Um cara gostava de contar
pabulagem, principalmente no que se refere à riqueza.
Reunido numa casa de
família, ele soltava a língua, num papo leve, e todos atentos ao que ele dizia,
mas sem acreditar.
Quando estava bem empolgado, disse: “tenho esse meu trabalho
humilde, de tentar adivinhar o futuro dos outros, mas não preciso disso, pois
meu pai é rico, muito rico e tem muitas fazendas, muito gado, muito carro...”
Ao dizer “muito carro”, o dono da
casa logo atalhou, olhando para o filho mais novo e com voz severa, disse:
“carro de mão, não João!”
O homem sentiu a zombaria, mas entendeu que o pai
estava repreendendo uma suposta fala do filho. Assim, não se ofendeu com o dono
da casa, mas ficou chateado com o menino, mesmo sem este ter culpa.
(Da coluna do Jornal de Upanema, edição de junho)
(Da coluna do Jornal de Upanema, edição de junho)
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