domingo, 8 de fevereiro de 2009

TEXTOS DE DOMINGO II

MOSCA NO OLHO

Nos meus tempos de criança eu fiz algumas traquinagens. Mas não é disso que vou falar. Quero encaixar uma expressão que aprendi lá em casa, com a velha.
Quem é pai ou mãe sabe do que vou dizer: todas as vezes que um filho fica contrariando a gente, naquela teimosia de criança mesmo, ficamos meio indefesos e tentando reagir de qualquer maneira. Chamamos a atenção, brigamos e até damos uma lapada de chinela.

Nunca me esqueço das vezes que eu teimava em fazer uma coisa que ela não queria, ela dizia: não espante a mosca do olho dele, não!

Quando eu ouvia aquela bela expressão, eu sabia que ela estava esperando e até torcendo que eu ao continuar fazendo aquela coisa errada, me esquecesse e me distraísse. Só assim, ela me pegaria de surpresa e daria umas pancadas de chinela, talo ou corda.
“Não espantar a mosca do olho” é deixar a coisa rolar, para depois pegar de surpresa.

Nenhum comentário:

TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.