segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

OS PULOS QUE EU DEI

Histórias de eleitores

Um eleitor conta que certa vez pulava numa passeata, muito empolgado. Era um mar de gente, como costumam dizer os animadores de comício.

O mar de gente vibrava numa das quebradas da cidade, com o carro de som no meio. Jovens, crianças, adultos, todo mundo.

Ele, com um pé inflamado, talvez uma unha encravada. Ao seu lado, jovens cheios de energia, iam para cima e para baixo, aos gritos, acompanhavam o som do carro e a animação do locutor no "é fulano ou não é?"

O eleitor-narrador da história disse que vibrava, mas o cuidado era grande, protegendo o pé das pisadelas. Aqui e acolá, afugentava os que estavam ao seu lado. 

Numa enrolada de uma rua, já entrando num beco, descuidou-se a ponto de uma pessoa, ao dar um salto, cair mesmo em cima do pé inflamado.

Suportou a dor, apesar da inflamação estourar de vez. Ainda deu tempo de pegar nos cabelos da pessoa, mas ela entrou na multidão e se foi.

Quando chegou em casa, passou a refletir: "Os pulos que eu deu nunca mais"!

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PROVÉRBIO

A prece mete a lebre à carreira.