"O problema não é só a renda, mas melhorar é sempre bom. Melhora-se a
renda estudando mais.
A Noruega tem o dobro de tempo na escola que o
Brasil. Somos o 11º na América Latina, onde estão à frente Chile,
Argentina e Uruguai. Os três países tiveram o mesmo homem a fazer uma
revolução na educação; Uruguai e Chile quando ele estava exilado lá e na
argentina, quando foi presidente, em torno de 1870: Domingo Faustino
Sarmiento.
Mandou os professores para Europa e Estados Unidos para mudar
a cabeça deles. Sobretudo teve a visão de que um país só tem futuro
dando prioridade à educação."
(Alexandre Garcia, no programa "Bom dia Brasil", da Rede Globo)
As palavras do jornalista chegam a nos obrigar a botar as mãos na consciência e olharmos com tristeza as realidades locais. É preciso termos mais cuidado com as nossas práticas enquanto professores, funcionários de escola e alunos. Sobre estes, é necessário que eles sejam mais estudantes do que alunos; aos professores, é necessário que sejam mais educadores e deixem de gemer tanto por causa da profissão que abraça.
O tempo na escola é necessário que seja levado em conta. Dizia eu ontem a uns alunos que deixassem de lutar tanto para que o tempo na escola fosse reduzido. Disse também que lutassem para o tempo fosse ampliado e não diminuído.
Tempo de escola ampliado também significa qualidade de escola melhorada. Porque se não tiver variedade, não tem vivente que aguente.
Não esqueçamos que estou falando da Escola Calazans Freire. Lá há uma ascensão na qualidade estrutural. Há muitas razões para ficarmos otimistas quanto ao futuro.
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