batalhas duras
Como antes
Porém sinto-me feliz
Como um novo ser.
Não sou um herói
Nem príncipe...
Não sou feiticeiro
Nem uma dama
Em cartaz...
Lendas vivas me fascinam
Assim sendo levo
A minha sina
Como ninguém levara antes.
Atirei minha flecha
No espaço vazio
Que um alvo procure
Minha pontaria
Fazendo-a certeira
...Não tenho objetivos
Visíveis...
E não esqueci de
Sempre amar
Assim eu queira.
("Um novo ser" - de "Doces recordações do meu meu passado")
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