quinta-feira, 22 de julho de 2010

SECRETARIA DE SAÚDE INTENSIFICA A CAPTURA E APREENSÃO SISTEMÁTICA DE CÃES

O que é a Leishmaniose?


Doença infecciosa e parasitária causada por cerca de 30 espécies diferentes de protozoários do gênero Leishmania, principalmente a brasiliensis, a tropica, a mexicana e a donovani. O protozoário é transmitido pelo inseto Phlebotomus intermedius, conhecido como mosquito-palha ou asa dura, encontrado nas regiões intertropicais e temperadas. Apenas a fêmea transmite a doença, infectando-se com os parasitas contidos no sangue dos hospedeiros humanos ou de outros mamíferos. Durante um período de quatro a 25 dias, o parasita desenvolve-se dentro do inseto, até que este contagie nova vítima, completando o ciclo de transmissão. O período de incubação no ser humano varia de alguns dias a vários meses.

A doença apresenta duas formas clínicas: a visceral e a tegumentar, que se subdivide em mucocutânea e cutânea. A forma visceral caracteriza-se por picos irregulares de febre, perda de peso, anemia, aumento do fígado e do baço. Se não for tratada, é fatal. Na forma mucocutânea, o primeiro sintoma é uma secreção nasal seguida de lesões que podem levar à destruição parcial ou total das membranas mucosas do nariz, da boca, da garganta e dos tecidos adjacentes. A forma cutânea provoca lesões permanentes na pele das partes expostas do corpo, como rosto, braços e pernas.

Atingindo principalmente a população rural, a leishmaniose afeta cerca de 12 milhões de pessoas em 88 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se em 80 mil o número de mortes provocadas pela doença no mundo em 1996. No mesmo período foram diagnosticados cerca de 2 milhões de novos casos.

As principais medidas de prevenção são o combate ao inseto transmissor e a educação sanitária da população.

FONTE: SECRETARIA DE SAÚDE

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