domingo, 8 de fevereiro de 2009

TEXTOS DE DOMINGO

BOLACHA COM GUARANÁ

Dos tempos de criança tenho muitas lembranças boas e outras nem tanto. Das boas foi o fato de ter aprendido a nadar muito cedo para aquele tempo. Logo vim morar bem pertinho do rio! Ali foi fácil aprender. Comecei a tomar banho nos cantos rasos e só depois que experimentei os mais fundos.
Ir comprar as coisas na bodega de Cerlau (Venceslau Mendonça) era uma prática diária. Além de fazer os mandados de casa, ainda tinha que atender a uma vizinha que todos os dias me mandava comprar um sei lá o quê.
O que quero relembrar com vocês é sobre nossos gostos de menino. Quem não gostava de tomar guaraná ainda mais acompanhado de uma bolachinha?

Era o que ocorria comigo também naqueles tempos difíceis. Sempre que eu adoecia, papai perguntava, com um jeito meio engraçado: “mas você não quer uma bolachinha com guaraná, não?!”

Mas é claro que eu queria. Nem precisava responder. Depois de alguns instantes, ele vinha com um guaranazinho, de garrafa retornável e um pacote de bolacha Maria. Adivinhem de onde ele trazia: do bar de Seu Nilton, pai de Francisvan, Francisca, Kleber, as meninas e Nilcivan (Chimba, de saudosíssima memória). O comércio dele era na Avenida Getúlio Vargas, próximo a hoje bar do Betinho.

Velhos tempos, belos dias!
Tempos que até doente a gente se sentia bem!

Um comentário:

Francisca Bezerra disse...

Bolacha com guaraná em tempos de criança.
Também recordo com muito carinho, Xavier,as segundas feiras daquele tempo em que seu Egildo vinha de Caicó extrair dentes em Upanema. Eu gostava de tirar um dente com seu Egildo, adivinhe pra quê? comer bolacha com guaraná, e lá vinha mamãe do bar(Nilton) com um guaraná bem geladinho e bolacha.
Realmente, Bons Tempos!!!!

BREVE

Uma neblina rápida passou por aqui na tarde.