segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

MUDAR O DISCO

Os mais jovens não conhecem os discos, a não ser através de videos, fotos, museus ou por ouvir dizer. Claro que estou me referindo aos discos de vinil. Os discos  modernos ainda esbarramos com alguns ou até os temos em casa. As músicas do disco que estavam na vitrola ou radiola parariam de tocar se o ouvinte não desse uma paradinha e o virasse para o lado oposto. Os aparelhos mais modernos já tinham a opção de mudança automática.

Mudar o disco tornou-se uma expressão idiomática muito comum para se referir a uma atitude de mudança necessária. É instada naqueles famosos manuais de autoajudas.

Pois bem. O disco muitas vezes precisa ser mudado, mas o executante da ação não se sente encorajado de levantar-se e fazer a troca do lado. O mesmo ocorria em sentido literal. 

Estamos muitas vezes bem sentados, ainda que anestesiados e perplexos pelo momento, que não sentimos disposição de sair daquele lugar. Assim, muitas bandas passam e as músicas tocadas serão só as mesmas.

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DEZESSEIS

Faltam apenas dezesseis centímetros para a barragem "Jessé Pinto Freire" - barragem de Umari - sangrar.