terça-feira, 29 de junho de 2010

BARREIRAS

Não é da comunidade Barreiras, localizada muito próxima do muncípio de Upanema que vou falar. Não. Vou falar de barreiras que impedem de o estudante prosseguir nos estudos.

A primeira nos dias atuais é o vestibular. Nos tempos passados, não. No meu tempo de criança, havia outras. São muitas, mas vou citar apenas algumas. A começar pela vaga. No meu tempo, a vaga, nem tanto. Se o pai procurasse, encontraria um lugarzinho. A barreira que crescia para cima da gente era a condição social de frequentar a escola: roupa, material escolar, alimento para se sustentar até o fim da aula e transporte para chegar até o colégio. No meu caso, o transporte não era problema. Para outros de minha idade, sim. Era problemão, que mudava tudo. Era problemão que os faziam até desistirem.

E hoje? Hoje as barreiras que citei acima foram removidas. E ainda por cima, ainda criaram outros atalhos para o ingresso à Universidade. Vejam que no parágrafo anterior nem sequer mencionei o ensino superior. Falava apenas do ensino de Primeiro Grau e quando muito, o de Segundo Grau.

Os atalhos que ainda existem são poucos: vestibular e Enem. Com uma nota boa, pode-se muito bem chegar ao ensino superior sem que passe pelo calvário do vestibular.

Por tudo o que falei acima, é que não posso concordar com a choradeira de alguns estudantes de hoje quando reclamam de barriga cheia. Sei que eles dizem isso porque não sabem como era o passado e nem sabem o que dizem!

Um comentário:

ENTRETENDO & SINFORMANDO disse...

Onde é dito "localizada muito próxima do muncípio de Upanema", deverá ser acrescentada a expressão "da zona urbana" logo após "próxima".

DEZESSETE

A medição do que falta para a sangria da barragem de Umari continua. Agora faltam dezessete centímetros.  Parece pouco, mas falta muita água...