Pingaram pingos leves, para
depois engrossar e voltar a ser leves e, aos poucos, desaparecer.
Eis o singelo quadro que posso
pintar na tarde de ontem, em torno das dezesseis.
Antes, calor calorava abrasante,
na presença de nuvens escuras e muito concentradas, no céu que não negava uma
boa derramada de águas celestes.
Tudo se desvaneceu e mudou de
endereço, sei para onde se foi. Sei que aqui não ficou. Nem sequer um milímetro
registrou no copinho branco. Deixou-o esperando para outra vez receber o
líquido incolor, o H2O tão famoso da ciência e desconhecido dos não letrados.
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