A história dos candidatos a vice de qualquer coisa tem mostrado que eles devem ser considerados como pessoas de muito valor, seja na disputa, seja na qualidade com relação ao titular.
Sobre o último item, podemos exemplificar consultando a história da política nacional, regional e local.
Na nacional, lembramos que Sarney tomou posse sem que o titular Tancredo Neves assumisse os destinos do país em 1985.
No Estado, José Agripino afastou-se do cargo em 1986 para candidatar-se ao Senado. Radir Pereira assume. Coube a ele o passamento da UERN para os destinos do Estado.
Em Upanema, o desconhecido e inexperiente Antônio de Zé Marica, o Antônio Targino, assumiu inesperadamente a prefeitura depois que o titular Luiz Cândido faleceu num acidente automobilístico em Jequié, Bahia.
Alguns candidatos ao pleito deste ano estão procurando vices e até agora a coisa não deu certo. Iberê e Serra são exemplos disso. Eles estão procurando, mas não encontraram ainda alguém que se encaixe direitinho em seus projetos. Eles talvez queiram alguém de suas alturas. Porque eles são substitutos legais e farão o mesmo papel do titular. Vice não é brincadeira.
Há, entretanto, outro tipo de vice que faz o papel de titular. São os vices das escolas. Um vice-diretor trabalha igual ou até mais do que o seu titular.Depende do vice e do diretor.
Mas aqui já é outra história que poderei contar depois.
Um comentário:
A UERN naquela época era chamada de FURRN - Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte.
A luta era para federalizar. Como não foi possível, estadualizou-se a FURRN.
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