segunda-feira, 31 de maio de 2010

UMA VISITA

Visitei ontem um lugar na cidade que está um enxu largado.

É o beira-rio, mais propriamente naquele espaço que foi um lugar de visitação por esse tempo - maio - de 2009.

Ali tornou-se um point e algumas vezes morada de curiosos e blogueiros. Cada um queria saber a "quentinha". Se alguém tinha se afogado e se outro poste tinha caído. Ou como estavam as barreiras caindo e quem tinha culpa nessa matéria.

As águas da barragem viria ou não? E se viria, quando seria a catástrofe. Cada cabeça era um engenheiro que resolveria o problema da invasão das águas das margens. Sacos de areia? Nem pensar. Seria isso ou aquilo.

Foi assim que lembrei-me ontem quando olhava o atual cenário. Alguns meninos tomando banho numa água poluída - como sempre - Só que agora ela está misturada com muito mato e o leito do rio aterrado com terra, claro, mas com mato e imprópria para se estar lá.

Um menino procurava peixe com um pequeno anzol. Mas pelo visto não estava conseguindo nada, porque as águas escuras não acolhem seres viventes por muito tempo.

O cenário é esse. É um lugar solitário que aguarda um grande inverno, do tamanho do de 2009, para que a mesma populaçao o visite e se angustie com a derrubada de poste, e a destruição de suas margens. Sobre a expectativa de um rompimento da barragem, a população está sossegada - pelo menos para agora - porque o problema está sob controle.





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DEZESSEIS

Faltam apenas dezesseis centímetros para a barragem "Jessé Pinto Freire" - barragem de Umari - sangrar.